terça-feira, 26 de novembro de 2019
Ainda...
Sobre o que quero escrever:
José Mário Branco, Educação, claques, fado (ainda…).
José Mário Branco, Educação, claques, fado (ainda…).
Etiquetas:
Cultura Portuguesa,
Música...Canção Portuguesa
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Fado
Detesto fado. Não sou português.
Detesto grande parte do cinema feito por realizadores portugueses. Não sinto a alma (?) lusa.
Detesto o portuguesíssimo não fazer ondas. A gente não faz mas faz de conta que faz. Aprecio a frontalidade dos vizinhos ibéricos.
Detesto touradas, o garrafão branco de carrascão tinto, o gin da moda chique gin, o bacalhau do Quim Barreiros, o humor (alarve) dos malucos sem riso, as tias de todos os Cascais do país, a mesquinhice pequenina, a jactância dos bem (?) nascidos
(Mas adoro os vinhos cada vez melhores, os enchidos, muitas das comidas, a pacatez, apesar de tudo a tolerância, o sossego…)…
(continua)
Detesto grande parte do cinema feito por realizadores portugueses. Não sinto a alma (?) lusa.
Detesto o portuguesíssimo não fazer ondas. A gente não faz mas faz de conta que faz. Aprecio a frontalidade dos vizinhos ibéricos.
Detesto touradas, o garrafão branco de carrascão tinto, o gin da moda chique gin, o bacalhau do Quim Barreiros, o humor (alarve) dos malucos sem riso, as tias de todos os Cascais do país, a mesquinhice pequenina, a jactância dos bem (?) nascidos
(Mas adoro os vinhos cada vez melhores, os enchidos, muitas das comidas, a pacatez, apesar de tudo a tolerância, o sossego…)…
(continua)
domingo, 22 de setembro de 2019
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
Britain. Britain. Quo vadis?
No Público
O Reino Unido não quer jovens europeus a viajar nos seus comboios.
(Scotland where are you?)
300 anos depois da adesão ao Reino…
O Reino Unido não quer jovens europeus a viajar nos seus comboios.
Não? O que querem os britânicos?
"James VI, Stuart king of Scotland, also inherited the
throne of England in 1603, and the Stuart kings and queens ruled both
independent kingdoms until the Acts of Union in 1707 merged the two kingdoms
into a new state, the Kingdom of Great Britain.[2][3][4] Ruling
until 1714, Queen Anne was the last
Stuart monarch. Since 1714, the succession of the British monarchs
of the houses of Hanover and Saxe-Coburg and Gotha (Windsor)
has been due to their descent from James VI and I
of the House of Stuart.
During
the Scottish Enlightenment and Industrial Revolution, Scotland became one of
the commercial, intellectual and industrial powerhouses of Europe."
|
300 anos depois da adesão ao Reino…
(Inverness, 7 de Agosto de 2019)
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Escandinávia, camisola amarela utópica
Cresce um
movimento de boicote às viagens de avião por tudo o que elas representam na
massificação e destruição de uma certa maneira de estar e viver. Com o slow
food, as viagens e os retiros espirituais. As emissões de CO2 muito contribuem para isso. Essas
pessoas incentivam-se (e a outros) para viajarem mais de comboio, barcos e até
cargueiros. As modas são algo que detesto profundamente e esta parece-me mais
uma a juntar a uma multiplicação diabólica delas, muito impulsionadas pelas
“redes”sociais”.
A ideia de
poluir menos, de ter comportamentos mais racionais e exequíveis (menor gasto de
água, maior exigência com o meu ambiente que nos rodeia e nos faz viver), só
pode ser naturalmente aceite e, se possível, concretizada. Mas estes movimentos
quase sempre maximalistas, fazem imaginar modos de pensar que parecem obedecer
a comandos vanguardistas que, esgotada uma convulsão, logo estarão na primeira
linha de outra.
Como já referi, o turismo de massas está a destruir o turismo como conhecimento e fruição de todos os outros mundos diferentes dos nossos (e como há mundos opostos e inconciliáveis no interior mesmo de “cada mundo”!…). É uma verdade de Lapalisse já conhecida nas últimas décadas mas que aumentou exponencialmente com a baixa generalizada das tarifas aéreas e do aumento de nível de vida de fatias grandes da população. Há 30 anos eram poucos os chineses da China Continental que viajavam: as reformas de Deng Xiaoping estavam nas auroras do experimentalismo do colectivismo atávico. Volvidas poucas décadas os chineses de Xi Jinping já dominam o mundo e a exploração turística. E, não sem mágoa, continuarão cada vez mais. Do exposto não se deve retirar nenhuma conclusão de animosidade especial para com estes asiáticos. Dos outrora europeus (os norte-americanos continuam a não ser muito curiosos de outras manteigas que não a de amendoim…) aos japoneses e outros poucos, a diversificação da origem dos turistas também é grande.
Como já referi, o turismo de massas está a destruir o turismo como conhecimento e fruição de todos os outros mundos diferentes dos nossos (e como há mundos opostos e inconciliáveis no interior mesmo de “cada mundo”!…). É uma verdade de Lapalisse já conhecida nas últimas décadas mas que aumentou exponencialmente com a baixa generalizada das tarifas aéreas e do aumento de nível de vida de fatias grandes da população. Há 30 anos eram poucos os chineses da China Continental que viajavam: as reformas de Deng Xiaoping estavam nas auroras do experimentalismo do colectivismo atávico. Volvidas poucas décadas os chineses de Xi Jinping já dominam o mundo e a exploração turística. E, não sem mágoa, continuarão cada vez mais. Do exposto não se deve retirar nenhuma conclusão de animosidade especial para com estes asiáticos. Dos outrora europeus (os norte-americanos continuam a não ser muito curiosos de outras manteigas que não a de amendoim…) aos japoneses e outros poucos, a diversificação da origem dos turistas também é grande.
O que aflige,
e já havia bastos exemplos disso no passado, é o modo como a grande maioria das
pessoas viaja: procuram o mesmo tipo de prazer, ou muito parecido, que tiram da
vida quando não estão a fazer de turistas: passam dias ou semanas em cruzeiros
com condomínios de luxo, comem, nadam, descansam e saboreiam o tempo, sem nada
que os estimule a conhecer o que quer que seja dos outros mundos, saem nas
cidades, deslocam-se em manada, compram recordações, acotovelam-se nas filas
para os monumentos, e acham tudo “very tipical”. O mesmo para as excursões
organizadas onde se “vê” uma cidade numa tarde, uma vila noutra, um des(en)graçado
fado numa noite ou essa beleza da irracionalidade humana que é o evento onde se
espetam farpas em animais, à vista e ao aplauso entusiástico dos assistentes,
sabendo que o bicho é morto depois para não ferir susceptibilidades, principalmente
das crianças. Ou ainda para os resort de
abundância ou aparentado onde o navio é em terra mas os marinheiros são mão de
obra barata e sazonal, e onde os viajantes ficam a conhecer muito bem os grãos
de areia, infelizmente não todos, que banham a praia em frente ao cercado, ou à
volta das sempiternas piscinas, tudo isto mesmo não sendo na zona do Club Méditerranée.
Os mesmos gelados, o mesmo tipo de animação, talvez agora também um pouco mais
abertos ao turismo da natureza, mesmo que seja para ver pavões num jardim
liofilizado. E as cidades? Que beleza e gosto de entrar numa Versace
em Paris, que é completamente diferente da Versace de Tóquio e, para não
destoar, ainda mais diferente da recentemente aberta na Cidade do Cabo. Ou Louis
Vuitton, ou l’Oreal, ou Adidas, ou, ou, ou…(tenho desculpa
de não saber mais mas, se fosse outro, faria uma acção de formação em marcas
genuínas). Um café no Starbucks de Hanói muito diferente
de outro em Lima. Ou em Oslo. E aí por diante.
Do exposto
parece nutrir-se ódio a essas formas de viver. Não. Só comichão esbracejado,
curado com aceitação plena das mesmas. Mas não, obrigado.
Quer isto
dizer que só fazemos um tipo de turismo que fomos construindo desde a primeira
viagem a Milão em 1978? Sim. Mas não foi possível, nem o quisemos, fugir
a tudo. Até comemos hamburguers em MacDonald’s, mesmo em Riga
ou em Swapamund.
O que é o
nosso tipo de fazer turismo ( sendo claro que não somos autóctones dos países
por onde passamos). Procuramos sempre não ir à espera de encontrar o que
queremos, inconscientemente, encontrar. Viver o mais possível junto às pessoas,
observar como se comportam, como se vestem, como são na sua maioria e
descortinar, às vezes, variantes que pensamos incomuns à generalidade daquelas
pessoas. Provavelmente errando. Queremos genuinamente tentar perceber como as
pessoas vivem: se saem do escritório e ali mesmo, no canto do jardim, em Saigão,
exercitam a meditação durante algum tempo e depois pegam na mala e desaparecem
na multidão, ou se pescam nas margens de um rio indiano, em Agra,
peixes desconhecidos, ou se vendem gelados numa praia de Goa, ou se trocam
guturais sons em mercados livres de rua em Tallin, ou Vasta.
Provavelmente
não entendendo nada, dada a nossa terrível falta de espiritualidade, percorrer
o bairro copta e as suas igrejas numa parte menos apertada do Cairo,
assistir subrepticiamente a uma oração muçulmana na Mesquita Azul de Istambul,
assistir com alguma impressividade a um cortejo de purificação através do sacrifício
de animais, nas bordas de um riacho não longe de Katmandu, apreciar o
enlevo e o carinho com que os cemitérios por toda a Lituânia os cristãos
ortodoxos exibem, observar os comportamentos de norte-americanos comuns ao
assistirem, com pipocas a cavalo, a um espectáculo de crocodilos na Disneylândia
de Los
Angeles (cedência natural à
pequenita de 5 anos na altura que não parece ter deixado marcas; com a retrospectiva
pena de não termos visitado a Universal Pictures, ali quase ao
lado); ou o arroz especialmente feito pelo sr Carlos em Pagim, Goa,
ignominiosamente esquecido por se ter perdido o endereço; ou a montanha russa
da bela San Francisco; ou a descida de cerca de 15 km, árida, estafante
mas única, como no desfiladeiro de Samaria, em Creta; ou a viagem
de moto-táxi na impressiva multidão moteira de Hanói; ou as
chaminés-de-fada da Anatólia Central, ou as formações calcárias de Pamukalle;
ou os sombrios templos de Angkor e da zelosa varredora do pó
da floresta densa próxima; ou ouvir a conversa formal numa padaria de Besançon
ou Paris; ou uma missa na Catedrale de Notre Dame ainda não
devorada; ou nas maravilhosas luzes solares nas Ilhas Lofoten, já a norte
do círculo polar árctico; ou as brincadeiras de elefantes-bebés no maravilhoso
mundo de Etosha namibiano; ou muitas, muitas outras sensações e viveres.
Mas viajar
sempre que possível nos transportes dos locais, comunicar com as pessoas ou
entender o que se vai passando à nossa volta tem uma acre e desgostosa
imponderabilidade: só percebendo a língua falada ou escrita, ou encontrar um
interlocutor que fale uma língua moderadamente comum, se consegue algo. E
existe essa sensação de termos compreendido muito pouco ou só a
superficialidade das coisas, excepto no segundo país hispanófono que visitámos,
Costa
Rica, em Itália, em França, no Canadá (Québec).
Que pena não
saber vietnamita, turco, holandês, grego, árabe, kmer, sueco, lituano, swaali,
letão, alemão, gaélico irlandês e gaélico escocês, estónio, norueguês, basco, hebreu
e hindi. Teria aprendido muito mais do mundo. E o meu livro teria mais
páginas com vida.
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Ser mais velho do que o pai
Ser mais velho do que o pai
É algo em que decididamente não
pensava quando era mais novo, mesmo quando o meu pai faleceu naquele Dezembro
de 82, tinha eu vinte e três anos.
Quando o meu aniversário
coincidiu com o do meu pai quando faleceu, achei estranho. Tinha, então, a
idade do meu pai. Não deve ser incomum, sobretudo para aqueles órfãos de pais
desaparecidos ainda na meia idade. Mas
agora que já sou seis mais velho do que ele já acho mesmo desagradável e
deselegante. Tanta coisa que eu teria querido saber e não pude, e não consegui,
quando tinha 6 anos! É algo que não deveria existir para pessoas como nós: para
além do tempo.
Turismo Explosivo
1 em cada 7
1 em cada 7 habitantes do planeta viajam de avião num ano.
Prevê-se que por volta de 2050 o número entre em equilíbrio repartido, sendo
que serão cerca de 5 biliões de pessoas a viajar pelo mundo. Que futuro
maravilhoso!
Lembro-me do fascínio que tive
quando cheguei a Veneza pela primeira vez. Sair pela escadaria fronteira à Stazione di Venezia Santa Lucia e ver o Canal Grande e os , depois vim a saber, vaporetti
ziguezagueando pelas águas. Passava uma ambulância aquática e eu nunca me tinha
lembrado, ou imaginado, que os feridos também oscilavam nas pequenas vagas
ocasionadas pelas múltiplas embarcações. Felizmente não teriam de sofrer com “nids de poule” nas estradas
e se havia muitos, por aquelas alturas, anos 80 do longínquo séc.XX, nas vias portuguesas!…
Voltei mais três vezes àquela
cidade, a caminho da ponta leste da Europa e, uma vez, mesmo com mais tempo.
Adorei. As pequenas praças vazias, vielas, pontes e pontinhas, as escadarias
das igrejas, o olhar sério das suas fachadas, os poucos turistas, exceptuando
la Piazza San Marco e os seus mosaicos bizantinos que me encantaram tanto.
Lendo e vendo agora que aquela
cidade especial recebe vinte milhões de turistas por ano,
desfaleço. Não mais quero voltar a sentir ser feliz num sítio de onde a humanidade
e a civilidade desertaram.
Quatro vezes num espaço de cinco
anos, cerca de quinze dias no total, gostei muito de Veneza. Se lá voltasse agora
iria odiar. Não volto.
terça-feira, 30 de julho de 2019
Voltaire Genial
"Uma discussão prolongada significa que ambas as partes estão erradas."
Voltaire
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Modigliani
"Modigliani was the fourth child of
Flaminio Modigliani and his wife, Eugenia Garsin. His father was in the
money-changing business, but when the business went bankrupt, the family lived
in dire poverty. In fact, Amedeo's birth saved the family from certain ruin,
as, according to an ancient law, creditors could not seize the bed of a
pregnant woman or a mother with a newborn child. When bailiffs entered the
family home, just as Eugenia went into labour, the family protected their most
valuable assets by piling them on top of the expectant mother."
Uma biografia, aqui.
Pipocas com telemóvel e outras histórias de falsa ciência...
Aqui.
Homeopatias, astrologias, reencarnações, reikis, bruxarias, "ciências" ocultas, búzios, aparições, cartomantes, ressurreições,
fluidohidro-potássioterapias, enfim…
(que me desculpem os crentes…)
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Bruno Lage, força!!!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Acabem com as claques!!!
Adeptos do Sporting detidos são membros de grupo neonazi
SuperDragões têm nome associado a episódios de vandalismo e crime
No Name Boys: 13 condenados a pena de prisão efetiva
NN, JUVE LEO, SUPERDRAGÕES
Prendam-nos, não os elogiem!!
SuperDragões têm nome associado a episódios de vandalismo e crime
No Name Boys: 13 condenados a pena de prisão efetiva
NN, JUVE LEO, SUPERDRAGÕES
Prendam-nos, não os elogiem!!
A blogar, na procura de algo que não era isto...
O sr é... aquele indivíduo que foi coerente
desde o início (e como medi-lo?), corajoso salazarista, arauto do regime
autoritário, católico insuspeito e radialista interessante e com humor, Jaime
Nogueira Pinto, não é?
O alvitre é sempre um
tiro na dedução mas a verve sabatinal escorre das suas palavras e da sua prosa
linear.
Vale o que vale, um
tiro.
Mas, se o admiro, mais
ainda se me tornam incompreensíveis os tecidos lógicos com que terá construído
o seu legado intelectual.
Sou ateu, figurinha
anónima e pouco ou nada significante, céptico profundo mas ainda, lá nas
profundezas, idealista de um mundo menos injusto, desigual e não dominado pelo
Império (que palavra/conceito/domínio mais horrível!...) do dinheiro e dos embrutecimentos ideológicos e, desculpar-me-á, religiosos.
Nem sequer sei porque
razão lhe escrevo. Talvez para encontrar algo de espiritual que sei que não
encontrarei por ser inexistente.
Cumprimentos
Caro ….:
Eu, o Jaime Nogueira
Pinto? Nem o conheço pessoalmente e leio-o apenas há alguns, poucos,
anos.
O Jaime Nogueira Pinto
é um intelectual muito melhor preparado do que eu jamais serei.
Ainda bem que admira
alguma coisa no JNP porque também eu admiro, embora provavelmente não seja a
mesma coisa que admiramos.
Então vamos lá a isto,
resumidamente:
Não sou ateu e isso
nota-se e quero que se note. Deus é Algo de que precisamos como seres humanos,
para entender quem somos e o que fazemos aqui. Sem Deus o vazio seria
insuportável, para mim. Por outro lado, nunca teremos respostas suficientes
para tudo se prescindirmos de Deus.
Quanto à religião, a
minha é a católica porque nasci aqui, onde o catolicismo é tradição. A religião
católica é um modo de chegar a Deus e prestar vassalagem à única Entidade que
verdadeiramente a merece. Todas as outras são figuras da humanidade e filhos do
mesmo Deus.
Salazar? Tento
colocá-lo no seu tempo e admiro profundamente o que fez, do modo como fez. Como
era crente, católico e vindo da terra, rural e ao mesmo tempo erudito no
essencial da cultura, admiro-o acima da maior parte das figuras histórias que
conheci.
Quanto ao
"embrutecimento" a perspectiva que apresenta pode ser revertida e
afinal o embrutecimento resultar dessas luzes de uma ribalta que cegam quem se
deveria esforçar por ver ara além disso.
Quanto ao resto, sou
apenas um diletante que procura entender certas coisas. E escreve sobre elas do
modo que sabe melhor, mas sem fazer muito esforço. Daí os erros de escrita,
vírgulas fora do sítio e empenho em demonstrar com factos ou referências. Uma
opinião gratuita, para mim é apenas isso e dou pouco valor, na maior parte dos
casos.
De qualquer modo
obrigado pela atenção pois obriga-me a reflectir sobre mim mesmo.
Não se deixe fascinar
pela aparência e tente sair da caixa intelectual em que se meteu. Deus é o mais
importante, de tudo, para mim. Porque, existindo, deve ser assim mesmo.
Não acha?
Cumprimentos,
José
Bom dia, sr José
Obrigado pela sua
resposta, a qual complementa bem o que li do seu pensamento e opiniões.
Enfiando (para mim,
não) a carapuça, não me sinto nada preso em nenhuma caixa de nenhuma
espécie.
Essa liberdade para
mim é tão fundamental como a religião o é para si e para grande parte da humanidade
(facto).
Liberdade, já agora,
que um maravilhoso despertar telúrico em Abril trouxe a Portugal ou, pelo
menos, à esmagadora e imensa maioria da população (facto) que a tempos negros
não quer (e não vai: facto) voltar.
Se o baptismo fosse
sinónimo de catolicismo, eu sê-lo-ia. A ideia de me "desbaptizar" só
não é levada à prática por mera preguiça. Talvez, quando a necessidade do
baptismo católico for adquirida e praticada por indivíduos livres e
pensantes, digamos, com capacidade para escolher a crença em que Querem
acreditar, ou Não, eu complete essa total insignificância que trago
comigo.
Uma frase numa
montanha do Chile "Dios es una necessidad" fez-me lembrar o quão
verdadeira deve ser essa manifestação de existência de deuses ou deus (embora,
confusamente, os believers de um deus singular anulem o deus único de outros
believers, ou decretem sem valor ou inexistentes os milhares de deuses das
crenças hindus, p.e.) para a humanidade.
Também eles, crentes
de todos os bordos, ateus ("Vá de retro, Satanás!" ) por empréstimo e sem remissão (o outro, ou
os outros não existem....).
Humanidade que, no
desconhecimento, na ignorância e no medo ou no terror, tão paulatinamente
elaborados, criou (facto, para mim; blasfémia, para si) os entes etéreos que os
governam e dirigem.
Seria fastidioso,
penso que concordará comigo, prosseguir num debate inquinado à partida por tão inconciliáveis
opiniões, posturas e práticas sobre, provavelmente quase, ou mesmo tudo, de
essencial para cada um.
Uma prisão para um é
liberdade para outro. E vice-versa.
Um
único reparo, se me permite e ao qual não vou responder pelas razões através
aduzidas: a História nunca parou, nem nunca parará no Tempo, por mais que as
nossas opiniões, superstições e crenças assim o queiram.
Feliz ou infelizmente
para todos (facto).
A Voltaire, que me
abriu as portas para a Liberdade, agradeço do fundo do coração. Até, et pour
cause, pela defesa que fez de quem com ele discordava profundamente.
Caro
sr José:
Muita
saúde e resto de vida boa.
….
P. S. : A subjectividade da utilização das vírgulas pertence ao estilo com
que se escreve.
quarta-feira, 22 de maio de 2019
Subsídios para uma memória (ir)relevante...
Autoestrada na Califórnia, o rádio ligado, a canção dos EAGLES naquele preciso instante, maravilha, a coincidência perfeita. "Hotel Califórnia" nas veias do tempo. 1999.
Los Angeles, cidade imensa, plana a perder de vista, cidade-automóvel.
Los Angeles, cidade imensa, plana a perder de vista, cidade-automóvel.
quinta-feira, 21 de março de 2019
Subsídios para uma memória (ir)relevante...
Partiramos de Varanasi (Benarès) com destino a Katmandu. Seriam quase dois dias de viagem numa camioneta ronceira, o que me resta na memória, a par de uma otite horrível que me sufocou todo o prazer que pensara, em estradas ruminantes, verdes de chuva e pessoas mirantes. Na berma do caminho, não me quero mesmo lembrar para onde teriam ido os eflúvios vertidos, só bananas como alimento, impossível já de outras comidas indígenas roubadas à fome.
Goa, vinte e nove anos volvidos, uma vingança deliciosa. Com menu lusitanamente escrito.
Dívida para com o senhor Carlos, ainda não paga. Dívida de atenção.
A Goa mítica, imperdível.
Goa, vinte e nove anos volvidos, uma vingança deliciosa. Com menu lusitanamente escrito.
Dívida para com o senhor Carlos, ainda não paga. Dívida de atenção.
A Goa mítica, imperdível.
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Subsídios para uma memória (ir)relevante...
No céu dezenas e dezenas de papagaios esvoaçavam por cima dos telhados planos, a música era dada pelo rumorejar das crianças. Era dia 15 de Agosto de 1987 em New Delhi.
Dia de Festa Nacional. Eram 40 anos de comemoração da Independência da Índia.
No dia seguinte partiríamos para Agra e Kajuraho.
Dia de Festa Nacional. Eram 40 anos de comemoração da Independência da Índia.
No dia seguinte partiríamos para Agra e Kajuraho.
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