Milhões incompreendidos
Nove dirigentes do banco da moda no final do séc. XX foram condenados a pagar 4 milhões de euros em coimas por vigarice agravada; um simples jogador português, nem sequer de topo (do Valência), li hoje num jornal, ganha 1,8 milhões de euros por ano; as refeições das crianças que frequentam ATLs das IPSSs vão ser cortadas por "contenção orçamental"; num só concelho do centro do país 5 agrupamentos de escolas vão ser fu(n)didos num único, passando a ser agora muito mais fácil gerir 3.000 alunos e 300 professores e inúmeras auxiliares de educação, principalmente porque serão dirigidos por apparatcniks diligentes; no debate do estado da nação o primeiro-ministro repetiu pela enésima vez a fábula do "País-Maravilha" que só alguns conseguem ver; etc. etc.
Desta sopa da pedra de poeiras e lamas que nos atiram para os olhos, ficam as náuseas e o desconforto, senão mesmo a amargura, todos os dias.
A vantagem da democracia é poder saber que a corrupção existe, aqui e ali e acolá.
Pobre consolação!
É verdade que muita gente vive acima das suas posses e não se sabe auto-gerir.
É verdade que foi o próprio Estado, através dos seus ininterruptos governos e duma banca muitas vezes à solta e pedantemente selvagem, que contribuiu grandemente para que esta ilusão parecesse real.
(Eu tenho uma máxima que tento aplicar em todas as ocasiões e vivências: não exigir a outros o que não exijo para mim próprio. Nunca tive, nem tenho, nem penso vir a ter, dívidas -exceptuando um contractual empréstimo bancário para aquisição de casa, entretanto expirado-. Assim estou à vontade para repetir que, desde sempre, achei Insustentável viver-se acima das suas possibilidades)
Uma sociedade organizada, sobretudo para alimentar a gula pelo dinheiro, mete-me nojo.
Desta sopa da pedra de poeiras e lamas que nos atiram para os olhos, ficam as náuseas e o desconforto, senão mesmo a amargura, todos os dias.
A vantagem da democracia é poder saber que a corrupção existe, aqui e ali e acolá.
Pobre consolação!
É verdade que muita gente vive acima das suas posses e não se sabe auto-gerir.
É verdade que foi o próprio Estado, através dos seus ininterruptos governos e duma banca muitas vezes à solta e pedantemente selvagem, que contribuiu grandemente para que esta ilusão parecesse real.
(Eu tenho uma máxima que tento aplicar em todas as ocasiões e vivências: não exigir a outros o que não exijo para mim próprio. Nunca tive, nem tenho, nem penso vir a ter, dívidas -exceptuando um contractual empréstimo bancário para aquisição de casa, entretanto expirado-. Assim estou à vontade para repetir que, desde sempre, achei Insustentável viver-se acima das suas possibilidades)
Uma sociedade organizada, sobretudo para alimentar a gula pelo dinheiro, mete-me nojo.
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