Champions, SNS, Scolari e o Foleirismo Português
"Mas daí a classificar o feito como “irrepetível, é uma vez na vida”, como o fez um sobreexcitado Marcelo, ou uma espécie de “prémio ao SNS”, como disse António Costa, é ir um bocadinho para fora de pé."
Ana Sá Lopes
Público
É por esta e muitas outras (bandeirinhas às janelas, (ch)orar pela selecção, a grande gesta lusitana ((ler Oliveira Martins a descrever a acção de Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque, Duarte Pacheco, Cabral e outros, literalmente no caminho para/e na Índia, é de arrepiar e estarrecer!...)), somos os melhores, o fado e a grande alma lusitana, demos novos mundos ao mundo, o Céu escolheu-nos em Fátima, nha, nha,nha) que eu me sinto muito pouco nacionalista e orgulhoso (fomos um povo "escolhido" como os que se acham diferentes e que foram "eleitos" pelo sr. Judah?).
Este choradinho é insuportável. Os "outros" também têm? E depois? A vaidade espanhola, o chauvinismo francês, a superioridade inglesa, a soberba norte-americana, o deusismo brasileiro, etc.?
Tudo lenha da entranhada ideia de que as nossas casas são, sem dúvida, as melhores do mundo porque... são nossas.
Que severa burrice! Ou, tolerantemente, "está bem, abelha!".
"A informação que tivemos hoje é que o Dr. Fábio Koff teve uma melhora. As nossas orações para Nossa Senhora do Caravaggio por ele também estão surtindo efeito através dos médicos. Esperamos que as notícias sigam boas para que possamos, logo logo, ter ele ao nosso lado para convivermos com esta pessoa maravilhosa", disse Scolari ao fim de sua entrevista. "
Ana Sá Lopes
Público
É por esta e muitas outras (bandeirinhas às janelas, (ch)orar pela selecção, a grande gesta lusitana ((ler Oliveira Martins a descrever a acção de Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque, Duarte Pacheco, Cabral e outros, literalmente no caminho para/e na Índia, é de arrepiar e estarrecer!...)), somos os melhores, o fado e a grande alma lusitana, demos novos mundos ao mundo, o Céu escolheu-nos em Fátima, nha, nha,nha) que eu me sinto muito pouco nacionalista e orgulhoso (fomos um povo "escolhido" como os que se acham diferentes e que foram "eleitos" pelo sr. Judah?).
Este choradinho é insuportável. Os "outros" também têm? E depois? A vaidade espanhola, o chauvinismo francês, a superioridade inglesa, a soberba norte-americana, o deusismo brasileiro, etc.?
Tudo lenha da entranhada ideia de que as nossas casas são, sem dúvida, as melhores do mundo porque... são nossas.
Que severa burrice! Ou, tolerantemente, "está bem, abelha!".
"Sorriso maldoso do inspector. Óculos escuros é com ele, mas em tecnicolor polaroid. No entanto faz-se desentendido; pensa: Está bem, abelha. E recosta-se na cadeira. Tem a ordem de captura à mão de assinar mas quer ouvir primeiro, saber opiniões. Opiniões? Elias não há meio de entender por que diabo aparece o mangas da secretaria metido naqueles expedientes. Conselheiro chamado de aflição para os devidos efeitos?» (Balada da Praia dos Cães, José Cardoso Pires. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2010, 17.ª ed., p. 136).
"Tradução": vai à....!
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