Maomé e Yourcenar...

Morre em Medina, no dia 8 de Junho de 632, o filho de Allah (também era pai?...) e nasce em 8 de Junho de 1903 Marguerite Yourcenar....
Assim,

"Para os muçulmanos, Jesus anunciou a vinda de Maomé" aqui


Afinal tão distantes e na génese, nos fundamentos monoteístas (embora se excluam mutuamente como heréticos..."O meu Deus é o único verdadeiro!" ) e nas práticas (os Huguenotes do século XVI podem bem ser os Sunitas em terra Chiita - ou vice-versa pois são comutativos-; os Anglo-Protestantes Irlandeses em terra Católica - ou vice-versa pois também são comutativos), muito antigas, antigas, modernas e muito modernas, e afinal tão aproximados, dependendo bastante da perspectiva de todos e de todos os outros que vêem (ou não) de fora.
(voltarei a estes temas noutra ocasião...)
E:

 o melhor livro estrangeiro que li, uma relíquia, uma delícia, sublime, exquise...
de uma belga francófona, quase aristocrata na sua quase forma de estar mas da realeza da escrita. 
Marguerite Yourcenar (anagrama de Crayencour) era o pseudónimo de
Marguerite Antoinette Jeanne Marie Ghislaine Cleenewerck de Crayencour.

"Memórias de Adriano (em francêsMémoires d'Hadrien), um romance que é uma autobiografia imaginária sobre a vida e a morte do imperador romano Adriano. Memórias de Adriano foi publicado pela primeira vez em França em 1951, com enorme sucesso. Adriano foi, ele próprio, autor de uma auto-biografia que, no entanto, não chegou aos nossos dias.
O livro está organizado em seis partes, incluindo um prólogo e um epílogo: “Animula vagula blandula”, “Varius multiplex multiformis”, “Tellus satabilita”, “Saeculum aureum”, “Disciplina augusta” e “Patientia”. Toma a forma de uma carta redigida por Adriano e dirigida ao seu filho adoptivo e futuro imperador Marco Aurélio, então com dezassete anos[1].
Marguerite Yourcenar referiu no posfácio, "Carnet de note", à edição inicial, que havia escolhido Adriano como tema para o seu romance em parte porque este tinha vivido numa época intercalar, em que já não se acreditava nos deuses romanos mas em que o Cristianismo ainda não se tinha firmado, o que lhe despertou curiosidade porque ela própria viveu uma época semelhante na Europa do pós-guerra."

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