Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2020

Felicidade/Happiness (sem ou com y)

Imagem
A fotografia não é minha, para grande desgosto meu, tendo estado no meio de um paraíso com beija-flores a poucos centímetros da minha cara (Costa Rica, "pura vida") e ver os seus olhos, as cores mutantes, o som das asas volteando rapidíssimas... Só faltava tocar com a ponta dos dedos... E tirar boas fotografias (fiquei só com sofríveis)... https://youtu.be/EQZ_BYjfIy8 No link há uma boa viagem por estas maravilhosas aves... 

Nada foi oferecido.

Imagem

John Lewis is dead.

Imagem

Hagia Sophia...

...foi o último dos grandes monumentos que vi, melhor, revi, em Fevereiro deste ano, numa derradeira sortida (sabe-se lá quando se poderá voltar a viajar e como... ), menos de quinze dias antes do lockdown de Março. Já o tinha visto décadas atrás mas os olhos de então não poderiam ser os mesmos. Naquele quase final de século (agosto de 1982), os Turcos de então viam Ataturk como os de agora (a julgar pelas eleições, mais duvidosas ou não... ) já não verão e isso é uma mudança de vulto. A islamização deste país sunita não é uma coisa boa, como nunca foi a religionização de nenhum país, há milénios, há séculos, há décadas.  O Poder e os seus Imperadores (dos Magnuns aos Minimuns... ), a Ganância e o seu Deus Supremo, o Dinheiro, a Prisão Mental e as suas Teologias e a Indiferença formam a parte cancerosa do mundo.  Mas ainda há uma Minoria capaz de remar contra a maré.  Assim a minoria turca o consiga. 

Hagia Sophia... Jorge Almeida Fernandes

TURQUIA Erdogan “reconquista” Hagia Sophia A reconversão da Hagia Sophia em mesquita é uma jogada nacionalista determinada pelas ambições políticas e regionais do Presidente Erdogan. Mas a esplendorosa basílica é muito mais do que um tema de disputa: as suas pedras, os seus pilares e os seus mosaicos encerram a complexidade de 1500 anos da História europeia e turca, das tradições cristãs e islâmicas. Para o historiador Procópio, a sua cúpula não parecia terrena mas suspensa do céu. Jorge Almeida Fernandes   19 de Julho

Aya Sophia... Pacheco Pereira

José Pacheco Pereira, no Público  " Na Aya Sophia não se sai como se entra, não se chamasse à coisa “divina sabedoria”, mas entrar como mesquita não é a mesma coisa que entrar num museu. A divina sabedoria Na Aya Sophia não se sai como se entra, não se chamasse à coisa “divina sabedoria”, mas entrar como mesquita não é a mesma coisa que entrar num museu. Duvido que alguém preste muita atenção ao facto que motiva este artigo: a ameaça do retorno da Aya Sophia  da sua actual função de museu para ser mesquita de novo. (Uso o nome turco, em vez do grego Hagia Sophia, mas como todas as coisas que têm muita história, tem muitos nomes.) É um ataque desnecessário e puramente político a um local dos mais importantes da nossa história comum do Ocidente, incluindo a própria Turquia, e que nada tem de religioso. Na própria história dos locais sagrados do Islão este nunca foi muito relevante. O significado mais forte desta opção é o abandono de uma das decisões fundamentais de Atat...

No UK, o futuro que nos espera?

Imagem
The Observer ‘It was like a bomb had hit an off-licence’: rise in wild camping hits beauty spots Campsites in popular areas are close to capacity, so holidaymakers pitch tents without permission on public or private land Ler aqui

A Obra ao Negro/ L' oeuvre au noir

Imagem
O que leio neste momento, uma escrita sublime de uma autora de outro livro extraordinário, "Memórias de Adriano", esse, o meu preferido dos livros de autores estrangeiros.  Só se podem comparar arquitecturas, estéticas e perfumes que sejam comparáveis mas, há poucos dias, rejetei "A noite e o riso" de N. Bragança. Todo o seu universo, a imagética, o estilo me repeliram. Exactamente o contrário do que sinto ao ler esta escritora belga. 

Fala quem sabe, MEC.

"Os países pequenos que tiveram impérios têm uma coisa grande: a dificuldade em ver-se como são. A Inglaterra é um país pequeno que compensa essa pequenez com a mania das grandezas." Fala quem sabe, Miguel Esteves Cardoso. 

MEO e NOS, o que se passa?

MEO horribilus NOS  horrubilis Não conto agora o inacreditável processo por que estamos a passar, até porque o caso pessoal não interessa. O que farei mais tarde será um alerta para os péssimos desfuncionamentos de quem tem a faca e o queijo na mão e actua em cartel, não de Medellin, mas de Zainal, Granadeiro, Mexia, Salgado, Sócrates, Pinho, Proença de Carvalho, Oliveira e Costa, Duarte Lima, Berardo, Isaltino, Carlos Costa, Vítor Constâncio (até tu, Brutus, não viste nada?), Cavaco, Mário Lino e quase todos os outros membros dos Conselhos de Administração de empresas públicas e privadas. São os outros todos iguais? Não, claro que há gente honesta. Mas talvez não seja muita (Eanes, Sampaio, Bagão Félix, Marcelo e mais alguns) (Mas a lista dos outros está em manutenção e em lista de muita espera ...)
Imagem
Roger Casement, aqui Personagem principal do romance "O Sonho do Celta" "de Mario Vargas Llosa, que estou a acabar.

As belas 12 praias da costa de Torres Vedras

Aqui

Dante, Dantes...

Imagem
               " i ciarem a sua ansiada subida. Cada um dos sete círculos correspondem a um dos  Sete pecados capitais , na seguinte ordem:  Orgulho ,  Inveja ,  Ira ,  Preguiça ,  Avareza  junto ao Pródigo,  Gula  e  Luxúria . Os Avarentos e Pródigos estão juntos no mesmo círculo, pois são os dois extremos, onde o avarento super valoriza o dinheiro e o Pródigo o desperdiça." Dante Se o Pródigo não o desperdiça não há Gula que não se enfarte mas daí ao Orgulho se invejar da Luxúria vai o passo de uma Ira. A Preguiça de ser avaro é a condição de se matar o egoísmo. 

As minhas circunstâncias... Alguns dos espantos meus...

  "A  Parábola das Dez Virgens , também conhecida como  Parábola das Virgens Néscias , é uma das mais conhecidas  parábolas de Jesus . No entanto, ela aparece em apenas um dos  evangelhos canónicos . De acordo com o  Mateus 25:1-13 , as cinco  virgens  que estão preparadas para a chegada do  noivo  são recompensadas, ​​enquanto que as cinco que não estão são excluídas do seu banquete de casamento. A parábola tem um tema claramente  escatológico : estar preparado para o  Juízo Final .  Foi uma das parábolas mais populares na  Idade Média , com enorme influência sobre a  arte gótica , a  escultura  e a  arquitetura  de  catedrais  alemãs e francesas." Na minha bronquite aguda e na minha javalite encefálica, não consigo ver beleza nestas parábolas reproduzidas décadas depois de terem sido (?) proferidas.  Mas também por isso é que sou bronco e porco.  E céptico. Mu...

Basta de psicologismos!

Enough of the psychobabble. Racism is not something to fix with therapy Kenan Malik THE GUARDIAN 

Racism. Racismo. Racisme. Rassismus

Imagem
No The Guardian , hoje

Hagia/Aya Sophia

" Tribunal turco dá luz verde a transformação de Hagia Sophia em mesquita Actualmente um museu, Hagia Sophia (Santa Sofia) já foi uma catedral bizantina e uma mesquita otomana. O seu estatuto neutro era visto como símbolo do secularismo da Turquia."  Aqui, no Público Por duas vezes em visitas demoradas e muito distanciadas temporalmente, temo que seja mais um dos sinais dos tempos vertiginosos.  O que Mustafá Kemal Ataturk conseguiu erigir com vontade férrea e visão moderna pode estar a ruir, uma vezes parecendo menos rápidas, outras mais simbólicas, ou bem mais do que isso.  Como parece ser o caso.

BENFICA

Benfica. E se não merecem ser campeões, se não é possível ganhar jogos a adversários de nível inferior (pelo menos na comparação directa entre orçamentos e salários), se se esforçam (e é claro que se esforçam! Quem é que quer perder? Masoquistas?!) mas não conseguem o objectivo mínimo que é  de, em cada jogo, marcar sempre mais um golo do que o oponente, não merecem ser campeões ganhadores. É triste pa ra nós mas quem é responsável assume se os objectivos foram atingidos ou se ainda podem ser alcançados.  Não façamos como a tribo do norte para quem o "inimigo" é sempre culpado de algo quando perdem, sempre que perdem.  Pelos vistos, para o ano há mais. Paciência. 

Rui Tavares na mouche de Rita Rato

Imagem
Está lá tudo no escrito de Rui Tavares: Cultura-Ípsilo Rui Tavares OPINIÃO O único problema de Rita Rato É de Rita Rato que é preciso perceber de uma vez por todas se nega ou reconhece a realidade histórica do Gulag como repressão em massa de milhões de seres humanos, se a condena ou não, e se se arrepende ou não das suas declarações passadas sobre o assunto. 10 de Julho de 2020, 10:00 Partilhar notícia Partilhar no Twitt Partilhar no WhatsApp Partilhar no Messenge CONTEÚDO EXCLUSIVO Não, caros colegas historiadores, o problema com Rita Rato ter vencido o processo de recrutamento  para dirigir o Museu do Aljube  não é ela não ser historiadora nem museóloga. O que não falta por aí são excelentes diretores de museu, programadores culturais e gestores públicos que não são uma coisa nem a outra. Pode haver vantagem em ter um museu dirigido por quem tenha investigado o tema — que, já agora, não tem de ser forçosamente de história contem...

Heráclito nasceu em Éfeso (II)

Imagem
Voltando a Éfeso , ainda não tínhamos ido às montanhas brancas de Pamukkale e às suas piscinas carbonadas. A Capadócia bem mais distante esperava, sossegada. (Ao que parece, bem menos nestes anos antes da pandemia) Lembro-me do Cavalo de Tróia, cavalo de madeira real e o "verdadeiro" para quem quisesse acreditar,  e quase toda a gente precisa de acreditar, seja numa madeira imputrescível, seja na magia dos pães, peixes ou águas impenetráveis (No Mar Morto - o mergulho mais abacalhauzado que tive! - a imaginação aditada ao sal radical pôde fazer maravilhas e... "milagres"...). A que não subimos por pudor (remexer nas entranhas...), medo (e se as térmitas o tivessem armadilhado?...) e proibição (não sei como se diz em turco "tenham juízo"...). Mas tudo na Via que levava ao tesouro de Éfeso, o Teatro,  que outrora teria acolhido 25 mil pessoas, era real: E o êxtase face à obra humana só era comparável ao êxtase face à maravilha daquelas mon...

As minhas circunstâncias... José Gomes Ferreira

Imagem
José Gomes Ferreira. Aqui Aprendi com ele, nas muitas circunstâncias em que o li e reli, a brincar com a leveza das palavras, índias dos seus segredos, lapidares na sua transparência. "O mundo dos Outros" foi meu viajante assíduo. Já não o leio hoje como o lia aos 25 anos ( nenhum livro se relê da mesma maneira) mas encantou-me mais do que o José Cardoso Pires. Grandes escritores, com mais relevo talvez o segundo, com estilos bem vincados.

Alemanha: aprender com quem é melhor

"G ermany’s culture of dual educational and vocational training programmes has never been short of admirers, including British education secretaries of the present and the past, the Chinese communist party and the daughter of the current US president.  Its advantages are hard to ignore: around half of each year group in Germany do not go on to complete a university degree bbut a three-year apprenticeship with a company, of which they spent about 50% learning “on the job” and 50% at a vocational training school. The 325 recognised dual training occupations are wide-ranging, including carers for the elderly, bakers, booksellers, architectural draughtsmen or bow makers. Through the mix of practical and theory-based learning, trainees acquire skills that tend to be well matched to the needs of employers and can be plugged into businesses with relative ease: before the onset of the Covid-19 pandemic, youth unemployment in Germany hit a  record low of 5.6% ." The Guardian ...

As minhas circunstâncias... Jethro Tull

Imagem
Thick As A Brick (1972) "After Aqualung, I felt we had to take a big step forward. Many writers wrote about Aqualung as a concept album, and I kept saying, ‘Maybe two or three songs in the same area, but not a concept.’ In the wake of all of that, I thought, ‘Right, let’s show them what a concept album is,’ and it seemed like an amusing idea to go down that route in this Pythonesque way and to try to use surreal humour. It clicked in America, which was a surprise, and it was our first real foray in that sort of theatrical presentation.” Ian Anderson,  JETHRO TUL O que eu ouvi este disco! 

Aljube, Pide e Fascismos de Todas as Cores

Imagem
Na questão do Museu do Aljube, nada mais a propósito por quem ocupa a vida a estudar o "nosso" fascismo mas não é revisionista das Histórias dos Fascismos de Todas as Cores.  Irene Pimentel, com quem aprendo sempre.