A burka...
Usar uma burka pode não ser sinal de submissão.
Usar o tchador, o nicab ... ou o hijad e a shayla, como acabei de ver com frequência numa grande cidade europeia, pode ser mais um sinal de afirmação de uma identidade do que um sinal de sujeição: os ténis e os jeans cossados provam-no.
A recusa do que é diferente leva cada vez mais os temerosos a querer criar fortalezas, acabando por ficar sitiados deles próprios.
O modo de viver não-ocidental, se NÃO interferir com as leis comummente aceites no(s) hemisfério(s) ocidental(ais), não nos deve preocupar.
Mesmo se populações, sob forte influência religiosa -no caso, muçulmana-, quiserem que os seus filhos frequentem escolas que respeitem os seus valores, nos países ocidentais, onde está o problema?
Os católicos não frequentam escolas privadas da sua confissão? Os judeus, idem?
Até a diferenciação e a auto-segregação sociais são aceites sem quaisquer tipos de problemas (Escola Alemã, Liceu Francês, St George School...).
A questão central está no respeito, a que todos devem estar obrigados, em seguir as leis dos países para onde decidiram ir viver.
Agora, francamente, onde pára o limite?
Nos olhos tapados da mulher que esconde os seus olhos ou nos olhos escondidos do homem que se "protege" por detrás de óculos espelhados?
Usar o tchador, o nicab ... ou o hijad e a shayla, como acabei de ver com frequência numa grande cidade europeia, pode ser mais um sinal de afirmação de uma identidade do que um sinal de sujeição: os ténis e os jeans cossados provam-no.
A recusa do que é diferente leva cada vez mais os temerosos a querer criar fortalezas, acabando por ficar sitiados deles próprios.
O modo de viver não-ocidental, se NÃO interferir com as leis comummente aceites no(s) hemisfério(s) ocidental(ais), não nos deve preocupar.
Mesmo se populações, sob forte influência religiosa -no caso, muçulmana-, quiserem que os seus filhos frequentem escolas que respeitem os seus valores, nos países ocidentais, onde está o problema?
Os católicos não frequentam escolas privadas da sua confissão? Os judeus, idem?
Até a diferenciação e a auto-segregação sociais são aceites sem quaisquer tipos de problemas (Escola Alemã, Liceu Francês, St George School...).
A questão central está no respeito, a que todos devem estar obrigados, em seguir as leis dos países para onde decidiram ir viver.
Agora, francamente, onde pára o limite?
Nos olhos tapados da mulher que esconde os seus olhos ou nos olhos escondidos do homem que se "protege" por detrás de óculos espelhados?
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