Interiores...

Equilibrar em permanência desequilíbrios per natura instáveis.
Percepcionar as diferenças, valorizá-las e harmonizá-las num composto minimamente coerente.
Rejeitar o unanimismo redutor, criador de monolitismos falsos.
Conquistar a autoridade sem resvalar para o autoritarismo.


Viver em tensão permanente, segundo a segundo, neste jogo de harmonizar o impossível sem soçobrar no caos ou na apatia gerais.


É o que fazemos todos os dias.
Quando olhamos para aqueles pares de olhos que convergem todos nas suas só possíveis divergências.


Numa sala de aula.

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