Os familiares e os amigos do PS

O problema já não é a licenciatura (assunto sobre o qual Henrique Monteiro afirma que foi insistentemente pressionado para não publicar no Expresso), nem as casas mal amanhadas, o Freeport aprovado três dias antes de eleições legislativas, nem nada do muito que se sabe e do que não se soube.
O problema é da família e dos amigos: os primos e os e-mails azarados, a casa da mãe, o assunto do tio e os amigos, ah!, os amigos: uns postos a recato depois de tão magnífico "trabalho" (Fernando Gomes, Maria de Lurdes Rodrigues-FLAD-, etc, etc.), outros em negociatas nas áreas que tutelavam antes quando eram ministros (Pina Moura, Jorge Coelho,etc.) e, cereja no bolo, Armando Vara, Penedos-pai (saiu à força da REN mas...para regressar a director-geral da...EDP!) e Penedos-filho, e até um deputado que rouba dois gravadores depois de uma entrevista de que não gostou. Outro queixa-se de viver com dificuldades, pelo menos ao jantar, uma vez que a cantina da AR não labora à noite.
Por último mesmo, só mesmo esse grande amigo, Hugo Chávez, pérola democrática que brindou o "Xosé" com um discurso de antologia, entre outras tiradas de magnífico recorte, sobre a URSS que afinal não morreu!... E de ter brindado ao sucesso das visitas que acabara de efectuar à Líbia e ao Irão.
Finalmente, após sete desgraçados anos, este infame PS vai ser corrido. Pena que tenha demorado tanto tempo para que tanta gente não se tenha apercebido do cavalheiro que nos saiu na rifa (logo após aquele esplendoroso governo de Santana Lopes, impagável!) e que um António José Seguro seja uma carta fora deste baralho viciado.

Nota: o que se perfila aí já à porta não augura nada de bom. Mas, pelo menos não se diz socialista, fraternal e amigo dos desfavorecidos.