"Havia alternativa? Havia. Os homens inteligentes aprendem com os seus erros; os geniais aprendem com os erros dos outros. Cortar na despesa do Estado (a sério) era uma decisão inevitável. E não foi por falta de aviso, antes por teimosia, que o governo não o fez antes. Em apenas 24 horas, após apresentar o adiado PEC III, o risco de Portugal foi o que mais caiu no mundo. Genial? Nem por isso. Tinha bastado a José Sócrates ouvir uma das poucas pessoas do governo que não sofriam da alucinação socialista: o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos." Era assim tão difícil de ver o que tínhamos desde 2005 à frente do país?