Vietname e Camboja.....cap IX

Tarzan Taborda não era Hércules ou Héracles, e por isso não teve de limpar as estrebarias de Áugias (que tem cá uma história, este Àugias...), nem teve de matar o cão Cérbero e muito menos expulsar as aves [Hércules!!] do lago Estinfalis, mas era mestre no wrestling ou kickboxing ou porrada-grossa-sado-masoquista-p'ra-cima. E ainda p'ra mais juntando a Saúde e a Beleza, muito antes de Leonor...






Também não consta que tenha feito workshops no Vietname, nem retiros espirituais com os Khemers.
Foi só um cromo magnífico da História Cultural Portuguesa.

Mas, depois de me sorrirem com um bem articulado Cristiano Ronaldo, à  resposta ditada pela pergunta  "Where are you come from?" , respondiam-me que era o kickboxing ao meu contra-ataque curioso sobre o seu desporto mais popular, deles.
Não vi cartazes a anunciarem Doung Huan Cho em combate sensacional com o "adorado" chinês Tsé-Mao-Tung (ai as profundezas das mentes..., Fernão!) mas também não saberia ler aquele   alfabeto, nem descodificar se aquele distender de braço no cartaz era um sinal de violência doméstica ou um magnífico punch artístico.

No entanto, conseguia ler perfeitamente o cartaz bem presente (lá mais para a frente falarei sobre a alegria comemorativa  de 1945, 1953-54 e 1975) nas ruas das cidades, e às vezes alguns também ecologicamente junto às vastas pistas arrozais)

Tradução rigorosa: ASSIM SE VÊ A FORÇA DO PC!!

A tudo isto eu voltarei (ou não), se o filho de Maria que é filho de uma mãe, embora depois rebentassem como cogumelos muitas mais senhoras que dizem nossas, e também filho de dois pais, um que era de carne e osso e martelava só muito à superfície..., e de outro que não tem carne, nem osso, mas que é ainda mais famoso porque nunca morre, não se sabe onde, nem como nasceu e é bondoso sempre, só não o sendo quando adormece e os milagres ficam dificílimos, mesmo pela hora da morte, me deixar e só se ele quiser.

Com uma subtileza digna de um Valente e desaparecido Loureiro, mudo a agulha e viro para os sapos.
É verdade, em Saigão, num mercado vimos peixe muito fresco a ser vendido, bem como peixe que ainda mais fresco era porque estava vivo, dentro de alguidares (pensámos que o clima também tinha pensado no calor), no corredor da morte certa, aguada ou não.
E, então, vimo-los. 
Para mim eram sapos, num menu vimos frogs .
Uns estavam completamente vivos mas assim presos como em Guantanamo, com as patas traseiras atadas, bem. Olhavam só para o vazio, de plástico.
Outros, bem, não mortos mas aquilo também não era vida. Os focinhos estavam selvaticamente cortados, pelo que eles se podiam mexer mas estavam mais feios que uma personagem horripilante de um filme de Ettora Scola, ou mesmo de um proboscídio de David Linch.
Metiam dó e eu nunca me senti tão próximo da Brigitte Bardot, mas sem cães lambuzadores, e muito, muito longe da Marine, filha de um dos pais franceses mais asquerosos que conhecemos. E neste sujeito colectivo (assim mesmo só para contrariar a jactância brasileira) todos se encaixam.


Para não ferir susceptibilidades apresento uma versão softcore da barbárie. Mas a verdade é que, às vezes, se torna difícil encontrar "aquela" que queremos no meio de 4000...
Ficam, avulsas, algumas outras que servirão de mote ao teclar que vier. Se vier.






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