quinta-feira, 4 de junho de 2020

Suum Cuique Tribuere... Bosch

Nos detalhes, a perdição... 

Racismo que bebe Racismo

Um equívoco que me parece comum é considerar que o acto ou o ser racista é quando um branco maltrata, despreza ou ofende um negro (negro e não preto, pela carga, especificamente racista do Tom com que se  designa alguém com uma pigmentação muito elevada). Dialogando com naturalidade (e sem o Tom...) não me choca nada que se chame Preto a um Preto e Branco a um Branco. A diferença está no Tom, que pode ser fónico mas é sobretudo... racialista ou racista (embora haja dissemelhanças).
Acontece que o Racismo de Pele é multidiversificado: são os ciganos que detestam pretos e vice-versa, são os amarelos que detestam pretos e vice-versa, são os mulatos que detestam pretos e vice-versa, são os brancos que detestam pretos e vice-versa, são os pretos que detestam pretos (hutus e tutsies), são os brancos que detestam brancos (sérvios e bósnios) (irlandeses católicos e irlandeses protestantes), são os anglo-saxões e os aborígenes, os Sioux, os Cheyenne, os Lakota e todos contra todos, os anglo-saxões e os maoris, os chiitas e os sunitas, os javaneses e os sumatras, os boers e os zulus, os polacos e os russos, os flamengos e os valões, os almorávidas altos e os almorávidas baixos, são os... a lista das listas infindáveis é, desgraçadamente, uma das matrizes da Humanidade.
Em que ficamos? Não gostar dos diferentes e frequentemente vizinhos não é invulgar, muito pelo contrário.
Os Racismos étnico, religioso, social, cultural, político e pigmentário não são invenções demoníacas.
O "demoníaco" é quando, em nome e na defesa da nossa tribo, chame-se ela o que quiser, se desprezam, oprimem e assassinam os vizinhos de todos os vizinhos do mundo.
Americanos atacando o acampamento cheyenne na Batalha de Summit Springs

A Revolução que Come(u) os Seus

Louis Antoine Léon de Saint-Just
"(...) Foi eleito para a Convenção em 05 de setembro de 1792, e votou pela execução do Rei. O seu discurso em favor da execução do monarca é considerado um dos mais importantes e eloquentes do processo e foi determinante para a condenação de Luis XVI. Em 30 de maio de 1793 foi eleito membro do Comité de Salvação Pública, onde se destaca como um dos líderes. Nesta fase, desenvolve teorias sobre o governo revolucionário, e torna-se um dos defensores da política do Terror. Foi denunciado no tribunal da Convenção dos Girondinos, e pelos extremistas e moderados do seu próprio partido, os Montanheses. Depois, encarregado da reorganização do exército, fez ali um extraordinário trabalho. Toda a sua ação política visava criar uma "democracia" de pequenos proprietários, de trabalhadores e artesãos, fiéis à República. Foi guilhotinado em 28 de julho de 1794.
Por sua intransigência durante o período de Terror, foi apelidado "arcanjo do Terror" e "arcanjo da Revolução"."
Wikipedia

Հայոց ՑԵՂԱՍՊԱՆՈՒԹՅՈՒՆ. Massacres Religiosos, Políticos e Raciais... III


Հայոց ցեղասպանություն

"Genocídio arménio: memória e o reconhecimento"

Público

"Cem anos depois, arménios dizem ao mundo: “Eu lembro e exijo”

Público
" Armenians in the area were blamed for siding with the Russians and the Young Turks began a campaign to portray the Armenians as a kind of fifth column, a threat to the stateIndeed, there were Armenian nationalists who acted as guerrillas and cooperated with the Russians. They briefly seized the city of Van in the spring of 1915.
Armenians mark the date April 24, 1915, when several hundred Armenian intellectuals were rounded up, arrested and later executed as the start of the Armenian genocide and it is generally said to have extended to 1917. However, there were also massacres of Armenians in 1894, 1895, 1896, 1909, and a reprise between 1920 and 1923.
The University of Minnesota’s Center for Holocaust and Genocide Studies has compiled figures by province and district that show there were 2,133,190 Armenians in the empire in 1914 and only about 387,800 by 1922.
Writing at the time of the early series of massacres, The New York Times suggested there was already a “policy of extermination directed against the Christians of Asia Minor.”
The Young Turks, who called themselves the Committee of Unity and Progress, launched a set of measures against the Armenians, including a law authorizing the military and government to deport anyone they “sensed” was a security threat."
The New York Times