Países Bálticos-1


No aeroporto de Viena/Wien esperamos pela ligação para Riga, numa ala do mesmo agradavelmente sossegada, com free wifi e com o início da limpeza anual como grande objectivo da/de vida.

Como as casas que, em cada primavera que chega, alertam para a necessidade de serem arejadas, limpas, purificadas, assim funcionam também as férias de verão para mim. Na minha cabeça. É um relaxante fabuloso (que não dispensa a consulta da bula...), mesmo quando as condições de todo o tipo poderiam indiciar o contrário. Lembro-me da Índia como referência máxima. Se lá voltasse agora talvez o meu viver não fosse tão agredido e eu tivesse podido aproveitar mais aquelas 3 semanas, mais uma no Nepal, aí, budista. E eu gostei muito da Índia!

É certo que a psicoterapia anual não é suficiente mas alavanca a vitória dos outros meses e alegrias e tristezas, enfim, toda a paleta de cores que nos habita.

Agora esperamos. Logo à  noite apanharemos o táxi para o hotel com um nome enigmático (Monte Kristo), mesmo no centro do centro histórico de um dos três países com muita história. Ou não tivessem havido os Rus e os Vikings por aqui tão perto, muitas vezes, demasiado perto...

Lemos hoje que tem havido cheias (e mortos e desalojados) como não houve nos últimos 40 anos no norte do Vietname, precisamente na área da Baía de Halong, o centro nevrálgico do turismo daquele país, onde estivemos há um ano, precisamente...

Deus é bonzinho e vai velar por nós nas terras do Norte. Ou Ele não fosse quem É.
Baía de Halong, agosto de 2014

 

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