quarta-feira, 30 de abril de 2014

O 25 de Abril é todos os dias.

Aqui, muitas mais.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Fantástico Caetano Veloso ontem no Coliseu!



Noite extraordinária, ontem, em Lisboa, com um cantor de eleição. Sorte a minha de lá ter estado!
 

Todos comemos bananas!


Por que é que o 25 de Abril nunca perde actualidade?

Por que os demónios racistas e fascistas só na sombra parecem desaparecidos.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Tripla ou Poker à vista?

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Suum cuique tribuere

terça-feira, 22 de abril de 2014

"O Sentido do Fim, ou um Fim Consentido?"


25 de Abril de 1974 e de 2014


Um dia destes teremos de correr com estes camuflados de Políticos do Bloco Central, banqueiros e juristas,
juízes e consultores


O lixo dos e-mails

               “Imagine que recebe o seguinte email: «Laranja (ou Vitamina C) + Marisco, Nunca! (veneno fatal produzido no organismo…)». O que faz? a) interrompe tudo o que está a fazer e vai até à marisqueira mais próxima; b) comparece nas urgências do hospital mais próximo, em agonia, a pedir uma lavagem ao estômago; c) vai imediatamente a um notário lavrar o seu testamento.
                Se escolheu as respostas b) e c) e reencaminhou o email para a maior parte dos seus amigos e conhecidos, em pânico, pode fundar uma nova igreja, pois acredita em tudo. Se os seus amigos e conhecidos tiverem a mesma reacção, parabéns, a sua igreja terá muitos seguidores.”
Aqui
Aqui

“Um exemplo desse atestado de validade pode encontrar-se noutro ‘estudo’ que entope caixas de correio electrónico um pouco por todo o lado – a tese de que os ímanes nos frigoríficos podem tornar tóxicos os alimentos que lá estão guardados. E quem envia a informação? Um certo ‘vice-reitorado e serviços gerias da unidade de extensão universitária da Universidade de Cuenca, em Espanha’. Uf…”



BENFICA CAMPEÃO 2014



Beleza natural

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Serpente

Austrália.
2009

Bruno de Carvalho, o idiotazinho


"Realmente, há muitos clubes: uns que acham que são grandes, uns que gostariam de ser grandes, e depois há um que é grande, que é o Sporting Clube de Portugal", garantiu Bruno de Carvalho, arrancando a maior ovação da noite. 

O presidente do Sporting lamentou que, esta época, ao nível do futebol, o clube ainda não possa oferecer títulos aos seus adeptos, mas deixou a promessa de, em breve, festejá-los sem situações "obscuras", numa alusão aos erros de arbitragem que terão prejudicado a equipa. 

"Quando tivermos títulos, e está para breve o início de outra época, havemos de comemorá-los com orgulho, porque saiu do nosso trabalho, e não de qualquer outra situação mais obscura. Esse será sempre o nosso pergaminho", insistiu o dirigente leonino. "



terça-feira, 15 de abril de 2014

Assunção Esteves, a bronca... de luxo!-1


"A actual Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves, é  bem o retrato do grau de indigência da maior parte da nossa actual geração de políticos. É bem sabido que se trata de uma "reformada de luxo", que recebe uma reforma  relativa a um lugar no Tribunal Constitucional, em vez de receber o salário do lugar que ocupa, correspondente ao de segunda figura do Estado.. Não tem  capacidade nem de pensamento nem de discurso, tendo chegado ao ponto de inventar palavras talvez por desconhecer as existentes. Não tem a mínima sensibilidade política para se aperceber que devia representar todos os portugueses. Não tem qualquer sensibilidade social, que seria o mínimo exigível nestes tempos penosos.  Ao dizer, como agora disse de forma sumária e intempestiva, que o problema da não comparência dos "capitães de Abril" na cerimónia oficial de comemoração dos 40 anos do 25 de Abril era um "problema deles", não podemos deixar de concluir que não está, de facto, à altura do lugar que ocupa. Mesmo que não concordasse com as pretensões dos autores materiais do 25 de Abril, há formas mais elegantes de se expressar do que essa, mais própria de uma conversa de rua. Desprestigiou a Assembleia da República quando o seu papel era o de prestigiar. É, decerto, um problema dela, mas é, sobretudo, um problema nosso, enquanto a tivermos em S. Bento."
Carlos Fiolhais

domingo, 13 de abril de 2014

A educação de Durão Barroso


"A escola democrática tem que ser exigente e inclusiva. Se for só inclusiva é um centro de ocupação dos tempos livres, se for só exigente é uma escola elitista. Se estivermos dispostos, através da exigência dos exames e da selecção social, a reduzirmos os actuais alunos do ensino secundário aos 13 116 que existiam em 1961, poderemos ser tão exigentes com esses quanto quisermos. Ser exigente,excluindo, é fácil."
Glória ao camarada Durão Barroso!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Marketing


Marketing

Aqui a meu lado o bom cidadão

escolheu Sagres
que é tudo tudo cerveja
a pausa que refresca
a longa pausa de um longo cigarro King Size.
atenção ao marketing.

Eu não gosto de cerveja

mas tenho de gostar que os outros gostem de cerveja
sobretudo da Sagres
para não contrariar os fabricantes de cerveja.
atenção ao marketing.

Ninguém contraria os fabricantes de cerveja

ninguém contraria os fabricantes do Opel e da Super Silver
nem os fabricantes de alcatifas para panaceias
nem as panaceias nem os códigos e os édredons macios
nem as mensagens de natal dos estadistas
nem os negociantes de armas da Suíça
nem o homem de capa negra que virou as costas ao Palmolive.
Está tudo perfeito e deito-me no conforto de um Lusospuma
a ver as procissões passar mesmo sem anjos mesmo sem anjos 
que são agora selvagens e voam numa Harley.
Deito-me e obedeço aos fabricantes do Clarim
que é uma alta onda ou uma onda alta
sem esquecer as fitas do John Waine e a chama viva do Butagás
e se calhar sentir fome terei toda a frescura serrana
numa fatia de pão
atenção ao marketing.

Vitonizo-me desodorizo-me atravesso as ruas nas passagens dos peões

louvo quem me dizem para louvar e desconfio dos negros americanos
e dos blousons noirs que não usam Lux
e não compram um frigorífico a prestações
e com o meu escudo invisível protejo-me dos vírus subversivos
sou um bom cidadão sou um bom cidadão
obedeço ao marketing à General Motors e ao Pentágono.
Dantes tinha problemas era o odor corporal
e eu não o sabia até me higienizar seis vezes ao dia com o sabonete das estrelas
e as paradas marciais e os 5-3 do Eusébio à Coreia
e o talco Cadum que ama demoradamente roucamente tepidamente
os corpos que [merecem ser amados...

Obedeço ao marketing não contrario.
Ninguém contraria os fabricantes das ideias e os fabricantes do Fula
que é o da cor do sol
ninguém pisa os riscos brancos do tráfego
nem chama os bombeiros sem concorrer ao sorteio
concorro concorro e vejo nos sinaleiros o pai natal vestido de Scotchgard
ninguém sai do emprego antes de assinar o ponto a horas fixas
e gastar o dinheiro da semana sábado à tarde
no Dardo que é tudo a prestações e é mesmo em frente da Música no Coração.
Fazendo Portugal mais alegre com o folclore da TV e a tinta Robbialac
não contrario obedeço obedeço e meto os meninos na cama
quando me dizem vamos dormir.
atenção ao marketing.

Sagres é uma boa cerveja

e eu acabarei por gostar da Sagres
como gosto do Rexina.
Sagres é a pausa que refresca e tem vitaminas
todas as bebidas da televisão têm vitaminas
mesmo as do programa literário que é detergente
e eu uso-as e sou um cidadão perfeito
e até já consigo adormecer com hipnóticos
depois de tomar o Tofa descafeinado
e no Verão visto calções de banho de fibras sintéticas
para me banhar na Torralta
cidadão perfeito perfeitamente bronzeado com o Ambre Solaire.
Também vou arear as caçarolas e os nervos e os miolos
com um pó azul de que não me lembra o nome
não me lembra mas a culpa já não é minha
porque na mesma noite massajado
com Aqua Velva
fiz a barba com Gillette, e Schick e Nacet
e fui não sei aonde sempre com a mesma lâmina
e oito dias depois (eu era actor ou toureiro?)
a lâmina ainda me escanhoou mais uma barba
antes de eu descer no aeroporto
onde me esperava um agente do marketing.
Os produtores viram-me à descida do avião
primeiro julgaram que era o filho da Sophia Loren
ou o Onassis mas era eu
e gostaram da minha barba bem feita.
(Da barba bem feita
ou do casaco Dralon que não se amarrotara
durante a viagem da Polinésia para Lisboa?)
Confesso que já não me lembra mas a culpa não é minha
pois na mesma noite
fui o homem de não sei quê que marca o rumo
por vestir regras ou camisas ou calças que não enrugam
e fartei-me de assistir a discursos e a inaugurações
e fartei-me de comer chocolates Regina e pescada congelada
e de lavar a roupa com Ajax e com o Rino
e de me banhar com Omo ou seja uma onda de brancura
e fiz-me mecânico de automóveis
só para que o cavaleiro da armadura branca
me tocasse com a sua lança mágica
e me pusesse branco branco branco
três vezes branco como as páginas do Reader’s
de cérebro irrepreensivelmente lexivizado
pelos locutores da televisão pela oratória dos políticos
e passado a ferro com um ferro eléctrico automático
que talvez fosse – ou não? – uma enceradora Philips.
Tudo coisas admiráveis e desesperadamente necessárias
que eu devo ao marketing
e me são cozinhadas num abrir e fechar de olhos
nas palavras de pressão
de todo o bom cidadão.
E no intervalo bebi café puro o do gostinho especial
Sical Sical que é um luxo verdadeiro
Por pouco dinheiro.
Vitonizadi esterilizado comprando e concorrendo
esqueci-me de amar do amor das árvores e do rio
esqueci-me de mim tão entretido estava a admirar a Lisnave
esqueci-me do rio e dos barcos
da saudade de pedra do Fernando Pessoa
e esqueci-me de sonhar que era marinheiro.
Concorra concorra foi isso que não reparei
que uma rapariga cortou as veias
talvez fosse com uma Diplomatic
que tem o fio e o silvo de uma espada a degolar avestruzes.
No programa só havia bombeiros
nem uma rapariga a cortar as veias (não era a Caprília)
nem o rio nem o amor nem a raiva da Venezuela.
Se mágoa sentia era a de ter esquecido
dar murros no espião da Missão Impossível
(atenção ao marketing)

E já não saí de casa para ver o rio

só pelo gosto de me aquecer com um Ignis.
E na mesma noite noite boa noite branca
fumei Estoril Valetes Kayakes e bebi Compal
depois da Salus e da Schweppes
fumei quilómetros e quilómetros de prazer
quilómetros e mais quilómetros – há um Ford no meu futuro –
mais facturas mais fomes mais prazer
e agora já não sei qual dos cigarros com filtro
me soube melhor.
Foram todos foram todos de certeza
pois se me dizem que preciso de Omo
do Ajax do Estoril do Dralon
do esquentador e das alcatifas sem nódoas
não me preocupo não te preocupes
o Meraklon não preocupa ninguém
mando para o diabo o amor e o rio e a rapariga que cortou as veias
não me preocupo não me preocupo
digo pois pois ao Jota Pimenta e ao Escort
e hei-de virar-me do avesso para os possuir.
Os corpos que merecem ser amados merecem o talco Cadum.
Numa onda de brancura obedeço ao marketing. Sou um bom cidadão.
E na mesma noite vi umas bombas que caíam muito ao longe
numa lonjura mais longe que a Lua
onde as pessoas podiam estar quietas a fumar Marialvas
e a lavarem-se com Rino que lava lava lava lava
três vezes mais lava ou mata que se farta
e me ajuda a ser bom cidadão.
atenção ao marketing.

Vi uns homens a inaugurarem estátuas

e vi fardas e paradas e conferências
e crianças a sorrir
para os homens sorridentes que inauguravam estátuas
e vi homens que falavam e pensavam por mim
a escolherem por mim o bom e o mau
de modo a que eu não possa ser tentado
a confundir o mau com o bom ou vice-versa ou vice-versa.
Deitado no conforto de um Lusospuma
vi os porcalhões dos hippies nas ruas de Estocolmo
bem longe nas ruas de Estocolmo
mesmo a pedirem uns safanões
dos homens que acariciam crianças
e têm todas as verdades na mão
só para que eu seja um bom cidadão.
É isto: marco o rumo. As minhas cuecas marcam o rumo.
Preciso e gosto de uma data de coisas
e só agora o sei.
Menos da Sagres. Mas acabarei por gostar.
Ninguém contraria o marketing por muito tempo.
Ninguém contraria os fabricantes de bem fazer
o bom cidadão.
E tudo graças ao marketing.
Fernando Namora
1969

domingo, 6 de abril de 2014

Índia, BRIC one


“Estão a ser feitas grandes declarações sobre a Índia ter de se tornar numa grande potência”, disse Rahul Gandhi num comício. “Qual super-potência, qual quê. Antes de falarmos em superpotência, temos que fazer com que as mulheres se sintam seguras dentro de um autocarro. Esta é uma luta pela mudança das mentalidades em que cada um de nós, homens e mulheres, temos que desempenhar um grande papel”.

sábado, 5 de abril de 2014

Miséria em Portugal

Portugal governado por José Sócrates e Passos Coelho e amigos.
(Onde páram Armando Vara e Miguel Relvas?)
Sem esquecer Cavaco Silva e amigos.
(Onde pára o ex-ministro da Defesa Dias Loureiro? Pelo menos sabemos da pulseira de Oliveira e Costa).