Goa, verão de 2016... -XLII-
A camionagem em Goa é um manancial de informação religiosa: as empresas privadas são maioritariamente cristãs a julgar pelos inúmeros sinais bem expostos e sinalizados.
Existe uma empresa estatal, Kadamba (nome que vem de uns povos que dominaram a região antes das chegada dos portugueses, entre os séculos X e XIV) que vende bilhetes na estação terminal com mesmo nome. Nunca andámos nos seus autocarros com aspecto "normal", por nenhuma razão especial.
Depois vêm os autocarros privados. Não funcionam com bilhetes mas sim por "angariadores" que publicitam o mais que podem os destinos que servem. À frente umas tabuletas já usadas indicam os destinos.
Há imensos e para todas as partes, mesmo para as mais distantes (não esquecer que a área territorial de Goa é pouco maior da do distrito de Leiria mas as condições rodoviárias, a densidade populacional, o clima e as...vacas! não se comparam).
Sem bilhetes, sendo estes incrivelmente baratos (ficámos sem saber com fazem o controlo mas acreditamos que funcionam numa base de confiança tal a genica e o empenho dos "angariadores"...), viajar neles é uma experiência giríssima.
Nesta altura das monções há poucos turistas e, por isso, a nossa presença assídua provoca uma sensação de #alguma intimidade#, dado que parecemos ser menos "arricalhados" que o batalhão principal de turistas que viajam para Goa, muito por causa das praias, dos mojitos, ou, concedamos, também da curiosidade de cada um para esta especificidade asiática ("Única" como escreveu Graham Green em 1964).
Existe uma empresa estatal, Kadamba (nome que vem de uns povos que dominaram a região antes das chegada dos portugueses, entre os séculos X e XIV) que vende bilhetes na estação terminal com mesmo nome. Nunca andámos nos seus autocarros com aspecto "normal", por nenhuma razão especial.
Depois vêm os autocarros privados. Não funcionam com bilhetes mas sim por "angariadores" que publicitam o mais que podem os destinos que servem. À frente umas tabuletas já usadas indicam os destinos.
Há imensos e para todas as partes, mesmo para as mais distantes (não esquecer que a área territorial de Goa é pouco maior da do distrito de Leiria mas as condições rodoviárias, a densidade populacional, o clima e as...vacas! não se comparam).
Sem bilhetes, sendo estes incrivelmente baratos (ficámos sem saber com fazem o controlo mas acreditamos que funcionam numa base de confiança tal a genica e o empenho dos "angariadores"...), viajar neles é uma experiência giríssima.
Nesta altura das monções há poucos turistas e, por isso, a nossa presença assídua provoca uma sensação de #alguma intimidade#, dado que parecemos ser menos "arricalhados" que o batalhão principal de turistas que viajam para Goa, muito por causa das praias, dos mojitos, ou, concedamos, também da curiosidade de cada um para esta especificidade asiática ("Única" como escreveu Graham Green em 1964).
Começo e acabo com o Menino Jesus...
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