sexta-feira, 3 de julho de 2020

A moda é fútil, é mania, é obsessão, é capricho, é delírio, é falsidade, é nulidade, é absurdo, é vileza, é desgraça, é infortúnio, é

Manifesto anti-moda. 
Morra a moda,} ®morra, 
pum,¥ pum, pam, morra a dita, morra de¿} morrida a moda,} ®pim, pum, moda} pam! morra a morta moda por morrer mais a q} ue não nasceu, pum, pum, pum, de livre moda a vida, pum. 

Educação: espera-se o pior.

"(...) a tutela anunciou também a realização de um estudo nacional sobre o impacto do 3.º período feito em ensino à distância nas aprendizagens dos alunos. Essa avaliação será feita no início do próximo ano lectivo com alunos do 3.º. 6.º e 9.º anos do ensino básico.
Esse trabalho será conduzido pelo Instituto de Avaliação Educativa (Iave), responsável pela elaboração dos exames nacionais, a quem competirá definir qual será a amostra de alunos que vai participar nesse estudo. O secretário de Estado João Costa explicou que esta avaliação será feita através de um teste “em literacias transversais”.(...) Currículos s Orientações Pedagógicas para a Educação Pré-Escolar, o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, as Aprendizagens Essenciais e os perfis profissionais e referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações, continuam a constituir-se como os documentos curriculares para efeitos de planificação......" Blá, blá, blá, blá, blá... 

"João Costa sublinhou para já que “mais importante do que dar todas as páginas dos manuais é garantir que os alunos adquirem as capacidades” de escrita, análise e interpretação para mais tarde virem a recuperar as matérias que possam ter ficado menos consolidadas. Ainda assim, disse, haverá um sistema de prevenção e detecção do abandono escolar precoce(...) "
Não é vontade de dizer mal: mas espera-se o pior. 

O Estômago do Luxo

N. dizia (e mais tarde ouvi outras vozes) que preferia ir 1 vez a um restaurante "bom" do que 7 ou 8 a restaurantes "normais".
Seria primeiro necessário pôrmo-nos de acordo quanto ao conceito e classificação de "bom" e de "normal". Mas adiante.
N. gostava de algum luxo e acho que se referia a isso: ser servido por alguém muito atencioso (e servil?), cheio de maneirismos estudados, em pratos com monogramas e quantidades ridículas mas com uma arquitectura visual aderente  e copos de cristal da Bohemia com vinhos provados em balão e com direito a mesinha exclusiva, ou sobremesas e queijos com nomes franceses, e comidas muito consideradas quanto mais gustativamente fossem salivados, com imperceptível discrição, os nomes etiquetados na fama do chef.
L, que era eu e sou eu, que detesto luxo, ser servido com maneirismos e jactância, e tenho interesse genuíno e talvez bárbaro pelo paladar do prestes a ser saboreado e engolido, preferia e, décadas passadas, prefiro comer bem num ambiente simples (daí eu ser simplório), sem afectação nem postura de casta superior.
Por falar em castas, não faço cavalo de batalha por nenhuma mas escolho e prefiro claramente as que medram em solos, sóis e ventos tintos do Além... Tejo.
Quanto a estas, proibidas estão na lei, mas poderão vários milhares de anos viajar à velocidade sónica? Por duas vezes, nesse imenso país que é a Índia, nunca fui capaz de distinguir mais do que é possível observar num país superpopuloso e com contrastes gigantescos e muito agudos. Como noutros locais, aliás.

Fernão Pó, perde o nome, de quem é possuido e por quem é trocado....

mapa do século XVIII (1729)

É um dos territórios mais próximos de São Tomé e Príncipe. A principal cidade é Malabo, a capital da Guiné Equatorial. O relevo é dominado por dois vulcões: no centro da ilha, o Pico Basilé, com mais de 3000 m de altitude; a sul, o vulcão San Carlos, acima dos 2200 m. A ilha foi possessão portuguesa entre 1474 e 1778, (ainda assim, o que são 304 anos em História?...) mas por estes caprichos tordesilheanos foi cedido à Espanha pelo Tratado de El Pardo em troca de terras espanholas na América do Sul, que seriam posteriormente anexadas ao Brasil (faixas de terras do actual Rio Grande do Sul).
Ironias, não é?
Não era português (certo?...), nem espanhol (certo?...), nem na América do Sul o que não era espanhol também não passou a ser português (certo?...), nem o contrário junto aos Camarões (certo?...). As terras mudavam com os donos ou seria o contrário?...
De qualquer maneira, a suprema ironia da História cumpriu-se uns séculos depois…
A ditadura da República da Guiné Equatorial, de língua espanhola (lembram-se, parte final do séc.XVIII…) obteve o estatuto de Observador  (para já e enquanto houver petróleo...) no agrupamento de amigos que falam oficialmente português!!
Ainda que eu esteja muito curioso quando houver um simpósium sobre Língua Portuguesa e puder assistir aos debates de um participante em tétum com legendas, com uma representante ovambo com tradutor, um castelhanófono e um bassafá das Guinés apesar de tudo não muito vizinhos…
A sério, poder comunicar nos cinco continentes é estupendo e historicamente muito relevante, sem dúvida. E é um tesouro, sem ironias ou sarcasmos.
Mas convém não vender o rico quadro como uma das sete maravilhas do mundo. Porque não é e existem bastantes coisas que ainda cabem nas meias palavras... 
Mas as opiniões são livres, claro.
"É constituída por uma parte Continental designada Rio Muni (actual Mbini) e uma parte insular, nomeadamente com as ilhas Fernando Pó (actual Bioco) e Ano Bom (actual Pagalu) além de outras ilhas mais pequenas. A Ilha de Bioco foi descoberta em 1471 pelo Português Fernando Pó, que durante muitos anos teve o seu nome. A Ilha de Ano Bom (Pagalu) foi descoberta no dia 1 de Janeiro de 1473 e, por isso, ficou conhecida por Ano Bom. Estes territórios mantiveram-se Portugueses até 1778, altura em que Portugal os cedeu à Espanha, sendo que em 12 de Outubro de 1968 foram proclamados independentes da Espanha. A língua oficial destes territórios é o Espanhol mas também é usado, ainda hoje, um críolo em que há uma mistura do Português antigo com línguas locais, fruto, certamente, dos mais de 300 anos da permanência Portuguesa naquelas terras. Também para o povoamento inicial Portugal mandou vir Africanos de Angola. Apesar da língua oficial ser o Espanhol, a Guiné Equatorial, como vimos, mantém alguns laços culturais e de tradição com Portugal e com os PALOP/CPLP e, por isso, faz todo o sentido a sua adesão a esta Comunidade, tal como foi pedido, pelo seu Governo, em Junho 2010, e que veio a ser rejeitado, para já. Certamente que outros pedidos de adesão virão e será justo, e de interesse para todos, ser aceite a sua adesão. 4 de Agosto de 2010 - Higino Dias Júnior"