Sempre achei que ser carreirista (na política era um anátema poderoso) não era para mim. Nunca quis "subir na vida", atingir outros patamares, usufruir das benesses da longevidade. Só quis ser eu, ao longo dos anos que iam passando. Do alto desta arrogância, insuportável seguramente para muitos, nunca me interessou o escalão, a fase, o prémio e o "passaporte" para ter mais dinheiro. Quem me conhece acha que sou /fui tolo. E que não tenho/terei tido ambição. Seja, ainda que, quando usamos as palavras, o verdadeiro significado delas possa ter interpretações e utilizações diversas. Nunca me queixei do salário e da falta (44...) de dinheiro (em "fotocópias"...) . Visitei cerca de 40 países (uma grande ambição minha, lá está, o valor que se pode dar a esta palavra...) e dei 2 voltas imperfeitas ao Mundo (viajar até aos antípodas e regressar pelo mesmo caminho) (volta perfeita: partir de Lisboa para a Oceania e voltar pelo Pacífico) nunca fui rico, adminis...