domingo, 5 de junho de 2011

Carlos Fiolhais, físico III

"Dispomos agora de uma excelente ocasião para dizer chega. Não que tenha grandes ilusões sobre a vontade do novo governo, qualquer que ele seja, de colocar como prioridade a questão da educação e enfrentá-la com vigor. Não, não tenho. Mas expressar de modo claro a nossa posição em eleições é um dos direitos de que, num país inundado pela ignorância e pela desinformação, ainda dispomos."  aqui          http://dererummundi.blogspot.com/
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Carlos Fiolhais: "A escola é uma das maiores invenções da humanidade"

Carlos Fiolhais, físico II

"Pois, confrontado com o grave problema educativo, o que fez o governo ainda em funções, na sequência aliás do que fizeram os governos anteriores da mesma ou de outras cores políticas? Deu mais apoio aos alunos? Formou melhor os professores? Desdobrou o pesado e uniforme sistema escolar? Não. Como a avestruz colocou a cabeça na areia e quis que fizéssemos o mesmo. A areia são os resultados de uma avaliação de faz-de-conta. Pensou que o problema se resolvia não por mais atenção e esforço de todos, mas baixando progressivamente a fasquia do que é pedido em provas, para além de distribuir diplomas em troca de “histórias de vida” e oferecer Magalhães a esmo aos infantes. Quanto à dignificação dos professores, à sua melhor formação e à deposição de confiança neles, nada disso estava na agenda política: eles foram antes escolhidos como inimigos, sujeitando-os aos tratos de polé de uma avaliação kafkiana e diminuindo-os perante a opinião pública. E ainda há quem proponha, nesta 25.ª hora, piorar a formação dos professores do Secundário."  aqui

Carlos Fiolhais, físico I

"Um artigo do Wall Street Journal de 25 de Abril último, intitulado “Uma nação de alunos desistentes abala a Europa” tinha posto o dedo na ferida: “O estado da educação em Portugal diz muito sobre as razões da necessidade do resgate financeiro, que será penoso e de custo elevado. Em poucas palavras, Portugal tem de gerar crescimento económico durante bastante tempo para salvar as suas dívidas excessivas ao estrangeiro. Com uma mão de obra pouco qualificada isso torna-se difícil.” Nesse artigo um gráfico relativo à taxa de abandono escolar mostrava, com 37 por cento, o antepenúltimo lugar de Portugal entre 28 países da OCDE, apenas à frente do México e da Turquia. Somos os últimos da Europa (a Irlanda tem 4 por cento e a Grécia 9 por cento, bem à frente da média da União Europeia, que é de 17 por cento)."  aqui

Vassourada


Amanhã começa um novo ciclo.
Dificílimo e cheio de espinhos, de engulhos e de obstáculos.
Mas um país não pode viver de mentiras institucionais e acima das suas verdadeiras possibilidades.
(É sempre bom relembrar a Noruega, -que ontem perdeu connosco no futebol mas que nos ganha em tudo o resto-, que é o 2º produtor mundial de petróleo e que não tem TGVs, nem auto-estradas a granel, nem escolas com paredes topo de gama)
É bom pôr ordem nas contas individuais e colectivas.
Será isso possível? Mas não é obrigatório que isso seja possível?
Continuo a pensar que é melhor ter um verdadeiro touro pela frente, com o qual já sabemos com o que contar, do que ter um bovino rasca, mentiroso, arranjista e trapaceiro.
Amanhã é um novo dia.

Torre de Babel... XV

A finnugrisztika kutatásai szerint a magyar nyelv legközelebbi rokonaitól mintegy 3000 éve válhatott el, így a nyelv története az i. e. 11-10. század tájékán kezdődött. Az i. e. 1-i. sz. 1. évezredet felölelő korszak az ősmagyar kor. A magyarok – a feltételezések szerint – fokozatosan megváltoztatták életmódjukat, letelepedett vadászokból nomád állattenyésztők lettek, talán a hasonló életmódot folytató iráni népekkel való kapcsolatteremtés nyomán. Legfontosabb állataikat a juh és a szarvasmarha képezhette. Írásos emlékek e kezdeti korból nem maradtak fent, de a kutatások megállapítottak néhány egykorú kölcsönszót, mint a szó (a török nyelvekből) vagy a daru (a rokon permi nyelvekből). Feltehetően szintén permi eredetű a főnévi igenév ni képzője. Suum cuique tribuere:  húngaro.