sexta-feira, 26 de agosto de 2011

"Fundador do Ikea terá sido um nazi activo, revela nova biografia"

"Quem mora no convento é que sabe o que lá vai dentro"
Mas quantos conventos não estarão ainda por descobrir?

Popeye

O eterno amor platónico da personagem-herói, cuja poção mágica espinafrada o tornava imbatível perante o omnipresente e omniperdedor Brutus. Aqueles minutos finais de cada cartoon eram um bálsamo para as angústias sempre dubitativas de cada episódio.

Os meus Três Grandes Heróis quando era miúdo...

...e ainda são: o Robin dos Bosques, o Popeye e o Robinson Crusoé.
(Nunca gostei muito da Cinderela, do corcunda, de vacas a voar e, heresia das heresias, bonecos com funis na cabeça e outras derrapagens...)

Anatomia- subsídios para um estudo XXII

Mordillo

E ainda dizem que as vacas não sentem e são frias!...

"Pray Remember the Poor Debtors"

"Today one of the major social concerns in the United States is the rising cost of health care. People complain about the prices charged for a doctor's appointment and for expensive prescription medicine. It was no different in nineteenth-century England. The cost of a doctor's visit increased as the medical field became more professionalized. Many medical practitioners sought university degrees; over 8,000 university men became doctors between 1801 and 1850.Bruce Haley, The Healthy Body and Victorian Culture, Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1978, pp. 4-5. Some of these highly trained physicians practiced at one of the 70 new specialty hospitals that were founded during this time in England.Bruce Haley, The Healthy Body and Victorian Culture, Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1978, p. 5. An extremely successful medical practice, especially one catering to the upper class, could make a physician wealthy."

The Blue Devils

George Cruikshank, published by Thos. McLean, 26 Haymarket, August 1, 1935.
 "In this intricately detailed print, Cruikshank brings us into the life of a forlorn, solitary figure sitting hunched over a barren hearth. The drawing, entitled “The Blue Devils,” describes the depressed world of the protagonist. Three pictures hanging on the back wall symbolize the man's life careening out of control. A devilish creature wielding a fiery paintbrush adds his own special touches to the artwork. The first painting depicts a boat sinking in a ferocious storm at sea. In the second, flames burst from a burning building. The final picture, this one not yet framed, shows a sketch of a man similarly dressed and posed as our protagonist. Behind him is an angry woman, presumably his wife, about to strike him over the head with what looks like a metal bed warmer.
All around the poor man there are imps and symbols encouraging him to choose death over life. A little devil on his shoulder holds a noose over his head. Another, hanging from the mantle, offers a knife. Yet another imp in the fireplace blows smoke out of his ears, while a monster with white fangs hungrily looks up from underneath the chair. Cruikshank even draws the andirons to resemble skeletons.
The protagonist falls into such depths of despair due to his inability to surmount the debts that have piled up around him. A sign hanging on the fireplace says, “PRAY REMEMBER the POOR DEBTORS.” A gentleman taps the debtor on the shoulder to give him a bill as a thief picks his pocket. Other debts appear to be doctor's bills. In the fireplace, the bill has faint traces of the word “Dr.” written on it. On the table stacked with bills, an imp holds an empty medicine bottle and shouts with glee. On a shelf, a devilish creature stands on two books: Miseries of Human Life, Vol. 2,222 and Buchan's Domestic Medicine. The man's fate looks grim as a fat, pompous magistrate leads a procession of mourning women and two evil men, one with a coffin strapped to his back."

O Mandarim

"Veio-me á idéa de repente que tinha diante de mim o Diabo: mas logo todo o meu raciocinio se insurgiu resolutamente contra esta imaginação. Eu nunca acreditei no Diabo--como nunca acreditei em Deus. Jámais o disse alto, ou o escrevi nas gazetas, para não descontentar os poderes publicos, encarregados de manter o respeito por taes entidades: mas que existam estes dois personagens, velhos como a Substancia, rivaes bonacheirões, fazendo-se mutuamente pirraças amaveis,--um de barbas nevadas e tunica azul, na toilette do antigo Jove, habitando os altos

luminosos, entre uma côrte mais complicada que a de Luiz XIV; e o outro enfarruscado e manhoso, ornado de cornos, vivendo nas chammas inferiores, n'uma imitação burgueza do pitoresco Plutão--não acredito. Não, não acredito! Céo e Inferno são concepções sociaes para uso da plebe--e eu pertenço á classe-média. Rezo, é verdade, a Nossa Senhora das Dôres: porque, assim como pedi o favor do senhor doutor para passar no meu acto; assim como, para obter os meus vinte mil reis, implorei a benevolencia do senhor deputado; igualmente para me subtrahir á tisica, á angina, á navalha de ponta, á febre que vem da sargeta, á casca de laranja escorregadia onde se quebra a perna, a outros males publicos, necessito ter uma protecção extra-humana. Ou pelo rapa-pé ou pelo incensador o homem prudente deve ir fazendo assim uma serie de sabias adulações desde a Arcada até ao Paraiso. Com um compadre no bairro, e uma comadre mystica nas Alturas--o destino do bacharel está seguro."
(grafia, pontuação e acentuação da época)
O Mandarim
Eça de Queirós

Eça e Ramalho Ortigão

As Farpas

"Com As Farpas, Eça e Ramalho pretendiam fazer crítica de costumes e analisar a sociedade portuguesa da época, interessados não no riso fácil e inconseqüente, mas mais na reforma de instituições em crise. Nenhum tema escapou à sua análise corrosiva: o adultério, a vida clerical, a decadência econômica, a degradação política e cultural — temas que serão posteriormente desenvolvidos na obra romanesca de Eça de Queirós e que começaram a germinar na obra. Ramalho Ortigão, ao assumir sozinho a edição da revista, imprimiu-lhe um tom mais pedagógico e moralizante que não estava presente no tempo de Eça, quando imperava a caricatura mordaz, a ironia e um humor corrosivo."