segunda-feira, 22 de junho de 2020

Camboja está caro!

"Quem viajar para o Camboja tem de deixar caução de quase 2700 euros para entrar"

Quando lá estivemos há seis anos, vindos do Vietname, o contraste com o vizinho agigantado era bem visível em tudo. É bem verdade que três semanas de Hanoi a Ho-Chi-Min não se equiparam a 4 dias (e só em Siem Reap para estar nos Templos de Angkor) mas as realidades são bem diferentes. E os percursos e os passados históricos dos últimos 50 anos também.
Um regime de partido único, com a foice e o martelo bem expostos (era o 69° aniversário da proclamação da República do Vietname em 1945) por todo o lado mas com um desenfreado desenvolvimento económico capitalista (carros de luxo "competindo" com bois...), e um regime com alguns partidos, numa aparente democracia em disputa eleitoral mas, mesmo para uma região fulcralmente turística, com pouco dinamismo apercebível e bastantes crianças de pé descalço.
Alguma das minhas fotografias do Camboja, 2014, estão no meu Flickr. Esta aqui (do google) é só para mostrar o sol e as multidões que não tivemos em Angkor. 
Tema para desenvolver mais adiante "Como fugir a multidões de turistas" (embora a pandemia possa vir a ter consequências estruturais, por definir, a médio e longo prazo). 
Há muitos anos, em Santorini, num sítio muito bonito e num dos múltiplos miradores existentes na vila, com um confortável sol azul e uma calma tranquilizadora, pelas oito horas de uma manhã feliz, um repentino vendaval de turistas japoneses (nenhuma ofensa para eles; agora são mais chineses; li que perto de 100 milhões de chineses viajam para onde dantes só podiam na imaginação; qualquer bando de curiosos - muitas vezes não parecendo mais curiosos do que para se colarem aos adereços paisagísticos ou arquitectónicos em biliões de fotografias estáticas e nunca estéticas, invariavelmente para lembrar nos álbuns caseiros ou mentais que estiveram "ali"; afinal, como quase toda a gente, mas com notável excepção acrescida do campeão mundial bárbaro, castelhano e do barulho e confusão insuportáveis!) demoliu tudo. Em segundos. 

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