quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Américo Amorim Aguenta, Aguenta, bem!

"A subida em flecha do preço das ações que detém na Galp Energia, no Banco Popular e na Corticeira Amorim permitiram-lhe duplicar a fortuna."
Os portugueses rejubilam!

Américo Amorim Mais Rico





Lusofonia da Treta!

      De tempos a tempos bombardeiam-nos com o mito da lusofonia: um grande espaço geográfico de língua e cultura com base comum. E cada vez que disso se fala vêm as estatísticas... a começar pelos "não sei quantos" milhões de supostos lusofalantes. Porém, a melhor maneira de apreciar essa mesma falácia da lusofonia é vivê-la nas terras do antigo império luso.
Não penso no Brasil, sobejamente conhecida é a dificuldade em lá nos fazermos entender em português escorreito. A base do idioma lá falado é, efectivamente, o português. Mas a evolução foi tal que hoje é mesmo só isso: uma base histórica comum. Acrescidas as dificuldades dos sotaques, tornamo-nos necessariamente falantes de idiomas diferentes: ponham um açoriano micaelense a tentar entender-se com um brasileiro nordestino e verão a lusofonia em acção! Mais facilmente se entenderia, qualquer deles, com um inglês do que um com o outro.
Pensemos em Angola e em Moçambique: fazermo-nos entender em português, só mesmo nas respectivas capitais, e ainda assim com interlocutores diferenciados. Dirigindo-nos ao povo das ruas, sorte é que algum balbucie o português. Não é à toa que as acções de formação que são levadas a cabo por portugueses impliquem, cada vez mais, a presença de tradutores de português. Trabalhadores navais, agrícolas e dos serviços mal percebem o português, quanto mais falá-lo ou escrevê-lo.
Em Cabo Verde hoje fala-se quase só crioulo. Tempos houve em que a língua da rua era o português. Mas tentem hoje passar uns dias num hotel local e verão que nos avisos escritos o "mar é perigosa", que para os "garçons" maçã é "manzana", e que tantas outras palavras são hoje ditas em castelhano. E porquê? Porque a língua portuguesa não é pelos locais aprendida convenientemente nas escolas, e muito menos usada no quotidiano. Assim que a língua que aprendam para efeitos de trabalho seja a dos seus empregadores (é melhor não dizer patrões!). E como o grosso dos empregadores são empresas espanholas... percebe-se!
        Basta entrar no hall dos hotéis e ver em que idiomas estão escritas as informações e os avisos: em inglês, alemão, francês e.. castelhano! Sim, em Cabo Verde! E o mesmo se passa na Guiné e em São Tomé e Príncipe. Encontrar quem nos responda em português é mero acaso.

Se a isso somarmos a total ignorância do idioma português em Macau e em Timor, percebe-se bem o que é a lusofonia. A lusofonia é um mito: uma justificação para injectarmos milhões de euros em países carregados de recursos naturais e com economias tão fortes que nos compram por tuta e meia, como Angola faz, ou que até são possíveis compradores da nossa dívida externa, como sucedeu com os pedidos sussurrados a Timor. Um mito, porém, que enche muitos bolsos nisto envolvidos.
    Um mito para português ver, deixando escoar milhões de euros do Orçamento do Estado sob a capa simbólica do Quinto Império ou a ignorância proverbial do português eleitor."    
Saragoça da Matta**
 Artigo publicado no jornal “i” de 16/08/2013

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cartas Persas/Lettres persannes

                                                                    LETTRE XXX.
                                                                   RICA AU MEME.
                                                                       A Smyrne.

   " Les habitants de Paris sont d'une curiosité qui va jusqu'à l'extravagance. Lorsque j'arrivai, je fus regardé comme si j'avais été envoyé du ciel: vieillards, hommes, femmes, enfants, tous voulaient me voir. Si je sortais, tout le monde se mettait aux fenêtres; si j'étais aux Tuileries, je voyais aussitôt un cercle se former autour de moi; les femmes mêmes faisaient un arc-en-ciel nuancé de mille couleurs, qui m'entourait. Si j'étais aux spectacles, je voyais aussitôt cent lorgnettes dressées contre ma figure: enfin jamais homme n'a tant été vu que moi. Je souriais quelquefois d'entendre des gens qui n'étaient presque jamais sortis de leur chambre, qui disaient entre eux: Il faut avouer qu'il a l'air bien persan. Chose admirable! Je trouvais de mes portraits partout; je me voyais multiplié dans toutes les boutiques, sur toutes les cheminées, tant on craignait de ne m'avoir pas assez vu.
    Tant d'honneurs ne laissent pas d'être à la charge: je ne me croyais pas un homme si curieux et si rare; et quoique j'aie très bonne opinion de moi, je ne me serais jamais imaginé que je dusse troubler le repos d'une grande ville où je n'étais point connu."
Montesquieu

Kandinski

sábado, 23 de novembro de 2013





Pacheco Pereira


Aqui

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

"Suíços referendam limite a salários 'milionários'"

Aqui Eu, troglodita e muito mais, iria bem mais longe.

"A iniciativa, chamada "1:12 por um Salário Justo" (no original, "1:12 Initiative for Fair Pay"), propõe que o salário mais alto numa empresa só possa ser 12 vezes superior ao salário mais baixo na mesma empresa, por uma questão de "igualdade"."

"Já se sabe o que tem de saber um professor"

Ai sim? aqui, a não perder.

João César das Neves, O IDIOTA

Carta Aberta a um MENTECAPTO (João César das Neves)

Meu Caro João,Ouvi-te brevemente nos noticiários da TSF no fim-de-semana e não acreditei no que estava a ouvir.
Confesso que pensei que fossem “excertos”, fora de contexto, de alguém a tentar destruir o (pouco) prestígio de Economista (que ainda te resta).
Mas depois tive a enorme surpresa: fui ler, no Diário de Notícias a tua entrevista (ou deverei dizer: o arrazoado de DISPARATES que resolveste vomitar para os microfones de quem teve a suprema paciência de te ouvir). E, afinal, disseste mesmo aquilo que disseste, CONVICTO e em contexto.
Tu não fazes a menor ideia do que é a vida fora da redoma protegida em que vives:
- Não sabes o que é ser pobre;
- Não sabes o que é ter fome;
- Não sabes o que é ter a certeza de não ter um futuro.
Pior que isso, João, não sabes, NEM QUERES SABER!
Limitas-te a vomitar ódio sobre TODOS aqueles que não pertencem ao teu meio. Sobes aquele teu tom de voz nasalado (aqui para nós que ninguém nos ouve: um bocado amaricado) para despejares a tua IGNORÂNCIA arvorada em ciência.
Que de Economia NADA sabes, isso já tinha sido provado ao longo dos MUITOS anos em que foste assessor do teu amigo Aníbal e o ajudaste a tomar as BRILHANTES decisões de DESTRUÍR o Aparelho Produtivo Nacional (Indústria, Agricultura e Pescas).
És tu (com ele) um dos PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS de sermos um País SEM FUTURO.
De Economia NADA sabes e, pelos vistos, da VIDA REAL, sabes ainda MENOS!
João, disseste coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “A MAIOR PARTE dos Pensionistas estão a fingir que são Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mais de 85% das Pensões pagas em Portugal são INFERIORES a 500 Euros por mês (bem sei que que algumas delas são cumulativas – pessoas que recebem mais que uma “pensão” - , mas também sei que, mesmo assim, 65% dos Pensionistas recebe MENOS de 500 Euros por mês).
Pior, João, TU TAMBÉM sabes. E, mesmo assim, tens a LATA de dizer que a MAIORIA está a FINGIR que é Pobre?
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste mais coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Subir o salário mínimo é ESTRAGAR a vida aos Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Na tua opinião, “obrigar os empregadores a pagar um salário maior” (as palavras são exactamente as tuas) estraga a vida aos desempregados não qualificados. O teu raciocínio: se o empregador tiver de pagar 500 euros por mês em vez de 485, prefere contratar um Licenciado (quiçá um Mestre ou um Doutor) do que um iletrado. Isto é um ABSURDO tão grande que nem é possível comentar!
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste outras coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Ainda não se pediram sacrifícios aos Portugueses!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Ainda não se pediram sacrifícios?!?
Em que País vives tu, João?
Um milhão de desempregados;
Mais de 10 mil a partirem TODOS os meses para o Estrangeiro;
Empresas a falirem TODOS os dias;
Casas entregues aos Bancos TODOS os dias;
Famílias a racionarem a comida, os cuidados de saúde, as despesas escolares e, mesmo assim, a ACUMULAREM dívidas a TODA a espécie de Fornecedores.
Em que País vives tu, João?
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mas, João, a meio da famosa entrevista, deixaste cair a máscara: “Vamos ter de REDUZIR Salários!”
Pronto! Assim dá para perceber. Foi só para isso que lá foste despejar os DISPARATES todos que despejaste.
Tinhas de TRANSMITIR O RECADO daqueles que TE PAGAM: “há que reduzir os salários!”.
Afinal estás bom da cabeça, João.
Disseste TUDO aquilo perfeitamente pensado. Cumpriste aquilo para que te pagam os teus amigos da Opus Dei (a que pertences), dos Bancos (que assessoras), das Grandes Corporações (que te pagam Consultorias).
Foste lá para transmitir o recado: “há que reduzir salários!”.
Assim já se percebe a figura de mentecapto a que te prestaste.
E, assim, já mereces uma resposta:

- Vai à MERDA, João!

Um Abraço,
Carlos Paz

 PS:- Não esquecer que o César das Neves é Opus dei. E o Vaticano apenas ensina a “Caridadezinha” e a “Compaixão”. Eles não ensinam a Solidariedade nem a Justiça Social! O Vaticano sempre soube viver à custa dos Pobres e do seu Trabalho. Já o Cardeal Cerejeira dizia: “Dai pouco aos pobres para eles serem humildes”!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Finança: o Grande Cão

quarta-feira, 20 de novembro de 2013


Capitalismo Financeiro


 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"15,5% das vítimas de violência doméstica são homens"

"O inquérito incidiu sobre indivíduos de sexo masculino com mais de 18 anos e com relações heterossexuais. 60% dos inquiridos admitiu ser vítima de agressões psicológicas com impacto para a sua saúde mental, mas apenas 23% procurou ajuda. Destes, 83% relatam que os profissionais das forças de segurança “nada ajudaram”. Para Andreia Machado, o estudo da violência contra os homens está no patamar em que estava o estudo da violência contra as mulheres nos anos 70. A “feminização do fenómeno e a invisibilidade de outras faces do problema” conduz a que esta seja uma violência ainda não reconhecida socialmente no nosso país. Socialmente mas não só." Aqui

"Subir salário mínimo é estragar a vida aos pobres" (sic)

João César das Neves, economista, aqui.

"Não esperava, 30 anos depois, pela pena de JCN apanhar com “67 aparições e estudadas detalhadamente 36 delas” e, ainda por cima, “todas as aparições tiveram aprovação eclesiástica após demorado exame”. Claro que não me deixo impressionar pelo “relato sereno da impressionante sequência das aparições recentes” que JCN considera notável, nem pelo facto de “quase metade das aparições (32) foram nos últimos dois séculos”. Isso só significa uma maior disponibilidade da Senhora para aparecer!"
Para quem não acreditar leia aqui.


domingo, 17 de novembro de 2013

"Vikings chegaram à Madeira e aos Açores antes dos portugueses"

http://expresso.sapo.pt/vikings-chegaram-a-madeira-e-aos-acores-antes-dos-portugueses=f841293#ixzz2kvnrT7F
"Uma equipa de cientistas liderada por portugueses, ao comparar os genes do ratinho caseiro da Madeira e Açores com os do norte da Europa, descobriu que os vikings estiveram nas ilhas por volta do ano 1000, quase cinco séculos antes da chegada oficial dos portugueses (1418 na Madeira e 1427 nos Açores).
A investigação envolveu a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, as universidades de York (Reino Unido) e de Cornell (EUA), tendo já resultado na publicação de vários artigos em revistas científicas de referência mundial."

Lá se vai mais uma rodela do orgulho nacional!!!!!

Nem para espantalho serve!

 
20 anos de suplício.
Portugal escolhe bem,
sem sombra de dúvidas (...) nem de erros (...)...

Cavaco, o espantalho e B.Bastos

   "O dr. Cavaco consumiu vinte minutos, no Centro Cultural de Belém, a

esclarecer os portugueses que não havia português como ele. Os

portugueses, diminuídos com a presunção e esmagados pela soberba,

escutaram a criatura de olhos arregalados. Elogio em boca própria é

vitupério, mas o dr. Cavaco ignora essa verdade axiomática, como,

aliás, ignora um número quase infindável de coisas.

    O discurso, além de tolo, era um arrazoado de banalidades, redigido

num idioma de eguariço. São conhecidas as amargas dificuldades que

aquele senhor demonstra em expressar-se com exactidão. Mas, desta vez,

o assunto atingiu as raias da nossa indignação. Segundo ele de si

próprio diz, tem sido um estadista exemplar, repleto de êxitos

políticos e de realizações ímpares. E acrescentou que, moralmente, é

inatacável.
 
        O passado dele não o recomenda. Infelizmente. Foi um dos piores

primeiros-ministros, depois do 25 de Abril. Recebeu, de Bruxelas,

oceanos de dinheiro e esbanjou-os nas futilidades de regime que,

habitualmente, são para "encher o olho" e cuja utilidade é duvidosa.

        Preferiu o betão ao desenvolvimento harmonioso do nosso estrato

educacional; desprezou a memória colectiva como projecto ideológico,

nisso associando-se ao ideário da senhora Thatcher e do senhor Regan;

incentivou, desbragadamente, o culto da juventude pela juventude,

característica das doutrinas fascistas; crispou a sociedade portuguesa

com uma cultura de espeque e atrabiliária e, não o esqueçamos nunca,

recusou a pensão de sangue à viúva de Salgueiro Maia, um dos mais

abnegados heróis de Abril, atribuindo outras a agentes da PIDE, "por

serviços relevantes à pátria." A lista de anomalias é medonha.

    Como Presidente é um homem indeciso, cheio de fragilidades e de

ressentimentos, com a ausência de grandeza exigida pela função. O

caso, sinistro, das "escutas a Belém" é um dos episódios mais vis da

história da II República. Sobre o caso escrevi, no Negócios, o que

tinha de escrever. Mas não esqueço o manobrismo nem a desvergonha,

minimizados por uma Imprensa minada por simpatizantes de jornalismos e

por estipendiados inquietantes. Em qualquer país do mundo, seriamente

democrático, o dr. Cavaco teria sido corrido a sete pés.

O lastro de opróbrio, de fiasco e de humilhação que tem deixado atrás

de si, chega para acreditar que as forças que o sustentam, a

manipulação a que os cidadãos têm sido sujeitos, é da ordem da mancha

histórica. E os panegíricos que lhe tecem são ultrajantes para aqueles

que o antecederam em Belém e ferem a nossa elementar decência.

          É este homem de poucas qualidades que, no Centro Cultural de Belém,

teve o descoco de se apresentar como símbolo de virtudes e sinónimo de

impolutabilidade. É este homem, que as circunstâncias determinadas

pelas torções da História alisaram um caminho sem pedras e empurraram

para um destino que não merece. Triste República, nas mãos de gente que a

não ama, que a não desenvolve, que a não resguarda e a não protege!

          Estamos a assistir ao fim de muitas esperanças, de muitos sonhos

acalentados, e à traição imposta a gerações de homens e de mulheres. É

gente deste jaez e estilo que corrói os alicerces intelectuais,

políticos e morais de uma democracia que, cada vez mais, existe,

apenas, na superfície. O estado a que chegámos é, substancialmente, da

responsabilidade deste cavalheiro e de outros como ele.
 
            Como é possível que, estando o País de pantanas, o homem que se

apresenta como candidato ao mais alto emprego do Estado, não tenha,

nem agora nem antes, actuado com o poder de que dispõe? Como é

possível? Há outros problemas que se põem: foi o dr. Cavaco que

escreveu o discurso? Se foi, a sua conhecida mediocridade pode ser

atenuante. Se não foi, há alguém, em Belém, que o quer tramar.

 Um amigo meu, fundador de PSD, antigo companheiro de Sá Carneiro eleitor omnívoro de literatura de todos os géneros e projecções, que me dizia:
 
 "Como é que você quer que isto se endireite se o dr. Cavaco e a
maioria dos políticos no activo diz 'competividade' em vez de
'competitividade' e julga que o Padre António Vieira é um pároco de qualquer igreja?"
        Pessoalmente, não quero nada. Mas desejava, ardentemente desejava, ter um
Presidente da República que, pelo menos, soubesse quantos cantos tem "Os
Lusíadas”."                                                                    
 Baptista-Bastos

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Cunhal e Pacheco Pereira



A ler ABSOLUTAMENTE o artigo aqui.
E aguardando o 4º volume (de 1961 a 1968).
"Tudo e todos têm de ser submetidos à pergunta, em suma, avaliados: Quem vende mais discos e mais livros? Que estação e programa de televisão e de rádio se vêem e se ouvem mais? Quem é mais sexy? Quem é o mais bem e o mais mal vestido? Qual é o melhor restaurante e o melhor chef? Que país está à frente na produção disto e daquilo? Quem é mais popular e mais fotogénico? Que empresa conseguiu mais lucros e que empresário é o mais dinâmico? Que jogador de futebol marcou mais golos e qual o que mais euros ou dólares ganha? Qual o blogue mais visitado e o vídeoclip mais visto? Qual a página de facebook com mais "amigos"? Qual o jovem mais influente no mundo? Etc, etc. etc... os exemplos não acabam.

As grandes marcas dos tempos denotam ideologias bem delineadas (a tal força social interesseira que arrasta as opiniões), que, para se aguentarem, adoptam formas politicamente correctas (são apresentadas de tal maneira certas e razoáveis, que discordar delas só pode ser um sinal de maldade ou de estupidez). Não há que ver: quem as interroga fica em xeque!"
Helena Damião

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Ver mais fotos a preto e branco, minhas, aqui.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

"Alunos de cursos profissionais quadruplicaram numa década"


" O número de alunos no ensino profissional quase quadruplicou numa década em Portugal, mas está ainda aquém da média dos países da União Europeia e muito longe dos países mais desenvolvidos, segundo dados da Pordata. Em 2011, havia 440 000 alunos no secundário em Portugal, dos quais 198.085 seguiam a via geral e 110.462 o ensino profissional, um número que em 2001 se ficava pelos 30.668 alunos, num universo total de 413.748 alunos. A estes juntam-se ainda os 15 288 (65.971 em 2001) alunos dos cursos do ensino técnico- profissional, os 18 669 dos cursos de aprendizagem, que começaram apenas em 2009, os 2177 em cursos de educação ou formação (iniciados em 2003) e os 96 274 (74.657) no ensino recorrente."

(...)
"Em termos europeus, dados do Eurostat relativos a 2009, colocam Portugal no grupo de países com maior percentagem de alunos na via académica de ensino, 62 por cento, contra 38 por cento para a via vocacional (que engloba a generalidade de cursos mais ligados ao mercado de trabalho)."
"A diferença é ainda maior quando a comparação é feita com os países mais desenvolvidos da Europa, como a Alemanha - cujo sistema está a ser adotado de forma experimental em Portugal - e que tem 53 por cento de alunos do secundário no ensino vocacional."
 
 
"(...) a questão mais preocupante é sermos o país europeu com a menor percentagem de pessoas que completaram o secundário na faixa etária dos 25 aos 64 anos, ou seja, pessoas que se encontram no mercado de trabalho. A taxa portuguesa situa-se nos 37,6 por cento, enquanto a média europeia é 74,2 por cento. «Este é que é o grande drama nacional: pessoas pouco qualificadas não produzem riqueza suficiente», considerou Carlos Fiolhais, para quem é um imperativo qualificar mais jovens. «Temos que qualificar mais jovens e, se olharmos para o exemplo europeu, o ensino profissional é a melhor via para isso», concluiu. "
 
 

" UTILIZAÇÃO DO CORREIO ELETRÓNICO DA UNIVERSIDADE DOS AÇORES"

"Considerando que se tem verificado a utilização do correio eletrónico, desta Universidade, para a divulgação, na Comunidade Universitária, quer de informação privada, quer de escritos efetuados na comunicação social, quer mesmo de assuntos internos de Departamentos e/ou Serviços;

Considerando que a matéria acima descrita se revela prejudicial ao funcionamento da Universidade dos Açores; Assim, determina-se o seguinte:
 

1— É proibida a utilização do correio eletrónico da Universidade, seja a que título for, para a divulgação interna de escritos efetuados na comunicação social, bem como de quaisquer assuntos privados de qualquer trabalhador ao serviço da Instituição;

2 — É proibida a utilização do correio eletrónico da Universidade, seja a que título for, para a divulgação de quaisquer assuntos do âmbito de qualquer Departamento e/ou Serviço da Instituição, exceto quando efetuada pelo respetivo Directora/Dirigente ou com a sua autorização escrita;

 3- A proibição constante dos n.os 1 e 2 aplica-se a todos quantos prestam serviço na Instituição, independentemente do respetivo vínculo e/ou cargo que ocupem.

4 — A infração do acima exposto implica responsabilidade disciplinar para o infrator.
Ponta Delgada, 23 de outubro de 2013

 O Reitor (assinatura)"


domingo, 10 de novembro de 2013

O Benfica é o meu país



Por que razão eu ainda me sinto...

...profundamente enojado com o luxo e com a mentalidade que o produz?
Miss Universo em fato de banho de um milhão de dólares

"A sopinha do meu mec"

"Insisto num conjunto de ideias que já expus, e me arrisco a martelar: temos de garantir a elevada qualificação de professores a partir do ensino pré-escolar, acompanhada do correspondente prestígio da profissão; temos de garantir o acompanhamento efetivo dos alunos, através de planos de ensino diferenciado que apoiem os retardatários; temos de enquadrar miúdos e professores num currículo nacional pensado em sequência, com uma quantidade sensata de horas de aulas. (...)
Se alguém quiser ter a sua escolinha privada, fazendo outras coisas, que tenha. E os pais que paguem. Um ensino público de qualidade é suficiente para um pequeno país como o nosso, sem recursos por aí além. Não me apetece, como contribuinte, estar a custear a fiscalização de todas as faces de um poliedro complicado, tendo como pretexto dar liberdade de escolha a famílias para quem não sirva a neutralidade da escola pública; e aquilo que intuo dos meus concidadãos leva-me a crer que não estarei sozinho no meu apetite.(...)
(e refiro-me às más condições físicas, mas, igualmente, a esquemas de contratação soezes, a projetos educativos idiotas, a uma legislação cada vez mais intrusiva e perversa, e a uma guerra institucional em que o ministério é sempre «eles»).(...)
Aqui.

sábado, 9 de novembro de 2013

Margarida Rebelo Pinto

Uma burra é sempre uma estúpida burra que é uma burra idiota.
Não há volta a dar.

Reforma em movimento

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O FCP chinês

Os dois papas sem a cabeça da Carolina .
No funeral de MaoTsé Tung, o eclipse dos dirigentes caídos em desgraça.
Singelas coincidências.