segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Terramoto de 1 de Novembro de 1755 (II)

A ler mesmo. A partir de inúmeros testemunhos escritos (sobretudo cartas) de comerciantes ou nobres ingleses que viviam e viveram os acontecimentos que se prolongaram para além do dia 1.
O rei D. José passou mesmo parte substancial, se não mesmo toda, a década seguinte numa "barraca real", ali para a Ajuda...
Muito interessante.

O Terramoto de 1 de Novembro de 1755 (I)

"A duração de dez minutos do Grande Terramoto de Lisboa raramente foi igualada. A magnitude do maior dos três tremores foi de 8,75–9 na escala de Richter. Seguiram-se duas réplicas fortes bem como um enorme maremoto. A destruição ficou completa com um incêndio que lavrou durante uma semana, consumindo uma área superior à do Grande Incêndio de Londres. Perdeu-se a maior parte do imenso recheio valioso existente nos palácios, igrejas e armazéns de Lisboa. Morreram entre quarenta a cinquenta mil pessoas em Lisboa.
Inspirando-se em fontes capitais, muitas das quais nunca antes utilizadas, Edward Paice pinta um retrato vívido de uma cidade e de uma sociedade transformadas para sempre no espaço de escassos minutos. A Ira de Deus é uma descrição emocionante feita por um escritor de excelência de um desastre natural recordado um século mais tarde como ‘a catástrofe mais temível que a história regista’."

António Damásio e a Invenção de Deus

"Deus é uma maravilhosa invenção do cérebro humano"
Mesmo que milhares de milhões acreditem (e que tenham morto, que continuem a matar e que matarão em nome dele), existem verdades simples que, justamente por serem tão simples, são sublimes.