Em 1956 Budapest foi brutalmente invadida e devastada porque multidões de agentes da CIA imperialista ofendiam e violentavam a construção, tão recente, do paraíso finalmente terreno. Já tinha havido algo perturbador na Checoslováquia em 1948. E a construção do inqualificável Muro a dividir Berlin. Em 1961 . E a crise de Cuba em 1962 . Mas, lá está, o imperialismo americano voltava à carga e, desta vez, ainda com mais numerosos e felizes participantes, era novamente esmagado, nas ruas, pela amizade dos eternamente adorados vizinhos soviéticos, que tinham sido chamados e, a um amigo, nada se recusa. Era 1968 . E em Praga. Grande ironia, mas fantástica, havia outro vulcão social e político a centenas de quilómetros dali, o capitalismo estrebuchava nas ruas e nas margens do Sena. Era 1968 . E em Paris. E havia ditaduras ferozes em muitos lados, Argentina, Brasil, Espanha, Portugal, Grécia, Paraguai, entre outras. O Chile ganhou, ao que parece, a Palma de Ouro da ignomínia. Em 1973 ...