Para saber mais com quem realmente sabe
Muitas vezes nos afligimos com as incorrecções e erros que vemos, lemos e ouvimos.
Haver erros não é anormal, é mesmo extremamente normal, uma vez que ninguém pode saber tudo e de tudo. É tanto mais impossível quanto é cada vez maior a especialização e complexificação de tudo.
Mas o que acontece, muitas vezes também, é a falta de preparação ou de estudo mínimo sobre aquilo que se escreve ou se pensa. Ou se "acha".
Construir pontes deve ser tudo menos fácil. É preciso saber, conhecer, adaptar, evoluir, estudar. Mas não é muito difícil encontrar "especialistas" na construção e, já agora, manutenção de pontes (O exemplo é propositadamente insidioso porque justamente todo o saber é "uma ponte em construção para outras pontes").
"Especialistas" em Educação são aos milhões, porque todos têm o especial "dom" de ter passado por carteiras e "levado" com todo o tipo de pessoas que aí trabalham. E a maioria tem, ainda!, como seus educandos, frequentadores persistentes e... continuados...da Dita... e em casa!
Não ter vergonha de não saber o que humanamente não é possível saber, duvidar do que parece simples e nada complexo.
(É verdade que um limão é um citrino e é o fruto do limoeiro, se ficarmos por aí. Mas pode ser, se quisermos saber ou acharmos que merece o esforço de querer saber, muito mais que isso, mais do que uma basicidade ao alcance de qualquer um.)
Não achar (o "achismo" é outro "dom" e "método" muito corrente) que o difícil é fácil e está ao alcance de qualquer raciocínio simples, básico e... "evidente"!
O comum "é evidente que..." deixa-me com tremeliques, logo por azar naqueles casos em que não é nada evidente!
Achar, dizer, reproduzir (sem sequer interiorizar que se acabou de dizer uma incorrecção, logo corrigida, mais ou menos cortêsmente, por quem sabe ou pode saber) erros comuns e nem sequer reflectir sobre eles ou, mais fundo, ter a intuição de que pode haver uma dúvida pertinente que um dia poderá despontar nas raízes do nosso cérebro, num dia ou noite incógnita, deixa-me confuso e triste.
Pedante, pode bem ser o que a pessoa que está (?) a ler estas divagações pode pensar sobre mim. Até pode ser bem verdade.
Mas, por favor, não se diga que uma cegonha, linda de morrer, com o seu bico vermelho e com apetite devorador é...um PÁSSARO.
Já agora: é uma ave.
Haver erros não é anormal, é mesmo extremamente normal, uma vez que ninguém pode saber tudo e de tudo. É tanto mais impossível quanto é cada vez maior a especialização e complexificação de tudo.
Mas o que acontece, muitas vezes também, é a falta de preparação ou de estudo mínimo sobre aquilo que se escreve ou se pensa. Ou se "acha".
Construir pontes deve ser tudo menos fácil. É preciso saber, conhecer, adaptar, evoluir, estudar. Mas não é muito difícil encontrar "especialistas" na construção e, já agora, manutenção de pontes (O exemplo é propositadamente insidioso porque justamente todo o saber é "uma ponte em construção para outras pontes").
"Especialistas" em Educação são aos milhões, porque todos têm o especial "dom" de ter passado por carteiras e "levado" com todo o tipo de pessoas que aí trabalham. E a maioria tem, ainda!, como seus educandos, frequentadores persistentes e... continuados...da Dita... e em casa!
Não ter vergonha de não saber o que humanamente não é possível saber, duvidar do que parece simples e nada complexo.
(É verdade que um limão é um citrino e é o fruto do limoeiro, se ficarmos por aí. Mas pode ser, se quisermos saber ou acharmos que merece o esforço de querer saber, muito mais que isso, mais do que uma basicidade ao alcance de qualquer um.)
Não achar (o "achismo" é outro "dom" e "método" muito corrente) que o difícil é fácil e está ao alcance de qualquer raciocínio simples, básico e... "evidente"!
O comum "é evidente que..." deixa-me com tremeliques, logo por azar naqueles casos em que não é nada evidente!
Achar, dizer, reproduzir (sem sequer interiorizar que se acabou de dizer uma incorrecção, logo corrigida, mais ou menos cortêsmente, por quem sabe ou pode saber) erros comuns e nem sequer reflectir sobre eles ou, mais fundo, ter a intuição de que pode haver uma dúvida pertinente que um dia poderá despontar nas raízes do nosso cérebro, num dia ou noite incógnita, deixa-me confuso e triste.
Pedante, pode bem ser o que a pessoa que está (?) a ler estas divagações pode pensar sobre mim. Até pode ser bem verdade.
Mas, por favor, não se diga que uma cegonha, linda de morrer, com o seu bico vermelho e com apetite devorador é...um PÁSSARO.
Já agora: é uma ave.
Comentários
Enviar um comentário