quinta-feira, 17 de julho de 2014

"Prevaricação. MP pede pena de prisão para Maria de Lurdes Rodrigues"


Os Vigaristas que nos Roubam:  cap.  III

"Pena deverá ser inferior a cinco anos, mas poderá ser suspensa se ex-ministra pagar multa de 200 mil euros.
O Ministério Público (MP) pediu hoje a condenação da antiga ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, por prevaricação de titular de cargo político numa pena de prisão com suspensão. Defende no entanto que a suspensão da pena só deverá acontecer mediante pagamento do montante em que o Estado foi lesado 200 mil euros. Ou seja, apesar de a moldura penal para este crime ser de 2 a 8 anos, o MP considera que a condenação deverá ser inferior a cinco anos, para que a pena de prisão possa ser suspensa. No primeiro dia de alegações finais, o MP pediu a mesma condenação para João Pedroso, irmão de Paulo Pedroso, e para o antigo secretário geral do Ministério da Educação João Baptista."

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/prevaricacao-mp-pede-pena-prisao-maria-lurdes-rodrigues

Os Vigaristas que nos Roubam: cap. II


"Mais uma prescrição para Jardim Gonçalves"
"Tribunal dá razão a Jardim Gonçalves"

Os Vigaristas que nos Roubam: cap. I


"SÓ COM OS CRIMINOSOS POBRES É QUE NÃO SE PODE COMER À MESA"


"O que tudo isto tem em comum é em primeiro lugar a completa promiscuidade com o poder político. Os Espírito Santo frequentavam os gabinetes de Sócrates, elogiaram-no até ao dia em que o derrubaram, quando os seus interesses estavam em causa pela ameaça de bancarrota. O dinheiro fluiu nos contratos swap, usados e abusados pela governação socialista, e as PPPs contaram com considerável entusiasmo da banca nacional e internacional. Compreende-se porquê, quando mais tarde se veio a saber detalhes dos contratos leoninos que deixavam milhões e milhões para pagamento num futuro que já era muito próximo. 
O actual governo mereceu também da banca todos os elogios e retribuiu em espécie, impedindo que qualquer legislação que diminuísse os lucros da banca passasse no parlamento, ou ficando como penhor de bancos que em condições normais iriam à falência, mesmo numa altura em que já era difícil alegar crise sistémica. O governo actual manteve todas as práticas de co-governação com a banca e as instituições financeiras que já vinham do governo anterior, consolidando um efeito perverso, que não é apenas nacional, de permitir que os principais responsáveis pela crise dos últimos anos tivessem sido seus beneficiários principais."

Pacheco Pereira aqui.