domingo, 31 de maio de 2020

"Sem Justiça Não Há Paz."

Yes, Fareed.

Cuomo live

"This is not a incident. "
Rodney king, 30 years ago.
Enough is enough. 

Suum Cuique Tribuere... La Strada

La Strada
de F. Fellini

Aber - Bergen

ABER...Trama(s)velozes, diálogos ácidos, humor letal, personagens que se não fossem verdadeiras o poderiam ser...

God, dio, deus, dios, gott, dieu... &€-2):@/.%:"5*,!#

Afinal, não estou só... (é mentira, sempre soube...) 
https://www.amigaironica.com.br/artistas-ateus-motivos/?ly=tf&source=taboola&campaign=AIB-ateus-p1-tf-tab-op&publisher=thirdfloorinternational-amigaironicabr
12? Only twelve? 
Felizmente, a recusa do "irracional profundo" é mais vasta, ainda que com muito pouca ou reduzidíssima influência na Humanidade. 
Não por acaso, numa montanha do Chile, um uivo "Dios es una necessidad. "
Para uma imensa maioria... 



We Need Justice for George Floyd

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Trumping away...

Mesmo no meio da mudança exaustiva, leio de passagem um título e lá está: como uma nação pujante e capaz do Muito Bom e do Muito Mau, só tem sido notícia pela inacreditável e pior Nulidade que a governou ao longo da História? Imbelieveble! 

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Moving away...

Uma mudança de casa é sempre um terramoto: seja pela desordem mental que proporciona, seja pela inevitabilidade fatalista ou redentora. Só a posterior reconstrução vagamente pombalina nos não deixa sufocados. 

Ainda Palavras Japonesas de Origem Portuguesa

"Palavras de origem portuguesa utilizadas na língua japonesa:
1. Igirisu
Esta palavra quer dizer “Inglês” em japonês, e advém do nosso primeiro contacto com aquela civilização há vários séculos.
2.  Biidoro
“Biidoro” tem uma fonética semelhante a “vidro”, palavra que exportamos para o país do sol nascente.
3.  Furasuko
Como pode uma palavra tão bizarra ter origem portuguesa? É fácil, tente ler mais rápido. Furasko provém da palavra portuguesa “frasco”, algo também feito de vidro, ou deveríamos dizer “Biidiro”?
4.  Botan
A palavra “Botan” em japonês derivou da palavra “botão” em português.
5.  Marumero
A palavra “marumero” veio da palavra "marmelo" em “português”.
6.  Pan
Os japoneses não devem dizer “pan nosso de cada dia”, mas a verdade é que “pan” derivou da palavra pão em português.
7.  Pandoro
Ainda sem fugir do pão, os japoneses usam a palavra “pandoro”, com origem no nosso vocabulário para designar pão-de-ló.  
8. Arukoru (Alcóol)
9. Bateren (Padre)
10. Bidama (Berlinde)
11. Birodo (Veludo)
12. Bouro (Bolo)
13. Buranko (Balanço)
14. Iruman (Irmão)
15. Jouro (Jarro)
16. Kapitan (Capitão)
17. Kappa (Capa)
18. Karuta (Carta)
19. Kirisuto (Cristo)
20. Koppu (Copo)
21. Kurusu (Cruz)
22. Rozario (Rosário)
23. Sabato (Sábado)
24. Shabon (Sabão)
25. Shoro (Choro)
26. Shurasuko (Churrasco)
27. Tabako (Tabaco)"
Tirado daqui

terça-feira, 26 de maio de 2020

Vida e obra de um Narciso

 "Em O sono, podemos observar uma cabeça mole, de grandes proporções e sem corpo, que dorme amparada por muletas. A paisagem é árida, há algumas figuras e uma construção ao fundo.
É interessante notar como o artista trata do assunto sobre o sono. Esse aspecto da vida era demasiado importante para os surrealistas, que viam nesse momento uma oportunidade de "desligamento" com o real e uma conexão com o mundo do inconsciente.
A obra - realizada em 1937 - foi feita com a técnica óleo sobre tela, possui 51 x 78 cm e pertence a uma coleção particular.""
Salvador Dalí 

""Já Incluiram Os Pais, O Ambiente Familiar E O Material Informático Nos Critérios De Avaliação?""

A ler aqui.

"(…) Ninguém pode neste momento garantir a 100% que o trabalho efetuado pelo aluno é o resultado dele próprio. Está mais do que provado que temos alunos com regime de codocência parental e outros em modo de total autonomia/abandono. O trabalho autónomo à distância, não permite verificar, de uma maneira geral, a autenticidade do trabalho efetuado. 
Não quero com isto dizer que a maioria dos alunos são aldrabões e os pais seus aliados, nada disso, mas ao pensarmos em todos, temos de incluir todas as realidades e todas as realidades significa que o professor pode estar a avaliar o pai em vez do aluno. Mesmo sabendo que o trabalho não é do aluno, é a evidência que tem e é essa evidência que terá de utilizar para a sua suposta avaliação.(…)"
"Por isso pasmo, quando leio professores a referirem que não faz qualquer sentido questionar a avaliação do 3º período, só porque os SEUS alunos até trabalham e muito. Mas o nosso mundo não se limita às nossas turmas, é preciso dar um passo atrás, ver o quadro todo e tomar as melhores decisões. Felizmente que o inquérito ontem publicado pelo ComRegras, espelha bem as dúvidas que a avaliação do 3º período está a causar na comunidade escolar.

As avaliações vão surgir na pauta, mas garanto que a esmagadora maioria será igual às do 2º período. Mas sim, continuemos a dizer que o 3º período/2º semestre vai ter avaliação…"
Alexandre Henriques, aqui.
Subscrevo.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Israel é, de facto, peculiar. Em todos os sentidos

Em todos os sentidos
The Jerusalem Post

Um sítio onde a inventividade e a energia concretizadora (não esquecerei quando, vindos de Eilat no Mar Vermelho, para Jerusalém, em 1983!! , observámos campos verdes desenhados com régua e 📐 no meio do deserto pedregoso... ) coabitam com as mais aberrantes formas da ortodoxia insane.
Petit séjour d'une semaine há muito tempo passado mas que poderá servir para o tentar recompreender à luz dos dias de hoje (com a inestimável seiva do Courrier internacional). 

Uma Laranja Mecânica

É verdade que ao longo da vida vamos mudando, gostos, sabores, visões, ideias, posturas, sensações. Lemos um livro trinta anos depois e descobrimos que não tínhamos percebido nada, ou que tínhamos adorado o que hoje parece totalmente insignificante.
Há dias lembrei-me de um filme que vi numas férias em Ribamar. Lembro-me de flashes do mesmo e de termos ido à Ericeira numa carrinha de caixa aberta. Lembro-me da minha irmã e de nada mais. Só que era um fim de tarde.
O filme era A Laranja Mecânica e estávamos em 1973. O irmão do meu pai trouxera lagosta e esse resquício de memória é o fundo do que ficou.
Penso que não percebi nada, a não ser uma desfocada e fluida sensação de desconforto.
(Por essa altura, nos meus 14 anos, fui ver ao cinema  Berna o filme JESUS CRISTO SUPERSTAR. Adorei, pela música e pela música só. O meu ateísmo latente já tinha passado a fase do nascimento )
Lembrei-me da Laranja porque a voltei a ver na televisão há semanas. Adorei mesmo. E entrou para o meu panteão dos filmes significantes.
Ainda ninguém sabia mas poucos anos depois chegaria Margaret Thatcher. Por acaso?

domingo, 24 de maio de 2020

A Ganância, forma vil de egoísmo, põe-me fora de mim.
A Ganância, a Ostentação e o Luxo são os pecados bíblicos que mais abomino.
A Ira pode ser terrível, tirânica e até assassina. Mas a ira pode passar, pode não ser eterna, e até pode ser  autopunitiva.
O GOL nunca desaparece, nunca se desvanece, nunca se põe em causa, faz parte dos músculos e dos ossos do Egoísmo.
O Ganancioso já comeu 3 fatias de bolo ((sem se preocupar se houvera repartição)), cobiça outras quatro e magica quantas lhe faltam para preencher o mapa infinito dos seus sótãos mentais.
O Ganancioso não só cobiça, não só se apropria, não só alimenta o seu ventre míope. O Ganancioso diz que é muito ambicioso, que tem objectivos muito concretos e que é isso que o torna poderoso.
Mas do que o Ganancioso mais gosta é do Luxo. Nada como o luxo, mesmo aquele luxo ostentado, é objecto de mais e maior cobiça. Um Mercedes 4500 é o seu pináculo orgástico. Mas logo demolido, infeliz, desfeito, se de um concorrente surge um 4600.
O Ganancioso é um deus de si próprio. Olha-se do altar da sua vida autosatisfeita e canibal. Incha e não rebenta, apesar de não ser mais do que um caniche. 

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Que ter vão era


segunda-feira, 18 de maio de 2020

O ministro Tiago é o máximo! Viva o governo e quem o apoiar!

" (…) um beijinho.
A pobre da Maria vai ter um ataque quando o Manelzinho pegar na boneca da Gracinha que meteu na boca o carrinho de bombeiros do Tomezinho que tinha sido tirado do saco da Teresinha. É no dia 1, não é?
Valha-nos Nossa Senhora das Evidências."

domingo, 17 de maio de 2020

"Programas escolares vão ser reduzidos"

"Os programas curriculares vão ser reduzidos."
A sério?!
Grande Corona! Ajudaste, à tua maneira, a limpar um pouco as cabecinhas mandonas.
Vai haver choro nas e das cabeças das "especialidades" , que vão ver reduzidas as suas essencionalidades.
Até que enfim.
Os meninos já não terão de, aos 10 anos, saber fazer conversões de medidas de área para medidas agrárias! Nem em História saber as diferenças entre chiitas e sunitas! Ou, já agora, as linhas de caminho de ferro da província de Angola. 

terça-feira, 12 de maio de 2020

Inquietação  para ouvir ali... 

Não, não, estas são outras. Mas fica uma certa sensação de dança dos idiogramas...



Palavras japonesas de origem portuguesa

Não, não se trata do 'Inch Allah" que o nosso Oxalá foi coscuvilhar. Trata-se de palavras portuguesas que foram namoradas e conquistadas pelos japoneses.
Pão-de-ló?
Arigato (aqui) 

sábado, 9 de maio de 2020

A peste

A peste
"... bactéria (Yersinia pestis), presente em roedores e transmitida aos humanos através das pulgas e piolhos infetados.
Estima-se que a peste tenha entrado, pela primeira vez, na Itália em 1347, espalhando-se rapidamente pela ilha da Sicília. Em janeiro de 1348, a doença entrava em Génova e Veneza, através de galés vindas da Crimeia. " daqui 

Itália

Acho que é a música única que sempre me encantou. Quando saído das línguas liceais aprendidas (?), tive a oportunidade de iniciar a aprendizagem formal da língua mais bonita que eu ouvira, fui. Subir a rua do Salitre e, já perto do Rato, entrar naquele prédio austero foi uma das melhores subidas que pratiquei. Lembro-me da professora, não do nome, signora già nonna, mas delicadamente explicadora. Lembro-me da grammatica italiana per stranieri, que conservo, e de dois jovens colegas de carteira, ela que viria a ser conhecida mais tarde como uma brilhante jornalista, especialmente no campo da reportagem, Cândida Pinto.
Música dos filmes, passaportes reais de viagens sonhadas e ainda irreais, das personagens saídas do génio de Fellini, Rosselini, Scola ou Pasolini, que, pela voz da signora, eu inspirava duas vezes por semana. Alguns meses, cinco ou seis, e depois a desistência à beira do exame, traço oblíquio de uma das personas que fui, ou fui sendo, ou vou sendo.
Já anteriormente quase o mesmo guião, sem o fogo da música, mais por curiosidade ou premonitória necessidade, noutro cenário de Lisboa, à Lapa, no British Council.
O maldito tremor castrador da minha personalidade em construção. Que sempre me viralizou e me perseguiu.
Mas, o que importa, la Bella Italia! De lá veio a nossa língua, em batalhões de conhecimento e futuro, que se foi individualizado mas que para sempre ficou prima, muitas vezes irmã da família latina emotiva e alargada.
O acaso e alguma intrepitude levaram-me a uma mesa de café, em Monsanto, por outro acaso que não recordo, e a um impulso, mais tarde vezes repetido em tão diferentes patamares.
Num ápice, um grupo grande de italianos cantava o desejo interior que eu tinha, desvio da placidez da tarde que findava. Incrédulos, mas agradados, agarraram uma conversa com um autóctone súbito. De nada lembro do que falámos, de um lado um diletante e do outro vozes e olhos interessados. Estávamos em 77, no rescaldo ainda farto e interrogativo da vulcanidade recém passada.
Eles eram da Lotta Continua e Aldo Moro ainda pertencia à elite democrata-cristã que governava há décadas a bota de um Duce alucinado.
Pouco mais de meio ano depois, numa Itália em convulsão, aterrei em Milano-
Malpensa.
Tinha um italiano à minha espera, Giullio, para me levar até Brescia e Bergamo.
Tinha iniciado o meu sonho de conhecer tudo, ou quase tudo, o que não era português.
Aldo Moro tinha sido raptado pelas Brigadas Vermelhas e, mais tarde em Roma assisti à inquietude de um país de que eu só conhecia a música da língua e alguns vestígios deixados pela romanização peninsular. Muito mais do que pensava na altura.