quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Goa, verão de 2016... -XXIII-

Muitos dias sem net, as ligações aqui ou não se conseguem ou são desesperadamente lentas.
Procurámos, procurámos e os únicos internet cafés que descobrimos não têm....internet!!!!!!! Gostam do novo mas ainda vai demorar a cá chegar a banda larga que no entanto está anunciada por toda a parte (3G e 4G).
Goa está ainda muito mal coberta, mesmo considerando que estamos em Margão, a 2ª cidade do pequeno Estado, a verdadeira capital económica e cultural.
Hoje voltámos à praia de Colva, a alguns quilómetros de Margão, cidade onde decidimos ficar até ao fim, por estarmos num hotel bastante bom (mas....quase sem net!) e termos muitos autocarros, tuk-tuks e táxis à disposição.
Enquanto a Rosa se banhou prudentemente (bandeira vermelha mas com lifeguards em todas as praias, mesmo não sendo a estação dos banhos), eu fiquei numa esplanada, bebendo cerveja, comendo chicken biryani -quando ela chegou das águas quentes mas traiçoeiras- e ouvindo música má e muito alto. Os indianos põem tudo muito alto (televisão, autocarros, barcos...) e perguntamo-nos se não têm esse sentido bastante danificado...
A condução é feita ao som da música disforme de uma orquestra de surdos endiabrados...

Há 3 dias fomos ao Cabo de Rama num táxi. A paisagem é linda e o forte, construção anterior à chegada dos lusos, ainda olhando o mar, nesta altura do ano, manhoso.
O Forte é um pouco como a Índia, cheia de contrastes.