sábado, 18 de junho de 2011

Nuno Crato, ministro da Educação

Será que deitei foguetes apressadamente?
Vamos ver o que vão ser a teoria e a prática.
In'ch Allah, não me arrependa de ter rejubilado...

Nuno Crato, ministro da Educação

Não se pode comparar o que não é comparável mas aprender...II
Não se pode comparar o que não é comparável mas aprender...I
Pior é impossível a não ser que Maria de Lurdes Rodrigues ressuscitasse e regressasse montada num cavalo branco

18 de Junho de 1940

Moi, général de Gaulle, actuellement à Londres..."

"Les chefs qui, depuis de nombreuses années, sont à la tête des armées françaises, ont formé un gouvernement.
Ce gouvernement, alléguant la défaite de nos armées, s'est mis en rapport avec l'ennemi pour cesser le combat.
Certes, nous avons été, nous sommes submergés par la force mécanique, terrestre et aérienne de l'ennemi.(...)
Infiniment plus que leur nombre, ce sont les chars, les avions, la tactique des Allemands qui nous font reculer. Ce sont les chars, les avions, la tactique des Allemands qui ont surpris nos chefs au point de les amener là où ils en sont aujourd'hui.
Cette guerre n'est pas limitée au territoire malheureux de notre pays. Cette guerre n'est pas tranchée par la bataille de France. Cette guerre est une guerre mondiale. Toutes les fautes, tous les retards, toutes les souffrances n'empêchent pas qu'il y a, dans l'univers, tous les moyens pour écraser un jour nos ennemis. Foudroyés aujourd'hui par la force mécanique, nous pourrons vaincre dans l'avenir par une force mécanique supérieure. Le destin du monde est là.
Moi, général de Gaulle, actuellement à Londres, j'invite les officiers et les soldats français qui se trouvent en territoire britannique ou qui viendraient à s'y trouver, avec leurs armes ou sans leurs armes, j'invite les ingénieurs et les ouvriers spécialistes des industries d'armement qui se trouvent en territoire britannique ou qui viendraient à s'y trouver, à se mettre en rapport avec moi.(...)"

18 de Junho de 1940

Não se pode comparar o que não é comparável mas aprender com quem faz bem, é bom... II

"Respondendo sobre a principal diferença entre o sistema educacional sueco e finlandês, Mrs. Pentilla deu o seguinte exemplo: se pais suecos saem para esquiar com o filho e o filho cai, eles correm para acudir; pais finlandeses, na mesma situação, simplesmente olham e dizem: - se levanta você é capaz, você consegue. Assim, a palavra de ordem no sistema educacional finlandês é: AUTONOMIA. Existem escolas privadas na Finlândia, as independentes, como são chamadas. Todas são gratuitas, totalmente financiadas pelo Estado e abertas ao controle do Estado. A expansão do ensino privado é bastante incentivada pelo governo - só o setor privado reúne condições para atender às necessidades de uma sociedade que demanda por serviços educacionais cada vez mais diversificados.
Os reitores das escolas independentes, assim como os das públicas, são executivos recrutados no mercado, que têm que provar, ano a ano, que aplicaram bem os recursos recebidos para continuar no cargo. Na Finlândia as escolas são consideradas um ótimo local para se trabalhar. Muitos querem atuar nas escolas, especialmente na docência. O prestígio dos professores é alto. Esses profissionais são valorizadíssimos e é comum auferirem salários superiores aos dos reitores, e ganham ainda mais aqueles que ensinam nos dois primeiros anos iniciais, considerados os mais importantes na motivação da aprendizagem. Se não forem adequados, podem interferir negativamente em todos os anos seguintes, afirmam. Os professores que atuam no nível fundamental contam com um suporte de psicólogos para atendê-los."

Não me interesso por nenhum copy-past de realidades muito diferentes mas não seria discipiendo aprender com quem pode viver e sabe viver com os meios que tem ou que soube criar para poder ter.
Não basta proclamar que se quer universalizar o 12º ano para todos, se a realidade nos diz que o nível médio geral dos resultados no 9º ano deixa muito a desejar; a loucura do fim das retenções
(vulgo "chumbos") só seria viável se, desde muito cedo, os que manifestamente não se enquadram nas aprendizagens escolares ditas normais pudessem ser efectivamente (e não mascaradamente) sustentados por estruturas de apoio eficazes.
Vamos ver o que NC e a equipa de altos dirigentes vai propor.
Ficam a dúvida mas também a expectativa.

Não se pode comparar o que não é comparável mas aprender com quem faz bem, é bom... I

"Em 1970 houve uma grande revolução na educação finlandesa. Isso foi necessário pois no antigo sistema 20% no máximo completava o ciclo básico. Em 20 anos a Finlândia reverteu significativamente essa percentagem. Já em 2004, as estatísticas mostraram que 9 alunos estavam fora da escola, e atualmente, 12 alunos. Notem, não estou me referindo à percentagem! E esses 12 alunos têm ocupado o tempo de vários educadores buscando diferentes formas do sistema educacional reabsorvê-los. No antigo sistema só a educação primária de 6 anos era gratuita, o restante da educação era paga. Em 1970, a educação básica passou a ser obrigatória e gratuita e com 9 anos de escolaridade e funcionamento das 8 às 15 horas. Também são gratuitos, durante os primeiros 9 anos, o transporte, a refeição e todo o material escolar. Após este período, os alunos têm que pagar os livros. Na Finlândia, não se ensina a ler no ensino pré-escolar - a criança tem o direito de ser criança por mais tempo, ensinam, e está pronta para aprender a ler a partir dos 7 anos, afirmam."

Pior não é mais possível a não ser que Maria de Lurdes Rodrigues ressuscitasse montada num cavalo branco

Acho mesmo que pior já não é mais possível. Os 6 anos de "deseducação de esquerda" foram o culminar de uma descalabro há muito anunciado. O que NC tem proposto de forma simples é que nas escolas os professores voltem a ensinar, SÓ, pondo fim a um inenarrável oportunismo folclórico de "escolas inclusivas", "12º ano obrigatório para todos", descarada e imoral manipulação estatística e, cereja em cima do bolo, ataque despudorado a quem está nas ESCOLAS e não em fábricas a encher chouriços.
Se NC vai ser capaz, isso não sei e pode ser bem possível que não consiga.
O que tivemos foi uma execrável Educação de "Esquerda".
Se NC, num governo de Direita conseguir mudar e pacificar o ambiente nas escolas, anular o actual modelo de avaliação, mudar os currículos e dar e reforçar a autoridade dos professores, seja bem-vindo.
As incógnitas são muitas mas NC é, inegavelmente, alguém que não tem papas na língua nem tem um cérebro de açorda, apanágio da imensa maioria dos decisores políticos "de esquerda" nos últimos 30 ANOS.
Beijinho, Vera.