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A mostrar mensagens de julho, 2015

Países Bálticos-2

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(as espectativas nunca me saíram goradas) O dia de ontem, primeiro dia num país, foi de tal maneira cheio que nos inundou fortemente de imagens e pré-conceitos (ou ausência deles) às dezenas e dezenas de cliques e olhares. Foi um dia riquíssimo numa cidade do Norte da Europa, única premissa que indiscutivelmente tínhamos. Riga é uma cidade muito bonita. Não deve haver quem discorde. A  Art Nova está um pouco por todo o lado mas só hoje é que iremos a um bairro (quarteirão) um pouco mais distante do centro onde estamos. O nosso hotel Boutique Hotel Monte Kristo está situado na parte velha da cidade e por dentro tudo é retro. Nesse bairro iremos ao Museu de Arte Nova, pelo qual a Rosa espera ansiosamente. Os clichés imagéticos não me têm dado descanso e, só ontem, tirei perto de 500 fotos!!! As minhas gazelas, girafas e elefantes namibianos aqui são em muito maior quantidade e não desdenham os atrativos de outros seres, onde quer que eles estejam. Mas, contrariamente às...

Países Bálticos-1

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No aeroporto de Viena/Wien esperamos pela ligação para Riga, numa ala do mesmo agradavelmente sossegada, com free wifi e com o início da limpeza anual como grande objectivo da/de vida. Como as casas que, em cada primavera que chega, alertam para a necessidade de serem arejadas, limpas, purificadas, assim funcionam também as férias de verão para mim. Na minha cabeça. É um relaxante fabuloso (que não dispensa a consulta da bula...), mesmo quando as condições de todo o tipo poderiam indiciar o contrário. Lembro-me da Índia como referência máxima. Se lá voltasse agora talvez o meu viver não fosse tão agredido e eu tivesse podido aproveitar mais aquelas 3 semanas, mais uma no Nepal, aí, budista. E eu gostei muito da Índia! É certo que a psicoterapia anual não é suficiente mas alavanca a vitória dos outros meses e alegrias e tristezas, enfim, toda a paleta de cores que nos habita. Agora esperamos. Logo à  noite apanharemos o táxi para o hotel com um nome enigmático (Monte Kr...

José Pacheco Pereira, único!

"Talvez por isso surjam as perguntas: poderá a Marmeleira ser, um dia, uma espécie de santuário internacional de peregrinação de estudiosos, académicos, estudantes universitários ou simples turistas culturais? Este tesouro pode visitar-se? Pode um amante de livros folhear o primeiro Estudo Sobre a Radioatividade, de Rutherford, de 1913? Pode um historiador militar pesquisar informações no Diário da Guerra da Guiné, em tudo o que teve a ver com logística, manuscrito a lápis por um oficial operacional? Será possível a um enólogo observar os primeiros rótulos de vinhos impressos em Portugal? Ou a um antropólogo escarafunchar a correspondência amorosa entre uma costureira e um empregado de escritório na Lisboa dos anos 1935 a 1943? Não será interdito a um historiador especializado no século XX verificar um arquivo militar com cartas de pedidos e fazer uma história da cunha em Portugal? E não seria útil a um sociólogo observar as milhares de fotos originais de revoltas sociais em tod...