Karma
Endless knot on Nepalese
temple prayer wheel
No Nepal, há muitos anos atrás, quantas rodas dos templos das orações não vimos e das quais não descortinámos o sentido?
Não, não me encontro rendido às teologias orientais (e às ocidentais ainda menos, sobretudo as monoteístas) da "endless life" e do eterno retorno.
No Nepal não procurei encontrar a espiritualidade que nunca tinha tido e que, provavelmente, nunca sentirei o desejo de procurar.
Mas... o simbolismo da infinitude dos nós/laços ligando as causas e as consequências num ciclo que continuaria infinitamente não deixa de ser interessante. Interesse que desaparece de seguida quando se faz a ligação a um suposto ciclo kármico que consubstanciaria a sucessão de nascimento, morte e renascimento.
O único interesse (?) que tenho em "filosofias esotéricas", como o Budismo, é a não necessidade de intermediários castradores da liberdade de cada indivíduo procurar o seu bem-estar (relativo) e o possível bem-estar colectivo, sem a presença de Deuses que são Diabos ou Diabos que são Deuses, ambos, ou com outros, frutos da criação humana.
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