Voltaire in Exile

"Voltaire did not support the dogmatic theology of institutional religions, his religiosity was anticlerical. With his brother Armand, who was a fundamentalist Catholic, Voltaire did not get on as well as with his sister. Atheism Voltaire considered not as baleful as fanaticism, but nearly always fatal to virtue. The doctrines about the Trinity or the Incarnation he dismissed as nonsense. As a humanist, Voltaire advocated religious and social tolerance, but not necessarily in a direct way. Well known is Voltaire's hostility toward the Jews. His play LE FANATISME, OU MAHOMET LE PROPHÈTE (1741), which portrayed the founder of Islam as an intriguer and greedy for power, was denounced by Catholic clergymen. They had no doubts that the true target was Christian fanaticism. However, Pope Benedict XIV, whom Voltaire dedicated the work, replied by saying that he read it with great pleasure. "
Voltaire era um deísta: acreditava num ser supremo que poderia ser associado à Natureza ou a um regulador da ordem cósmica dos seres. Voltaire desprezava os fanatismos quaisquer que eles fossem: calvinista, luterano, presbiteriano, judeu, muçulmano e, bem claro e bem próximo -ou mesmo dentro- de nós, o católico.
Voltaire era um defensor da justiça e da igualdade entre os homens. Ficaram célebres os casos judiciários de Calas e de Sirvan. Fez parte dos Iluministas. Acreditava que a superstição poderia ser vencida pela razão. Mas não deixava de ter contradições, afinal como qualquer um de nós. Admirava e era admirado por Catarina II da Rússia, czarina déspota mas grande reformadora da sociedade russa de então. Tinha negócios e uma certa avidez por dinheiro.
Voltaire, sobretudo, foi o grande iniciador da desmontagem da infalibilidade e do determinismo dogmático religioso. E por isso mesmo era odiado por quem pressentiu logo a enorme e irreparável brecha que estava a ocorrer.
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