domingo, 4 de setembro de 2016

Goa, verão de 2016... -XXXVII-

Ler os jornais de um país, quando isso é possível, e na maior parte deles só nos jornais de língua inglesa,
 
é um manancial de informação sobre o mesmo, mesmo sabendo que as notícias lidas não permitem compreender um país, só "folheando" as superfícies...








 
 

Goa, verão de 2016... -XXXVI-

Símbolos religiosos mas não só...
 

Goa, verão de 2016... -XXXV-

Goa, Damão e Diu foram portugueses de 1510 até 1961.
São quatro séculos e meio.
É uma vida, são centenas de milhar de vidas.

O sr. Carlos de Noronha, numa conversa referiu que Goa não tinha sido "libertada" mas sim "invadida".
Da população deste Estado muito pequeno, cerca de 1 milhão e meio (numa área equivalente ao distrito de Leiria..), 26% declara-se cristã e católica. A presença nas igrejas, a forma de vestir e a quantidade de casas "portuguesas" parecem confirmar isso.
A população muçulmana é minoritária mas tem vindo a crescer.
A coexistência parece real mas ninguém sabe o futuro. Existe uma questão sobre a nacionalidade portuguesa mas que não está resolvida (falarei mais tarde).
De qualquer modo, Goa só passou a ser o 25º Estado da União Indiana em 1987, isto é, 26 anos depois do ocorrido no início dos anos 60.
Damão e Diu continuam com o estatuto de "território associado".

Não é  fácil compreender este multi-país. Por exemplo, a luta que parece aquecer entre o Konkani e o Marati.

Goa, verão de 2016... -XXXIV-

A presença portuguesa, mesmo que não a oiçamos, está sempre presente nos nomes das ruas, das casas, das lojas, nos bairros, nos fortes e, pelo menos, numa praia (Miramar, perto do bairro de Dona Paula!!).
É algo que nos mexe por dentro e não sabemos qual é o efeito que esta enorme diferença, ainda que só onomástica, produz nos outros turistas (para espanhóis, talvez os ajude a compreender um pouco mais que a Ibéria nunca foi só a dominadora Castilla...).... A imponência e a multiplicidade de símbolos cristãos não deixa de ser única no Mundo, pela sua singularidade e isolamento.
 
 




Voltarei a este tema também porque os exemplos são muitos e interessantes (haveremos de visitar os cemitérios únicos)...