"Começa por que, para muitos, não é sequer uma perspetiva de
“vida” viável. Para uma parte importante dos portugueses com mais de 60 anos,
tira-lhes qualquer hipótese de, na sua vida terrestre, conhecerem qualquer
melhoria, bem pelo contrário. Depois para muitos adultos com quarenta anos, por
exemplo, para os chamados “desempregados de longa duração”, é igualmente um
beco sem saída, cujo agravamento se acentuará com a passagem do tempo.
Impossível de “viver” a não ser com legiões de pobres na rua, como na Grande
Depressão americana. E não há nenhum “New Deal” à espera." Aqui
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
"Nunca a natureza é tão aviltada como quando a ignorância supersticiosa tem a arma do poder."
"Nunca a natureza é tão aviltada como quando a ignorância supersticiosa tem a arma do poder." Voltaire
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Presidente dos Politécnicos diz que ministro causou «desconforto»
Inacreditável!
"Joaquim Mourato, presidente do Conselho dos Institutos Politécnicos, considera que Nuno Crato foi muito infeliz ao dizer que professores formados nas escolas superiores de educação estão ainda menos preparados que os das universidades para serem professores.
Mourato diz que o ministro tem um profundo desconhecimento sobre o ensino e, com as declarações à RTP, deixou todo o ensino desconfortável. O ministro afirmou que «o sistema de formação de professores tem, neste momento, várias falhas», entre as quais a preparação para a docência; a preparação à saída do curso suscita dúvidas ao ministro, sobretudo se as licenciaturas não forem universitárias.
«Revela um profundo desconhecimento do ensino superior que, afinal, está sob a sua tutela. (...)"
Mais
"Joaquim Mourato, presidente do Conselho dos Institutos Politécnicos, considera que Nuno Crato foi muito infeliz ao dizer que professores formados nas escolas superiores de educação estão ainda menos preparados que os das universidades para serem professores.
Mourato diz que o ministro tem um profundo desconhecimento sobre o ensino e, com as declarações à RTP, deixou todo o ensino desconfortável. O ministro afirmou que «o sistema de formação de professores tem, neste momento, várias falhas», entre as quais a preparação para a docência; a preparação à saída do curso suscita dúvidas ao ministro, sobretudo se as licenciaturas não forem universitárias.
«Revela um profundo desconhecimento do ensino superior que, afinal, está sob a sua tutela. (...)"
Mais
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Claro que há almoços grátis!!!
"Tom Crist
diz que está reformado e que teve a sorte de ter conseguido construir uma
carreira que lhe permite viver em conforto, pelo que não necessita do dinheiro
para nada. E os filhos, garante, não se chatearam por não receber nada.(...)Tom Crist,
canadiano, escondeu de toda a gente, até dos filhos, que ganhara o
prémio. Agora, anunciou que vai dar a totalidade do dinheiro para obras de
solidariedade."
A ganância é asquerosa.
A ganância é asquerosa.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
domingo, 15 de dezembro de 2013
Execrável Cavaco
"A triste petulância daquele que só
voa como os crocodilos"
"Cavaco Silva, pareceu
apostado em não aceitar o apoio, tão sufocado que está em reinstalar o seu
passado numa hagiografia autoapologética que tudo falsifica na ânsia de nutrir
uma vaidade de méritos que nunca teve. Significativamente, no episódio dos
últimos dias, nem um só dos seus lestos parciais de outrora ergueu a voz ou um
dedo para vir em seu socorro: estará o cavaquismo moribundo ou esquecido?
Ficaram fartos do seu prócere os cavaquistas?"
(...)
João Marcelino bem
tentou explicar os meandros e melindres políticos da época, mas saltou a
terreiro Cavaco Silva feito um Gandhi de terceira com prosápia de ferrabrás de
feira: "Sempre fui contra a luta armada!" jactou-se, estentóreo.
Nunca foi - e devia deixar de se reinventar. Foi sempre uma coisa e o seu
contrário, se preciso fosse para poder chegar onde desejava chegar. Dissimilou
sempre tanto o pensamento e os sentimentos que hoje já não se lembra do que
pensou e o que sentiu: basta confrontar o que ele diz hoje e fez ontem da
agricultura e das pescas..."
DN
DN
...citando "O Papa Bolchevista"
Não é que na Exortação evangélica Evangelii Gaudium, o Papa descreveu o capitalismo como “uma nova tirania” e, como Mário Soares, preveniu que a desigualdade e a exclusão social "geram violência" no mundo e podem provocar "uma explosão" (cito do Público)? E não é que falou do “trabalho digno, educação e cuidados de saúde”, uma típica retórica esquerdista para os nossos “liberais” de nome? E ainda por cima, para não haver ambiguidades, culminou com esta frase difícil de engolir por eles: “Tal como o mandamento ‘Não matarás’ impõe um limite claro para defender o valor da vida humana, hoje também temos de dizer ‘Tu não’ a uma economia de exclusão e desigualdade. Esta economia mata”. Como essa “economia” é a que defendem dia sim, dia sim, lá terão que sussurrar que o Papa saiu bolchevista. E como o Papa foi escolhido pela Espírito Santo, não será que Deus afinal é um esquerdista anti-“ajustamento”?"
Pacheco Pereira, aqui
E algumas idiotices de Henrique Monteiro "O arrependimento da esquerda".
sábado, 14 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Só falta o Duarte Lima
"Jardim diz ter recebido os responsáveis pelo regime do apartheid a
pedido de Cavaco Silva, na condição de “manter o assunto em segredo”. Mas o
então primeiro-ministro, acusado na Assembleia da República de “cumplicidade ou
capitulação”, desmente a versão do líder madeirense."
"Polémicas à volta de Jesus"
"Há mais de dois mil anos que Jesus mobiliza as atenções de milhões de fiéis e de não crentes. A personagem histórica já mereceu todos os tipos de interpretações e nunca foi possível chegar a uma conclusão final.
O Expresso publica na Revista um texto em que teólogos, entre os quais um ex-aluno de Joseph Ratzinger, um ex-frade franciscano brasileiro que foi silenciado por João Paulo II, uma teóloga feminista, uma monja catalã que incendeia a opinião pública por onde passa e um pastor protestante apresentam visões contraditórias e complementares sobre o Jesus histórico e o Cristo da fé.
Desde a imagem de Jesus retratada pelos evangelhos, às polémicas do seu nascimento, à discussão da virgindade da sua mãe, à eventual violência da sua personalidade, à sua natureza de taumaturgo e realizador de milagres, passando pelo mistério da resurreição e a sua atitude mais de questionador do que de homem que responde às dúvidas dos seus seguidores, aquele que se auto-intitulou de o filho de Deus é aqui apresentado por alguns dos melhores investigadores da área. "
sábado, 7 de dezembro de 2013
Miserável e Hipócrata Cavaco
Excepcionais cristãos, bem juntinhos em 1987, na resolução da ONU (na foto, o parzinho amoroso em 1984).
Os três nasceram muito antes do resto da Humanidade.
(Só depois é que os outros nasceram duas vezes)
MANDELA
"In conclusion I wish to quote my own words during my trial in 1964. They are true today as they were then:
‘I have fought against white domination and I have fought against black domination. I have cherished the ideal of a democratic and free society in which all persons live together in harmony and with equal opportunities. It is an ideal which I hope to live for and to achieve. But if needs be, it is an ideal for which I am prepared to die.’
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Como Civilizámos o Mundo
Moçambique numa lista de desenvolvimento humano da ONU ocupa a 185ª no conjunto de 186 nações.
Camões estaria orgulhoso da gesta...
Moçambique
"No índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, Moçambique está na posição 185. Está entre os quatro países do continente africano com maior taxa de incidência de pobreza. Moçambique está entre os países cuja pontuação subiu mais de 2% ao ano desde 2000. Ainda assim, mantém-se no fundo da escala. No quesito avaliado, é melhor apenas que o Níger e a República Democrática do Congo.
A baixa qualificação explica-se porque “Moçambique tem níveis de escolaridade mínimos, tem uma esperança de vida muito baixa e a riqueza que produz continua a ser baixa”, explica Renato Carmo, investigador do CIES.
Ainda assim, o país apresentou melhores resultados nas questões de igualdade de género. O Índice da Desigualdade de Género (IDG) foi avaliado em 148 países e é um de dois índices experimentais (o outro é sobre pobreza multidimensional). O IDG analisa os resultados registados na saúde reprodutiva, na capacitação das mulheres e na participação no mercado laboral. Nisso, Moçambique se destacou."
Relatório aqui.
A Pureza Angolana
"Diamantes, petróleo, telefonia, os tentáculos do esquema de Isabel e de seu pai vão aos mais diversos setores"
domingo, 1 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Américo Amorim Aguenta, Aguenta, bem!
"A subida em flecha do preço das ações que detém na
Galp Energia, no Banco Popular e na Corticeira Amorim permitiram-lhe duplicar a fortuna."
Os portugueses rejubilam!
Os portugueses rejubilam!
Lusofonia da Treta!
" De tempos a tempos bombardeiam-nos com o mito da lusofonia: um grande
espaço geográfico de língua e cultura com base comum. E cada vez que disso se
fala vêm as estatísticas... a começar pelos "não sei quantos" milhões
de supostos lusofalantes. Porém, a melhor maneira de apreciar essa mesma
falácia da lusofonia é vivê-la nas terras do antigo império luso.
Não penso no Brasil, sobejamente conhecida é a dificuldade em lá nos
fazermos entender em português escorreito. A base do idioma lá falado é,
efectivamente, o português. Mas a evolução foi tal que hoje é mesmo só isso:
uma base histórica comum. Acrescidas as dificuldades dos sotaques, tornamo-nos
necessariamente falantes de idiomas diferentes: ponham um açoriano micaelense a
tentar entender-se com um brasileiro nordestino e verão a lusofonia em acção!
Mais facilmente se entenderia, qualquer deles, com um inglês do que um com o
outro.
Pensemos em Angola e em Moçambique: fazermo-nos entender em português, só
mesmo nas respectivas capitais, e ainda assim com interlocutores diferenciados.
Dirigindo-nos ao povo das ruas, sorte é que algum balbucie o português. Não é à
toa que as acções de formação que são levadas a cabo por portugueses impliquem,
cada vez mais, a presença de tradutores de português. Trabalhadores navais,
agrícolas e dos serviços mal percebem o português, quanto mais falá-lo ou
escrevê-lo.
Em Cabo Verde hoje fala-se quase só crioulo. Tempos houve em que a língua
da rua era o português. Mas tentem hoje passar uns dias num hotel local e verão
que nos avisos escritos o "mar é perigosa", que para os
"garçons" maçã é "manzana", e que tantas outras palavras
são hoje ditas em castelhano. E porquê? Porque a língua portuguesa não é pelos
locais aprendida convenientemente nas escolas, e muito menos usada no
quotidiano. Assim que a língua que aprendam para efeitos de trabalho seja a dos
seus empregadores (é melhor não dizer patrões!). E como o grosso dos
empregadores são empresas espanholas... percebe-se!
Basta entrar no hall dos hotéis e ver em que idiomas estão escritas as
informações e os avisos: em inglês, alemão, francês e.. castelhano! Sim, em
Cabo Verde! E o mesmo se passa na Guiné e em São Tomé e Príncipe. Encontrar
quem nos responda em português é mero acaso.
Se a isso somarmos a total ignorância do idioma português em Macau e em
Timor, percebe-se bem o que é a lusofonia. A lusofonia é um mito: uma
justificação para injectarmos milhões de euros em países carregados de recursos
naturais e com economias tão fortes que nos compram por tuta e meia, como
Angola faz, ou que até são possíveis compradores da nossa dívida externa, como
sucedeu com os pedidos sussurrados a Timor. Um mito, porém, que enche muitos
bolsos nisto envolvidos.
Um mito para português ver, deixando escoar milhões de euros do Orçamento
do Estado sob a capa simbólica do Quinto Império ou a ignorância proverbial do
português eleitor."
Saragoça da Matta**
Artigo publicado no jornal “i” de 16/08/2013
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Cartas Persas/Lettres persannes
LETTRE XXX.
RICA AU MEME.
A Smyrne.
RICA AU MEME.
A Smyrne.
" Les habitants de Paris sont
d'une curiosité qui va jusqu'à l'extravagance. Lorsque j'arrivai, je fus
regardé comme si j'avais été envoyé du ciel: vieillards, hommes, femmes,
enfants, tous voulaient me voir. Si je sortais, tout le monde se mettait aux
fenêtres; si j'étais aux Tuileries, je voyais aussitôt un cercle se former
autour de moi; les femmes mêmes faisaient un arc-en-ciel nuancé de mille
couleurs, qui m'entourait. Si j'étais aux spectacles, je voyais aussitôt cent
lorgnettes dressées contre ma figure: enfin jamais homme n'a tant été vu que
moi. Je souriais quelquefois d'entendre des gens qui n'étaient presque jamais
sortis de leur chambre, qui disaient entre eux: Il faut avouer qu'il a l'air
bien persan. Chose admirable! Je trouvais de mes portraits partout; je me
voyais multiplié dans toutes les boutiques, sur toutes les cheminées, tant on
craignait de ne m'avoir pas assez vu.
Tant d'honneurs ne laissent pas d'être à la charge: je ne me croyais pas un homme si curieux et si rare; et quoique j'aie très bonne opinion de moi, je ne me serais jamais imaginé que je dusse troubler le repos d'une grande ville où je n'étais point connu."
Tant d'honneurs ne laissent pas d'être à la charge: je ne me croyais pas un homme si curieux et si rare; et quoique j'aie très bonne opinion de moi, je ne me serais jamais imaginé que je dusse troubler le repos d'une grande ville où je n'étais point connu."
Montesquieu
sábado, 23 de novembro de 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
"Suíços referendam limite a salários 'milionários'"
Aqui Eu, troglodita e muito mais, iria bem mais longe.
"A iniciativa, chamada "1:12 por um Salário Justo" (no original, "1:12 Initiative for Fair Pay"), propõe que o salário mais alto numa empresa só possa ser 12 vezes superior ao salário mais baixo na mesma empresa, por uma questão de "igualdade"."
"A iniciativa, chamada "1:12 por um Salário Justo" (no original, "1:12 Initiative for Fair Pay"), propõe que o salário mais alto numa empresa só possa ser 12 vezes superior ao salário mais baixo na mesma empresa, por uma questão de "igualdade"."
João César das Neves, O IDIOTA
Carta Aberta a um MENTECAPTO (João César das Neves)
Meu Caro João,Ouvi-te brevemente nos noticiários da TSF no fim-de-semana e não acreditei no que estava a ouvir.
Confesso que pensei que fossem “excertos”, fora de contexto, de alguém a tentar destruir o (pouco) prestígio de Economista (que ainda te resta).
Mas depois tive a enorme surpresa: fui ler, no Diário de Notícias a tua entrevista (ou deverei dizer: o arrazoado de DISPARATES que resolveste vomitar para os microfones de quem teve a suprema paciência de te ouvir). E, afinal, disseste mesmo aquilo que disseste, CONVICTO e em contexto.
Tu não fazes a menor ideia do que é a vida fora da redoma protegida em que vives:
- Não sabes o que é ser pobre;- Não sabes o que é ter fome;
- Não sabes o que é ter a certeza de não ter um futuro.
Pior que isso, João, não sabes, NEM QUERES SABER!
Limitas-te a vomitar ódio sobre TODOS aqueles que não pertencem ao teu meio. Sobes aquele teu tom de voz nasalado (aqui para nós que ninguém nos ouve: um bocado amaricado) para despejares a tua IGNORÂNCIA arvorada em ciência.
Que de Economia NADA sabes, isso já tinha sido provado ao longo dos MUITOS anos em que foste assessor do teu amigo Aníbal e o ajudaste a tomar as BRILHANTES decisões de DESTRUÍR o Aparelho Produtivo Nacional (Indústria, Agricultura e Pescas).
És tu (com ele) um dos PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS de sermos um País SEM FUTURO.
De Economia NADA sabes e, pelos vistos, da VIDA REAL, sabes ainda MENOS!
João, disseste coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “A MAIOR PARTE dos Pensionistas estão a fingir que são Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mais de 85% das Pensões pagas em Portugal são INFERIORES a 500 Euros por mês (bem sei que que algumas delas são cumulativas – pessoas que recebem mais que uma “pensão” - , mas também sei que, mesmo assim, 65% dos Pensionistas recebe MENOS de 500 Euros por mês).
Pior, João, TU TAMBÉM sabes. E, mesmo assim, tens a LATA de dizer que a MAIORIA está a FINGIR que é Pobre?
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste mais coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Subir o salário mínimo é ESTRAGAR a vida aos Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Na tua opinião, “obrigar os empregadores a pagar um salário maior” (as palavras são exactamente as tuas) estraga a vida aos desempregados não qualificados. O teu raciocínio: se o empregador tiver de pagar 500 euros por mês em vez de 485, prefere contratar um Licenciado (quiçá um Mestre ou um Doutor) do que um iletrado. Isto é um ABSURDO tão grande que nem é possível comentar!
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste outras coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Ainda não se pediram sacrifícios aos Portugueses!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Ainda não se pediram sacrifícios?!?
Em que País vives tu, João?
Um milhão de desempregados;
Mais de 10 mil a partirem TODOS os meses para o Estrangeiro;
Empresas a falirem TODOS os dias;
Casas entregues aos Bancos TODOS os dias;
Famílias a racionarem a comida, os cuidados de saúde, as despesas escolares e, mesmo assim, a ACUMULAREM dívidas a TODA a espécie de Fornecedores.
Em que País vives tu, João?
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mas, João, a meio da famosa entrevista, deixaste cair a máscara: “Vamos ter de REDUZIR Salários!”
Pronto! Assim dá para perceber. Foi só para isso que lá foste despejar os DISPARATES todos que despejaste.
Tinhas de TRANSMITIR O RECADO daqueles que TE PAGAM: “há que reduzir os salários!”.
Afinal estás bom da cabeça, João.
Disseste TUDO aquilo perfeitamente pensado. Cumpriste aquilo para que te pagam os teus amigos da Opus Dei (a que pertences), dos Bancos (que assessoras), das Grandes Corporações (que te pagam Consultorias).
Foste lá para transmitir o recado: “há que reduzir salários!”.
Assim já se percebe a figura de mentecapto a que te prestaste.
E, assim, já mereces uma resposta:
- Vai à MERDA, João!
Um Abraço,Carlos Paz
Meu Caro João,Ouvi-te brevemente nos noticiários da TSF no fim-de-semana e não acreditei no que estava a ouvir.
Confesso que pensei que fossem “excertos”, fora de contexto, de alguém a tentar destruir o (pouco) prestígio de Economista (que ainda te resta).
Mas depois tive a enorme surpresa: fui ler, no Diário de Notícias a tua entrevista (ou deverei dizer: o arrazoado de DISPARATES que resolveste vomitar para os microfones de quem teve a suprema paciência de te ouvir). E, afinal, disseste mesmo aquilo que disseste, CONVICTO e em contexto.
Tu não fazes a menor ideia do que é a vida fora da redoma protegida em que vives:
- Não sabes o que é ser pobre;- Não sabes o que é ter fome;
- Não sabes o que é ter a certeza de não ter um futuro.
Pior que isso, João, não sabes, NEM QUERES SABER!
Limitas-te a vomitar ódio sobre TODOS aqueles que não pertencem ao teu meio. Sobes aquele teu tom de voz nasalado (aqui para nós que ninguém nos ouve: um bocado amaricado) para despejares a tua IGNORÂNCIA arvorada em ciência.
Que de Economia NADA sabes, isso já tinha sido provado ao longo dos MUITOS anos em que foste assessor do teu amigo Aníbal e o ajudaste a tomar as BRILHANTES decisões de DESTRUÍR o Aparelho Produtivo Nacional (Indústria, Agricultura e Pescas).
És tu (com ele) um dos PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS de sermos um País SEM FUTURO.
De Economia NADA sabes e, pelos vistos, da VIDA REAL, sabes ainda MENOS!
João, disseste coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “A MAIOR PARTE dos Pensionistas estão a fingir que são Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mais de 85% das Pensões pagas em Portugal são INFERIORES a 500 Euros por mês (bem sei que que algumas delas são cumulativas – pessoas que recebem mais que uma “pensão” - , mas também sei que, mesmo assim, 65% dos Pensionistas recebe MENOS de 500 Euros por mês).
Pior, João, TU TAMBÉM sabes. E, mesmo assim, tens a LATA de dizer que a MAIORIA está a FINGIR que é Pobre?
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste mais coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Subir o salário mínimo é ESTRAGAR a vida aos Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Na tua opinião, “obrigar os empregadores a pagar um salário maior” (as palavras são exactamente as tuas) estraga a vida aos desempregados não qualificados. O teu raciocínio: se o empregador tiver de pagar 500 euros por mês em vez de 485, prefere contratar um Licenciado (quiçá um Mestre ou um Doutor) do que um iletrado. Isto é um ABSURDO tão grande que nem é possível comentar!
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste outras coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Ainda não se pediram sacrifícios aos Portugueses!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Ainda não se pediram sacrifícios?!?
Em que País vives tu, João?
Um milhão de desempregados;
Mais de 10 mil a partirem TODOS os meses para o Estrangeiro;
Empresas a falirem TODOS os dias;
Casas entregues aos Bancos TODOS os dias;
Famílias a racionarem a comida, os cuidados de saúde, as despesas escolares e, mesmo assim, a ACUMULAREM dívidas a TODA a espécie de Fornecedores.
Em que País vives tu, João?
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mas, João, a meio da famosa entrevista, deixaste cair a máscara: “Vamos ter de REDUZIR Salários!”
Pronto! Assim dá para perceber. Foi só para isso que lá foste despejar os DISPARATES todos que despejaste.
Tinhas de TRANSMITIR O RECADO daqueles que TE PAGAM: “há que reduzir os salários!”.
Afinal estás bom da cabeça, João.
Disseste TUDO aquilo perfeitamente pensado. Cumpriste aquilo para que te pagam os teus amigos da Opus Dei (a que pertences), dos Bancos (que assessoras), das Grandes Corporações (que te pagam Consultorias).
Foste lá para transmitir o recado: “há que reduzir salários!”.
Assim já se percebe a figura de mentecapto a que te prestaste.
E, assim, já mereces uma resposta:
- Vai à MERDA, João!
Um Abraço,Carlos Paz
PS:- Não esquecer que o César das Neves é Opus dei. E o Vaticano apenas ensina a “Caridadezinha” e a “Compaixão”. Eles não ensinam a Solidariedade nem a Justiça Social! O Vaticano sempre soube viver à custa dos Pobres e do seu Trabalho. Já o Cardeal Cerejeira dizia: “Dai pouco aos pobres para eles serem humildes”!
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
"15,5% das vítimas de violência doméstica são homens"
"O
inquérito incidiu sobre indivíduos de sexo masculino com mais de 18 anos e com
relações heterossexuais. 60% dos inquiridos admitiu ser vítima de agressões
psicológicas com impacto para a sua saúde mental, mas apenas 23% procurou
ajuda. Destes, 83% relatam que os profissionais das forças de segurança “nada
ajudaram”. Para Andreia Machado, o estudo da violência contra os homens está no
patamar em que estava o estudo da violência contra as mulheres nos anos 70. A
“feminização do fenómeno e a invisibilidade de outras faces do problema” conduz
a que esta seja uma violência ainda não reconhecida socialmente no nosso país.
Socialmente mas não só." Aqui
"Subir salário mínimo é estragar a vida aos pobres" (sic)
João César das Neves, economista, aqui.
"Não esperava, 30 anos depois, pela pena de JCN apanhar com “67 aparições e estudadas detalhadamente 36 delas” e, ainda por cima, “todas as aparições tiveram aprovação eclesiástica após demorado exame”. Claro que não me deixo impressionar pelo “relato sereno da impressionante sequência das aparições recentes” que JCN considera notável, nem pelo facto de “quase metade das aparições (32) foram nos últimos dois séculos”. Isso só significa uma maior disponibilidade da Senhora para aparecer!"
Para quem não acreditar leia aqui.
"Não esperava, 30 anos depois, pela pena de JCN apanhar com “67 aparições e estudadas detalhadamente 36 delas” e, ainda por cima, “todas as aparições tiveram aprovação eclesiástica após demorado exame”. Claro que não me deixo impressionar pelo “relato sereno da impressionante sequência das aparições recentes” que JCN considera notável, nem pelo facto de “quase metade das aparições (32) foram nos últimos dois séculos”. Isso só significa uma maior disponibilidade da Senhora para aparecer!"
Para quem não acreditar leia aqui.
domingo, 17 de novembro de 2013
"Vikings chegaram à Madeira e aos Açores antes dos portugueses"
"Uma equipa de cientistas liderada por portugueses, ao comparar os genes do ratinho caseiro da Madeira e Açores com os do norte da Europa, descobriu que os vikings estiveram nas ilhas por volta do ano 1000, quase cinco séculos antes da chegada oficial dos portugueses (1418 na Madeira e 1427 nos Açores).
A investigação envolveu a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, as universidades de York (Reino Unido) e de Cornell (EUA), tendo já resultado na publicação de vários artigos em revistas científicas de referência mundial."
Lá se vai mais uma rodela do orgulho nacional!!!!!
Cavaco, o espantalho e B.Bastos
"O dr. Cavaco consumiu vinte minutos, no Centro Cultural de Belém, a
esclarecer os portugueses que não havia português como ele. Os
portugueses, diminuídos com a presunção e esmagados pela soberba,
escutaram a criatura de olhos arregalados. Elogio em boca própria é
vitupério, mas o dr. Cavaco ignora essa verdade axiomática, como,
aliás, ignora um número quase infindável de coisas.
O discurso, além de tolo, era um arrazoado de banalidades, redigido
num idioma de eguariço. São conhecidas as amargas dificuldades que
aquele senhor demonstra em expressar-se com exactidão. Mas, desta vez,
o assunto atingiu as raias da nossa indignação. Segundo ele de si
próprio diz, tem sido um estadista exemplar, repleto de êxitos
políticos e de realizações ímpares. E acrescentou que, moralmente, é
inatacável.
O passado dele não o recomenda. Infelizmente. Foi um dos piores
primeiros-ministros, depois do 25 de Abril. Recebeu, de Bruxelas,
oceanos de dinheiro e esbanjou-os nas futilidades de regime que,
habitualmente, são para "encher o olho" e cuja utilidade é
duvidosa.
Preferiu o betão ao desenvolvimento harmonioso do nosso estrato
educacional; desprezou a memória colectiva como projecto ideológico,
nisso associando-se ao ideário da senhora Thatcher e do senhor Regan;
incentivou, desbragadamente, o culto da juventude pela juventude,
característica das doutrinas fascistas; crispou a sociedade portuguesa
com uma cultura de espeque e atrabiliária e, não o esqueçamos nunca,
recusou a pensão de sangue à viúva de Salgueiro Maia, um dos mais
abnegados heróis de Abril, atribuindo outras a agentes da PIDE, "por
serviços relevantes à pátria." A lista de anomalias é medonha.
Como Presidente é um homem indeciso, cheio de fragilidades e de
ressentimentos, com a ausência de grandeza exigida pela função. O
caso, sinistro, das "escutas a Belém" é um dos episódios mais vis
da
história da II República. Sobre o caso escrevi, no Negócios, o que
tinha de escrever. Mas não esqueço o manobrismo nem a desvergonha,
minimizados por uma Imprensa minada por simpatizantes de jornalismos e
por estipendiados inquietantes. Em qualquer país do mundo, seriamente
democrático, o dr. Cavaco teria sido corrido a sete pés.
O lastro de opróbrio, de fiasco e de humilhação que tem deixado atrás
O lastro de opróbrio, de fiasco e de humilhação que tem deixado atrás
de si, chega para acreditar que as forças que o sustentam, a
manipulação a que os cidadãos têm sido sujeitos, é da ordem da mancha
histórica. E os panegíricos que lhe tecem são ultrajantes para aqueles
que o antecederam em Belém e ferem a nossa elementar decência.
É este homem de poucas qualidades que, no Centro Cultural de Belém,
teve o descoco de se apresentar como símbolo de virtudes e sinónimo de
impolutabilidade. É este homem, que as circunstâncias determinadas
pelas torções da História alisaram um caminho sem pedras e empurraram
para um destino que não merece. Triste República, nas mãos de gente que a
não ama, que a não desenvolve, que a não resguarda e a não protege!
Estamos a assistir ao fim de muitas esperanças, de muitos sonhos
acalentados, e à traição imposta a gerações de homens e de mulheres. É
gente deste jaez e estilo que corrói os alicerces intelectuais,
políticos e morais de uma democracia que, cada vez mais, existe,
apenas, na superfície. O estado a que chegámos é, substancialmente, da
responsabilidade deste cavalheiro e de outros como ele.
Como é possível que, estando o País de pantanas, o homem que se
apresenta como candidato ao mais alto emprego do Estado, não tenha,
nem agora nem antes, actuado com o poder de que dispõe? Como é
possível? Há outros problemas que se põem: foi o dr. Cavaco que
escreveu o discurso? Se foi, a sua conhecida mediocridade pode ser
atenuante. Se não foi, há alguém, em Belém, que o quer tramar.
Um amigo meu, fundador de PSD, antigo companheiro de
Sá Carneiro eleitor omnívoro de literatura de todos os géneros e projecções,
que me dizia:
"Como é que você quer que isto se endireite se o
dr. Cavaco e a
maioria dos políticos no activo diz 'competividade' em
vez de
'competitividade' e julga que o Padre António Vieira é
um pároco de qualquer igreja?"
Pessoalmente, não quero nada. Mas desejava, ardentemente desejava, ter um
Presidente da República que, pelo menos, soubesse quantos cantos tem "Os
Lusíadas”."
Baptista-Bastos
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