Israel e a Palestina: a tragédia.

É impressionante o facciosismo e a parcialidade com que o assunto fulcral do Médio Oriente é tratado. Os palestinianos não são meninos de coro e estão sectariamente ultra-divididos. Uma das facções dominantes advoga a eliminação pura e dura do Estado de Israel. Essa mesma variável, a componente extremista islâmica, é muitíssimo relevante.


Os israelitas são uma democracia que ocupa manu militari partes de territórios que não são seus (como anteriormente o Sinai egípcio e os Montes Golan sírios). Praticam uma política activa de discriminação e uma política segregacionista aparentada ao aparteid. As elites dirigentes, apoiadas pelos sectores judeus mais extremistas, praticam a política da "conquista consumada": construção após construção de novos colunatos. Os mais diligentes proclamam o sonho do Grande Israel.
Cereja em cima do bolo: o estatuto de Jerusalém.

Como sair deste cancro que gangrena o mundo?

Isaac Rabin, Bill Clinton e Yasser Arafat durante os Acordos de Oslo, 13 de Setembro de 1993 estiveram perto. Mas estão mortos ou incapazes de contrariar os fortíssimos lobbies.

E muitos dos vivos só querem a morte.

Aqui. e aqui e aqui e aqui e aqui e aqui e aqui.

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