quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"No livro "Os Portugueses", Hatton relembra os principais momentos históricos que marcaram a nação, desde o período áureo dos Descobrimentos aos anos governados por Oliveira Salazar, sem esquecer a pela peculiar relação com Espanha, e termina com uma análise sobre a modernidade.
«A minha intenção é lançar algumas luzes sobre este enigmático canto da Europa, descrever as idiossincrasias que tornam único este adorável e, por vezes, exasperante país e procurar explicações, fazendo o levantamento do caminho histórico que levou os portugueses até onde estão hoje.», avança o autor na nota prévia da obra.
Paralelamente, a construção da identidade de Portugal enquanto povo e os vários estereótipos que (ainda) reinam além fronteiras são abordados e apresentados através de episódios vividos pelo autor ou por pessoas que lhe são próximas. De leitura obrigatória para todos quantos desconhecem a verdadeira alma lusa, portugueses ou não, "Os Portugueses" é uma obra obrigatória, escrita de forma apaixonada por um dos correspondentes mais antigos da imprensa internacional no nosso país. "

 
Muitíssimo interessante.

"Enfermeiros criticam fim de reembolsos por porem em causa universalidade do acesso à saúde"

"O Público noticiou hoje, com base numa circular divulgada na terça-feira, que os doentes vão ficar sem reembolsos directos – nomeadamente na aquisição de próteses, óculos, calçado ortopédico, serviços de estomatologia, tratamentos termais ou transporte não urgente de doentes.

O Ministério da Saúde argumentou que acabou com o reembolso directo aos utentes, medida criada nos anos 1970, por estar “desactualizado” e porque a “plenitude de cobertura” do Serviço Nacional de Saúde torna aquele apoio sem sentido."

Eu não estou de acordo com a "universalidade" do acesso ao auxílio e usufruto do S.N.S..
Existem perto de 2.000.000 de portugueses considerados pelos padrões do mundo rico ocidental como "pobres ou muito pobres", cerca de  um quinto da pop. portuguesa residente.
Para essa faixa da população NÃO DEVE haver qualquer corte de apoios ou subsídios.
Para os que podem pagar, sim, não há razão para serem beneficiados financeiramente porque... podem e porque...já se sabe, finalmente!, que não se pode dar TUDO a TODOS!
As políticas deveriam ir no sentido de uma maior aproximação entre rendimentos e não na continuação e perpetuação das desigualdades.
Ouvi na TSF que estas reduções poupariam 38 milhões de euros/ano.
Por que é que não se corta A SÉRIO nos salários dos gestores públicos?
Não me venham com a manobra do "populismo".
Geralmente quem diz isso, não vive nada mal. Por que será?