sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Cunhal e Pacheco Pereira



A ler ABSOLUTAMENTE o artigo aqui.
E aguardando o 4º volume (de 1961 a 1968).
"Tudo e todos têm de ser submetidos à pergunta, em suma, avaliados: Quem vende mais discos e mais livros? Que estação e programa de televisão e de rádio se vêem e se ouvem mais? Quem é mais sexy? Quem é o mais bem e o mais mal vestido? Qual é o melhor restaurante e o melhor chef? Que país está à frente na produção disto e daquilo? Quem é mais popular e mais fotogénico? Que empresa conseguiu mais lucros e que empresário é o mais dinâmico? Que jogador de futebol marcou mais golos e qual o que mais euros ou dólares ganha? Qual o blogue mais visitado e o vídeoclip mais visto? Qual a página de facebook com mais "amigos"? Qual o jovem mais influente no mundo? Etc, etc. etc... os exemplos não acabam.

As grandes marcas dos tempos denotam ideologias bem delineadas (a tal força social interesseira que arrasta as opiniões), que, para se aguentarem, adoptam formas politicamente correctas (são apresentadas de tal maneira certas e razoáveis, que discordar delas só pode ser um sinal de maldade ou de estupidez). Não há que ver: quem as interroga fica em xeque!"
Helena Damião