Heráclito nasceu em Éfeso (II)
Voltando a Éfeso
Lembro-me do Cavalo de Tróia, cavalo de madeira real e o "verdadeiro" para quem quisesse acreditar,
e quase toda a gente precisa de acreditar, seja numa madeira imputrescível, seja na magia dos pães, peixes ou águas impenetráveis
(No Mar Morto - o mergulho mais abacalhauzado que tive! - a imaginação aditada ao sal radical pôde fazer maravilhas e... "milagres"...).
A que não subimos por pudor (remexer nas entranhas...), medo (e se as térmitas o tivessem armadilhado?...) e proibição (não sei como se diz em turco "tenham juízo"...).
Mas tudo na Via que levava ao tesouro de Éfeso, o Teatro,
que outrora teria acolhido 25 mil pessoas, era real:
E o êxtase face à obra humana só era comparável ao êxtase face à maravilha daquelas montanhas brancas, erigidas tectonicamente em socalcos de água morna, onde nos banhámos. Longe da beleza dos socalcos verdes do arroz vietnamita mas imensamente intrínseco naquela beleza incomum.
Era um final de tarde em Pamukkale
e existiu uma nirvanazinha portátil em cada um de nós.
{As fotografias não são minhas. Em 1982 não havia máquinas fotográficas digitais. Tenho várias analógicas, algumas bem bonitas e que um dia destes passarei para digital...}
(continua)
(Ao que parece, bem menos nestes anos antes da pandemia), ainda não tínhamos ido às montanhas brancas de Pamukkale e às suas piscinas carbonadas. A Capadócia bem mais distante esperava, sossegada.
Lembro-me do Cavalo de Tróia, cavalo de madeira real e o "verdadeiro" para quem quisesse acreditar,
A que não subimos por pudor (remexer nas entranhas...), medo (e se as térmitas o tivessem armadilhado?...) e proibição (não sei como se diz em turco "tenham juízo"...).
Mas tudo na Via que levava ao tesouro de Éfeso, o Teatro,
E o êxtase face à obra humana só era comparável ao êxtase face à maravilha daquelas montanhas brancas, erigidas tectonicamente em socalcos de água morna, onde nos banhámos. Longe da beleza dos socalcos verdes do arroz vietnamita mas imensamente intrínseco naquela beleza incomum.
Era um final de tarde em Pamukkale
e existiu uma nirvanazinha portátil em cada um de nós.
{As fotografias não são minhas. Em 1982 não havia máquinas fotográficas digitais. Tenho várias analógicas, algumas bem bonitas e que um dia destes passarei para digital...}
(continua)
Comentários
Enviar um comentário