sexta-feira, 27 de junho de 2014

"Professores portugueses são dos que perdem mais tempo a manter a disciplina nas aulas"

Eu, não, mas não sou exemplo e, aqui, como no SLB, sou largamente maioritário...Apesar de não ser do 3º ciclo.
"A indisciplina dos alunos nas salas de aula preocupa, o horário é dos mais sobrecarregados e apenas 10% dos docentes acham que a sua profissão é valorizada pela sociedade. Mas em geral a esmagadora maioria está satisfeita com o seu trabalho." Aqui.
O maior inquérito internacional sobre professores, conduzido pela OCDE, envolveu mais de 100 mil docentes do 3.º ciclo do ensino básico e diretores de 34 países e economias

Paula Rego

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Racismos

"O historiador português Francisco Bethencourt, que publicou o livro Racisms: from the crusades to the twentieth century(Princeton University Press), não é, definitivamente, um saudosista do luso-tropicalismo do sociólogo e ensaísta brasileiro Gilberto Freyre. Não defende que o império colonial português tenha sido menos racista do que impérios como o britânico.(...) Francisco Bethencourt faz
uma história do racismo no mundo ocidental. Uma obra surpreendente, que traz à historiografia portuguesa uma ambição a que não estamos habituados.
(..) Uma comunidade histórica só progride se tiver uma relação de honestidade com o seu próprio passado. Os passados de qualquer país não são limpos e assépticos. (...) Se concentrarmos o racismo na cor da pele estamos a excluir alguns dos principais casos de racismo do século XX. Por isso é que a definição de racismo como “preconceitos sobre descendência étnica combinados com acção discriminatória” é suficientemente lacta para incluir os racismos em relação a judeus e arménios."


"Eu parto dos problemas do presente, como o racismo, e procuro encontrar no passado os fundamentos que me permitem compreender melhor o presente. Acho que neste caso a tese principal do livro ajuda a compreender alguns problemas do presente. O que se está a passar agora no Sudão do Sul é o típico caso de racialização de etnias que estão em concorrência, como os nutre e os dinka, pelo controlo de três quartos dos poços de petróleo que herdaram do antigo Sudão."