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A mostrar mensagens de junho 8, 2020

Churchill: o Outro Lado Também Existiu

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No Público  "Churchill “era racista”? No caso de Churchill (1874-1965), é antigo o debate sobre o balanço das contradições entre a sua maior batalha, o seu legado como “libertador” da Europa e herói antifascista e o seu quadro de valores humanos e sociais. Muito por causa das declarações discriminatórias e xenófobas que fez, na sua época, sobre indianos, palestinianos, sudaneses, australianos ou indígenas norte-americanos.  Em 1937, por exemplo, tomou esta posição: “Não admito que se tenha feito um mal assim tão grande aos índios vermelhos da América ou às populações negras da Austrália. Não admito que se tenha feito mal a estas pessoas pelo facto de uma raça mais forte, uma raça de grau superior, uma raça mais mundana, por assim dizer, ter chegado e tomado o seu lugar”, disse Churchill numa  comissão sobre a Palestina ,  citado pela BBC . “Não percebo as reticências sobre o uso de gás. Sou firmemente a favor do uso de gás venenoso contra tribos incivilizadas”,

Yes, indeed.

"Edward Colston was responsible for 100,000 people being moved from Africa to the Caribbean as slaves. 20,000 died en route. The statue shouldn't have been taken down in the way it was. But it should have been removed from our streets a long time ago." Keir Sterman

Memória

Algo sobre a memória que deixamos aos outros quando  partimos de nós próprios e dos outros também. Para os que não acreditam que a vida é uma passagem para outras vidas (?), nesta morte de que ninguém escapa (o único ponto em que todos, sem excepção, acreditamos por igual: ninguém é físicamente eterno), a memória é sumamente importante: ela, através de obras criativas que tenhamos deixado, ou através dos que amámos e nos amaram, do que deixámos neles e o que deles levámos, através do que pensámos, agimos, beijámos, fizemos ou omitimos, ou frustrámos, ou iludimos ou desiludimos, ou composemos, ou desfizemos, ela, a memória de cada um de nós é a vida, a única vida que deixamos quando morremos, ela, e só ela, a vida que levamos connosco e sempre deixamos quando nos vamos, ela, a memória, é o património real do que fomos e do que realizámos. E isso só morre, e definitivamente nós com ela, quando a última pessoa que se recordar, amar, odiar, sentir algo por nós, morrer ela própria também

Maomé e Yourcenar...

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Morre em Medina, no dia 8 de Junho de 632, o filho de Allah (também era pai?...) e nasce em 8 de Junho de 1903 Marguerite Yourcenar.... Assim, "Para os muçulmanos, Jesus anunciou a vinda de Maomé"  aqui Afinal tão distantes e na génese, nos fundamentos monoteístas (embora se excluam mutuamente como heréticos..."O meu Deus é o único verdadeiro!" ) e nas práticas (os Huguenotes do século XVI podem bem ser os Sunitas em terra Chiita - ou vice-versa pois são comutativos-; os Anglo-Protestantes Irlandeses em terra Católica - ou vice-versa pois também são comutativos), muito antigas, antigas, modernas e muito modernas, e afinal tão aproximados, dependendo bastante da perspectiva de todos e de todos os outros que vêem (ou não) de fora. (voltarei a estes temas noutra ocasião...) E:   o melhor livro estrangeiro que li, uma relíquia, uma delícia, sublime, exquise... de uma belga francófona, quase aristocrata na sua quase forma de estar mas da realeza da