domingo, 9 de outubro de 2011

Coisas da Avaliação Docente...

Há dois anos obtive a classificação de Regular. Fui avaliado pela Directora e acólitos.
No ano passado repetiu-se o enredo.
Duas vezes Regular, pertinho, bem pertinho do Insuficiente.
Este ano fui avaliado por uma colega e obtive a classificação de Bom a 0,1 do Muito Bom (7,9)
Os parâmetros, altamente sofisticados e ridículos, foram os mesmos para estas três "avaliações".
Cada vez estou mais seguro que não participar na fantochada é um bálsamo. Mesmo que sofra as co(m)sequências.
Dedicação exclusiva aos Alunos e fogo sobre a Nomenklatura.

Hieronymus Bosch

Jeroen van Aeken, cujo pseudónimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch, ('s-Hertogenbosch, c. 1450 — Agosto de 1516), foi um pintor e gravador holandês dos séculos XV e XVI.
"Foi especulado, ainda que sem provas concretas, que o pintor terá pertencido a uma (das muitas) seitas que na época se dedicavam às ciências ocultas. Aí teria adquirido inúmeros conhecimentos sobre os sonhos e a alquimia, tendo-se dedicado profundamente a esta última. Por essa razão, Bosch teria sido perseguido pela Inquisição. Sua obra também sofreu a influência dos rumores do Apocalipse, que surgiram perto do ano de 1500.(...)a grande abundância de pinturas de Bosch na Espanha é explicada pelo facto de Filipe II de Espanha ter colecionado avidamente as obras do pintor.

Bosch é considerado o primeiro artista fantástico."

Sermões do Padre António Vieira II

"Dá-me grande exemplo o semeador, porque, depois de perder a primeira, a segunda e a terceira parte do trigo, aproveitou a quarta e última, e colheu dela muito fruto. Já que se perderam as três partes da vida, já que uma parte da idade a levaram os espinhos, já que outra parte a levaram es pedras, já que outra parte a levaram os caminhos, e tantos caminhos, esta quarta e última parte, este último quartel da vida, porque se perderá também? Porque não dará fruto? Porque não terão também os anos o que tem o ano? O ano tem tempo para as flores e tempo para os frutos. Porque não terá também o seu Outono a vida? As flores, umas caem, outras secam, outras murcham, outras leva o vento; aquelas poucas que se pegam ao tronco e se convertem em fruto, só essas são as venturosas, só essas são as que aproveitam, só essas são as que sustentam o Mundo. Será bem que o Mundo morra à fome? Será bem que os últimos dias se passem em flores? -- Não será bem, nem Deus quer que seja, nem há-de ser. Eis aqui porque eu dizia ao princípio, que vindes enganados com o pregador. Mas para que possais ir desenganados com o sermão, tratarei nele uma matéria de grande peso e importância. Servirá como de prólogo aos sermões que vos hei-de pregar, e aos mais que ouvirdes esta Quaresma."