Sabemos que a opostos absolutos faltará sempre o equilíbrio do relativismo. Mas, numa época marcada ainda pela síndrome da Lisboa de 1506 (na qual a mais absurda superstição, o mais abjecto fanatismo religioso (mais aqui ) , a mais inconcebível fúria assassina demolia qualquer vestígio de civilidade) é a total ausência de humanidade e desprezo que uma boa parte da população mundial observa ainda, e consistentemente, contra o que é diferente, chame-se Rohingya , Hutu, Tutsie, Rom, Maori, Inca, Pigmeu, Aborígene, Guarani, Tupí, Azteca, Maya, ou simplesmente (?)... Negro. Não deixa de ser curioso que à data do massacre referido acima (séc. XVI), cerca de dez por cento da população da capital portuguesa , na altura também com estatura de potência ocidental, era... Negra. Mas, felizmente, não se trata de Portugal e dos portugueses. Ainda que muito insidioso racismo continue a larvar nas polícias deste canto da Ibéria... É dos EUA e do inconfundível racismo que por lá medra, que se fala...