O sr é... aquele indivíduo que foi coerente desde o início (e como medi-lo?), corajoso salazarista, arauto do regime autoritário, católico insuspeito e radialista interessante e com humor, Jaime Nogueira Pinto, não é? O alvitre é sempre um tiro na dedução mas a verve sabatinal escorre das suas palavras e da sua prosa linear. Vale o que vale, um tiro. Mas, se o admiro, mais ainda se me tornam incompreensíveis os tecidos lógicos com que terá construído o seu legado intelectual. Sou ateu, figurinha anónima e pouco ou nada significante, céptico profundo mas ainda, lá nas profundezas, idealista de um mundo menos injusto, desigual e não dominado pelo Império (que palavra/conceito/domínio mais horrível!...) do dinheiro e dos embrutecimentos ideológicos e, desculpar-me-á, religiosos. Nem sequer sei porque razão lhe escrevo. Talvez para encontrar algo de espiritual que sei que não encontrarei por ser inexistente. Cumprimentos Caro ….: Eu, o Jaime N...