segunda-feira, 30 de julho de 2012

Verão... que não é bom

...provocar o melanoma.

domingo, 22 de julho de 2012

José Hermano Saraiva

Visões.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

as escolas privadas e a demagogia do cheque-ensino

"Isto não significa, porém, que não existam diferenças entre as escolas privadas e as escolas públicas. Uma parte da explicação para os distintos resultados escolares médios obtidos dever-se-á também ao facto de os estabelecimentos de ensino privado serem em regra de menor dimensão, muitos deles com turmas constituídas com um menor número de alunos e a um funcionamento orgânico mais definido e consolidado. Nada disto, todavia, é intrínseco a uma suposto “código genético” das escolas privadas, antes sugerindo ao sistema público alguns caminhos de mudança que é urgente percorrer, e que se revelam incompatíveis com o desinvestimento a que este tem sido sujeito nos últimos anos (nomeadamente com a redução do pessoal auxiliar e docente e com uma agregação cega das escolas em “mega-estabelecimentos” de ensino)."
Aqui.

Estudar

"Tal como os grupos humanos, as classes sociais, as instituições e as empresas, todos os sectores devem ser objecto de poupança e austeridade. Todos os sectores devem sobretudo ser objecto de reforçada luta contra o desperdício. Mas alguns sectores devem ser protegidos de um excesso de austeridade. Sem privilégios, devem ser objecto de algum esforço. Entre esses, a educação sem qualquer dúvida. Porquê? Porque é, a prazo, um sector com capacidade reprodutiva e com potencialidade para proporcionar um retorno. Direi também o mesmo na sua formulação negativa: porque é um dos sectores em que um recuo geracional mais desgaste ou mais estragos produziria. Um excesso de austeridade, em tempos de crise, pode simplesmente ser irrecuperável na geração seguinte. Pode deixar cicatrizes que dificilmente saram. E diminuirá seguramente as próprias capacidades e energias para ultrapassar a crise."

António Barreto, no Jacarandá

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Super-Relvas I

Vinte e quatro horas na vida de uma mulher

«Não acha então desprezível ou repugnante que uma mulher deixe o seu marido e as suas crianças para ir atrás de um homem qualquer, a respeito do qual ainda não me é de modo algum possível saber se é digno do seu amor? É realmente capaz de perdoar a uma mulher um comportamento tão negligente e leviano, que todavia não é miúda nenhuma e que, tendo em atenção as suas próprias crianças, já deveria ter sido ensinada a respeitar-se a si própria?»
Em trânsito

Jerusalém

"A proximidade entre o Bem e o Mal; entre o amor e o ódio; a vida vizinha da morte – um caminho apenas. Talvez a cruz de Jerusalém, cidade e nome do livro, metáfora para o hospício Georg Rosemberg, onde Mylia e Ernst viveram, amaram e conceberam Kaas. É Mylia quem diz, citando a Bíblia: “Se eu me esquecer de ti, Jerusalém, que seque a minha mão direita”. E mais adiante: Se eu me esquecer de ti, Georg Rosemberg”, que seque a minha mão direita”.

Numa escrita crua, dura, directa e atraente, GMT percorre a vida de personagens-tipo, que vivem nas margens ténues da loucura normal."
(relido intensamente)

História a Prender

Aqui, por exemplo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Idiossincrasia nacional e/ou Chico-espertismo nacional?

O ministro Relvas é tão relevante como um aparador de excrescências vegetais num jardim, bem ou mal cuidado.


O "caso" Relvas SÓ SERVE para mostrar como a irrelevância pode tomar forma institucional e conduzir-nos, pelos vistos (abra-se um parenteses para realçar que o Portugal da segunda década do sé. XXI, AINDA NÃO TEVE a força cívica para obrigar à auto-demissão mas que JÁ TEVE a força cívica para contribuir para a sua mais que provável demissão), ainda.


É bom não esquecer que temos um presidente da República, com sólida e reconhecida formação académica mas com densidade intelectual, e com projecção simbólica, próxima do copo de água... vazio.


Mas o Verão vai-se animando...


"A convocatória surgiu no Facebook na segunda-feira passada, pela mão do realizador de cinema Miguel Gonçalves Mendes, e já agregou uma outra iniciativa que estava marcada para sábado. (...)
"Isto não é nem uma manifestação partidária, nem contra a crise, nem contra a 'troika', nem contra o poder político, nem contra o estado miserável em que o mundo está", disse à agência Lusa Miguel Gonçalves Mendes.
"O objetivo é apelar à demissão do ministro Miguel Relvas e exigir dignidade aos órgãos que nos representam. Exatamente por isso é que foi marcada para a Assembleia da República", esclareceu.
Sublinhando que a manifestação não surgiu por causa da questão da licenciatura do ministro -- "uma pessoa ter um curso superior não a torna mais legítima para governar" -- o realizador explica que a ideia é combater "um padrão de comportamento de mentiras e mudanças de versões de uma semana para a outra".
"O ministro mentiu declaradamente no Parlamento, dizendo que não conhecia (o ex-espião) Jorge Silva Carvalho, depois houve uma pressão aos jornais, e depois vem esta cereja no topo do bolo, que é esta questão do curso superior", declarou.

CONTUDO, no Portugal da segunda década do séc. XXI, demitido o ministro (das) Relvas, logo um Cargo como Administrador surgirá na MOTA-ENGIL, na parte lucrativa da TAP, ou em mais uma qualquer dependência arquitectada pela engenharia sócio-capitalista, e que O acolherá de braços abertos...
Com o beneplácito dos cilícios da OPUS DEI ou com os aventais ridículos da MAÇONARIA...

Realidade

Que pena não ser eu um dos primeiros homens a inventar as palavras,
para criar a verdade!
Encontrei-as já todas feitas
umas doces, outras amargas,
estas rudes, aquelas imperfeitas,
acasos de som
- mar de espuma de gaivotas e vagas.

Com este cheiro tão bom
a realidade.

José Gomes Ferreira
A poesia continua: velhas e novas circunstâncias (Moraes, 1981), o poema IV
(pescado no De Rerum Natura)

domingo, 15 de julho de 2012

PQP ---- Puta Que os Pariu


"Sinto que mais uma vez não se pega o touro pelos cornos?É assim a



modos que uma pega de ?cernelha?, porque quanto ao Pré-escolar e ao 1º


Ciclo nada de fundamental.


Transição obrigatória no 1º ano? Sim, continua a palhaçada.


Planos de Recuperação, Planos de Acompanhamento? Sim, continua a palhaçada.


Apoio ao Estudo para todos? Sim, continua a palhaçada com os EE a


dizer que sim, que sim, que sim? 27 horas letivas!


Sim que ao Apoio ao Estudo vão TODOS, que todos são filhos de gente!


PCT? Sim, continua a palhaçada da burocracia.


Mono docência coadjuvada, em expressões? Sim, continua a palhaçada?


Apoios? Sim, continua a palhaçada da burocracia da articulação e mais


planificações e relatórios e relatórios e relatórios dos relatórios,


etc?


Das AECs, do Apoio Educativo, da E. Especial, da coadjuvação, da


articulação da atividade A com as restantes, da B com as restantes,


das C com as restantes, da D com as restantes?.


O 1º Ciclo é assim como um Aterro Sanitário da Educação! Tudo lá vai


parar! Tudo quanto existe cai! É a própria gravidade pura!


Não há tempo para o essencial!


Ouviu bem Sr Ministro? Não há tempo!


É tudo Projeto: é o PNL, é o PAM, é o de E. Sexual, é o Ens. Ex. das


Ciências, é o de FC, é o de Área de Projeto, é o da CPCJ, é o do


Centro de Saúde, é o da Biblioteca Municipal, é o da Câmara Municipal,


é o da Proteção Civil, é o da articulação com o 2º Ciclo, é o da


articulação com o 3º Ciclo, é o da articulação com o Secundário, é o


da articulação com o Pré Escolar, é o da articulação com todos?


É O DA PQP !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


E depois, planifique lá, faça esquemas e mostre lá como se articula


cada um com cada qual e cada um com as diferentes áreas curriculares


disciplinares e com as áreas curriculares não disciplinares, e com as AECs?


E depois registe lá, também, os Contatos Informais: com EE, com


colegas, com e com e com e com?


E depois, avalie lá o que planificou explanando toda a articulação: o


que foi conseguido, o que não foi, o que fugiu à planificação, o que


adaptou e porquê? o que introduziu e porquê?


E depois faça lá umas grelhas com os resultados alcançados, um


relatório ?corrido? também, e já agora uns gráficos? e já agora mais


do mesmo, mas comparativos, período a período, e já agora compare lá


com os resultados do ano passado? PQP!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


E já agora passe lá uns Inquéritos e faça lá o tratamento dos dados? e


o relatoriozinho corrido?


E já agora, não se esqueça de fazer a avaliação de cada atividade do


PAA, de outras que surjam e de cada projeto com os seus alunos, pois


existem documentos para o efeito? folhas para fotocópias, tonner, etc


e tal é que não?


E já agora, Não se atrevam a dizer que não! Não falo de ouvir falar:


- falo porque esta é a minha realidade!


NÃO TENHO ESPAÇO, NÃO TENHO TEMPO PARA O ESSENCIAL. - Estou farta!


GOSTAVA DE SER SÓ PROFESSORA!» (SIC)

retirado da Net e subscrito  500 %!!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Uma verdadeira caixa de Pandora

"Surpreendida fiquei eu quando, aqui há uns anos, descobri que a “história de vida” e as “competências profissionais” poderiam dar equivalência a diploma de final de Ensino Básico. E, passados mais uns tempos, que podiam dar equivalência a diploma de Ensino Secundário. E, passados mais uns tempos, que podiam dar equivalência a diploma de Ensino Superior. E, neste evoluir, ver gente bem pensante a achar tudo muito bem, que, sim senhor, que não é só a instituição escolar que detém o saber, que a vida e o trabalho também são escolas… Pois!"

Aqui no  De Rerum Natura